Blog do Curso de Medicina da Universidade Estadual de Maringá para a discussão de temas de Educação Médica, Educação das Profissões da Saúde e áreas correlatas. Blog of University of Maringá Medical School for the discussion of issues of Medical Education, Health Professions Education and related areas.
quarta-feira, 23 de julho de 2014
Profissão médica
Vale a pena ser Médico
( Homenagem que presto a este grande ser humano que foi Rubem Alves )
1933 - 2014
Clique aqui para ler um pouco sobre este grande brasileiro
segunda-feira, 21 de julho de 2014
Traditional Medicine
Aldeia Indígena de Piaçaguera, em Peruíbe - litoral paulista, lança Cartilha que visa Resgatar a Medicina Tradicional Tupi Guarani
Dra. Elizabeth Cristina Garcia de Carvalho
Assim como brancos e negros, os índios também estão perdendo o conhecimento dos mais velhos em relação as plantas medicinais, mas felizmente ainda tem iniciativas que estão resgatando estes conhecimentos. No dia 11 de junho em Peruíbe, no litoral paulista, foi lançado na aldeia indígena Piaçaguera, uma cartilha: “Folhas e Raízes - Resgatando a Medicina Tradicional Tupi Guarani".
A
ideia surgiu quando uma criança teve dor de barriga na escola indígena e
eles não tinham remédios para aliviar a dor. Os professores, a
princípio, ficaram sem saber o que fazer, mas depois lembraram que a
planta "nhimbogwé regwá" (macelinha), era usada antigamente para este
fim, então fizeram um chá e a criança melhorou. A partir deste fato, os
professores Luan Elisio Apyka e Dhevan Pacheco tiveram a iniciativa de
procurar os Anciãos da tribo e o Pajé, para que eles ensinassem as
crianças e os professores sobre o uso das plantas da medicina
tradicional indígena.
Os alunos se sentiram muito valorizados com a presença dos Anciãos na escola transmitindo seus conhecimentos e logo perceberam a profunda importância daquilo tudo que estava acontecendo, além disso, se deram conta de como é importante que eles próprios, futuramente, possam dar continuidade à transmissão desta sabedoria para as futuras gerações. A partir de então, Anciãos, professores e crianças foram juntos para a mata, em busca de conhecer o habitat destas plantas, aprendendo no próprio local a reconhecer, como colher e como utilizar cada uma delas.
Com a ajuda da Comissão Pro-Índio de São Paulo e apoio das Secretarias de Educação do município e do estado, parte este trabalho foi concretizado numa cartilha, que será distribuída a todas as aldeias da região e outras.
Os alunos se sentiram muito valorizados com a presença dos Anciãos na escola transmitindo seus conhecimentos e logo perceberam a profunda importância daquilo tudo que estava acontecendo, além disso, se deram conta de como é importante que eles próprios, futuramente, possam dar continuidade à transmissão desta sabedoria para as futuras gerações. A partir de então, Anciãos, professores e crianças foram juntos para a mata, em busca de conhecer o habitat destas plantas, aprendendo no próprio local a reconhecer, como colher e como utilizar cada uma delas.
Com a ajuda da Comissão Pro-Índio de São Paulo e apoio das Secretarias de Educação do município e do estado, parte este trabalho foi concretizado numa cartilha, que será distribuída a todas as aldeias da região e outras.
Na ocasião do lançamento, compôs-se uma mesa com os professores e representantes de várias entidades, e os alunos da escola deram início a uma apresentação de cânticos e danças ritmados por instrumentos tradicionais como a flauta, o chocalho, tambores e violões, transformando tudo em algo muito além de uma simples apresentação, mas num verdadeiro ritual de agradecimento. Em seguida, presenciamos diversas manifestações feitas pelos representantes das Secretarias de Educação do Estado e Município, da Comissão Pró-Índio, FUNAI, dos próprios Anciãos, bem como da diretora e professores da escola, culminado num delicioso almoço tradicional, seguindo tarde adentro com cânticos e danças circulares, que encantou a todos com uma alegria revigorante!
Através do site www.cpisp.org.br, os interessados podem adquirir esta cartilha escrita em português e em Tupi Guarani, promovendo também um estímulo ao resgate da língua.
*Drª
Elizabeth Cristina Garcia de Carvalho, é Homeopata e Fitoterapeuta. Ao
longo dos anos, como médica do Programa Saúde da Família, vem se
dedicando ao desenvolvimento e incentivo de projetos voltados para o
cultivo, manejo e utilização de plantas medicinais junto a comunidades,
em diversos municípios nos estados do Rio de Janeiro, Minas e São Paulo.
EcoMedicina
domingo, 20 de julho de 2014
Educational games
Game-based Social Skills Assessments: Making the Play for Better Emotional Health
Gamification and Social Skills Development can Work Hand in Hand to Improve Emotional Well Being and Outcomes
by Melissa DeRosier
Educators and parents are now seeing that games—long thought to be a waste of kids’ time—can be powerful learning tools.
Games show promise in improving students’ problem solving skills, learning motivation and engagement, and their test scores.
They are also well-suited for assessments, as demonstrated in the 2010
National Education Technology Plan where U.S. Secretary of Education
Arne Duncan called for more research about how “assessment technologies,
such as simulations, collaborative environments, virtual worlds, games,
and cognitive tutors, can be used to engage and motivate learners while
assessing complex skills.”
Although games have been used mainly for learning and assessment in
the core academic subjects, they hold significant promise for other
areas, such as social skills.
Long-Term Effects of Positive Peer Relationships
Social skills assessments (SSA) identify children’s social skills
strengths and deficits, enabling teachers, counselors, and other
providers to address areas of weakness through social skills training.
Through social skills training, children can learn to build positive
relationships with their peers, which helps increase children’s grades,
test scores, and self-esteem, as well as improve their physical and
mental health.
In contrast, the effects of poor social skills are staggering. Children with poor social skills are more likely to:
- Bully others or be bullied
- Perform poorly academically
- Have more absences from school
- Drop out of school
- Have lifelong mental and physical health issues
- Become sexually promiscuous
- Engage in criminal behavior
- Commit suicide
- Have unstable relationships
Limitations of Traditional Social Skills Assessments
Effective SSA do three things:
- Identify children who have social skill deficits and would benefit from social skills training.
- Monitor their progress throughout the training and decide if any changes should be made to better address the child’s needs.
- Determine if the child’s social skills improved at the end of the training, and if not, what the next steps should be.
Assessments during and after the training are important,
since it may take months or longer for positive changes in children’s
social skills to translate into improvements in peer relations, mental
health, and academics.
SSA are only as good as the data they collect, and no traditional data collection method exists that provides high quality data and is time- and cost-effective.
For example, behavioral rating scales, the most popular data
collection method, rely on self-report by children and observations by
teachers. Behavioral rating scales are quick and cheap to administer and
have low training requirements, which is beneficial for time-pressed
teachers and money-strapped schools.
However, the data they provide is limited. The scales are not
engaging to children, so children have low motivation to provide
thoughtful, honest responses or to respond at all, which would affect
the quality and accuracy of the data. Children may pick the answer that
is most socially appropriate regardless if it reflects the child’s true
behavior. Observer bias also plays a role as teachers may let their
opinion of the child influence how they assess the child’s behavior, and
children may behave differently when teachers are around compared to
when they are with their peers, so the teacher would not be able to
assess the child’s social skills accurately.
The Promise of Game-based Social Skills Assessments
This is where game-based SSA come in. Game-based SSA allow data
collection that is time- and cost-efficient because teachers need
minimal training to administer the assessments, and it can be
administered to many children at once. And because games are capable of
tracking changes in a child’s behavior over time, they can be used for
progress monitoring and evaluation.
Game-based SSA are engaging to children, which helps make the data
more reliable and accurate. They can also simulate common social
situations, allowing a teacher to see how a child will react in a
specific situation that the teacher may not have observed the child in,
such as witnessing bullying or dealing with a peer who is upset.
Moreover, game-based SSA can incorporate “stealth assessment”—that
is, the game collects data without the child realizing it. Children
don’t change their behavior when they’re unaware they’re being assessed,
making the data more accurate, and the child is focused on the
situation, which provides a better approximation of how he or she would
behave in a similar real-world situation.
Stealth assessment also uses information about children’s actual
behaviors to manipulate facets of the game to assess children at
different levels, responding to each child’s unique strengths and
weaknesses and getting a better picture of the child’s social skills.
Examples of stealth assessment include the number of times a particular
object or character is clicked on, amount of time before a specific
action is taken, and the order of actions during problem solving.
Game-based Social Skills Assessments Considerations and Best Practices
From our own research developing a game-based SSA, Zoo U, we’ve
unlocked some important considerations and best practices in creating an
effective game-based SSA.
First, it’s important to consult relevant research to decide which
social skills to target and how to define them. A well-designed
game-based SSA should rely heavily on subject matter experts—experts in
child social development, education, child mental and behavioral
health—to develop the content and scoring procedures that form the
foundation of the virtual SSA environment.
Setting is important when designing a game-based SSA. We chose a
virtual school-like world where children learn to be zookeepers. We
selected this setting because it’s similar, but not identical, to a real
school, so it allowed us to present virtual social situations analogous
to common elementary school experiences. A setting too similar to real
school life may have been boring for children, and some children may
have actually experienced the social situations in real life, which
would bias how they interacted with the software in ways we couldn’t
know.
In SSA, skills are measured based on the child’s in-game choices and
responses. Even though a section of the game may target specific social
skills, each section should incorporate multiple skills, because in real
life social interactions are complex and social skills are used
concurrently. Response options should make the right answer difficult to
figure out. For example, the game could present several options with
all responses being more or less correct, with differing levels of
appropriateness.
Game-based SSA should provide scenarios similar to real-life
situations that children encounter, and like the real world, the choices
that the child makes should influence how others in the scene respond
and what subsequent options are available. Games can score the sequence
itself, in addition to each individual menu choice.
The game should generate assessment reports based on the child’s
choices, which tell the teacher how the child compares to his or her
peers in the classroom and the country. A well-designed report can also
inform teachers when a child may be gaming the system or not trying his
or her best as indicated by clicking through dialogue without listening
to it, clicking around too much, and picking answers at random.
While encouraged in popular entertainment games, these behaviors
produce inaccurate data for assessing social skills. Game-based SSA
should include accuracy checks to catch this behavior, generate warnings
when this happens, and provide teachers with recommendations on how to
proceed with the child. It is critical to design a game-based SSA so
that the assessment and gameplay are not at odds with each other.
Choosing a Game for Assessment
Make sure that any game you employ for a SSA is based in solid
research that demonstrates its validity and reliability. You must hold
games to the same accuracy standards as any other SSA approach or you’ll
be collecting data that undermines your social skills training goals. A
cheaper or flashier game without this research base may look good, but
if it results in a failed social skills training, you’ll have to
implement another training to make up for it. You will then be spending
more time and money than if you had opted for a research-based game from
the start.
* Melissa DeRosier, Ph.D., is the founder and CEO of 3C Institute,
a research and development company that develops social-emotional
learning products for children, adolescents, and parents for use in
schools, clinics, and community agencies, and partners with outside
organizations to develop customized web-based applications for their
programs and research. The company’s products, including the
recently-released book, Social Skills Assessment through Games: The New Best Practice, can be found at 3C Marketplace.
3D-Models for Anatomy
Australian University 3D-prints body parts for med schools
The zombie apocalypse
isn’t the only factor driving up the demand for dead bodies. More
medical students + people living longer = fewer cadavers for scientific
research and medical education.
But Monash University in Australia has a solution: 3D-print the body parts.
Earlier this week, the university announced
the availability of the first commercially available kit with
3D-printed anatomical body parts for medical education and training. The
3D Printed Anatomy Series, for which the school is seeking commercial
partners, has no human tissue, but does feature such popular human
components as limbs, chest, abdomen, head and neck.
“Many medical schools report either a shortage of cadavers, or find
their handling and storage too expensive as a result of strict
regulations governing where cadavers can be dissected,” said Professor
Paul McMenamin in a statement. He’s Director of the University’s Centre
for Human Anatomy Education, and the related research has been published
in the journal Anatomical Sciences Education.
Any venture capitalist reading this will recognize that cadavers are
an aging market solution, so to speak, that is dying for a shakeup. They
are not only hard to find, but they’re expensive and smell funny
because of embalming.
“Some people don’t feel that comfortable working with them,” McMenamin said.
The Anatomy Series’ value prop also includes the laudable fact that
people don’t have to die so that medical students can learn. “Our 3D
printed series can be produced quickly and easily,” he noted — plus they
don’t deteriorate.
[Creepy goth editor's note: Real cadavers are still needed for
forensics research, i.e., figuring out how long bodies take to decompose
in all kinds of scenarios (underwater, in a forest, etc.) to determine
approximate time of death in criminal cases.]
But the Monash body parts still need to start with an actual, you know, body.
First, real body parts are scanned with a CT or surface laser scanner
to get the 3D model. Then the part is recreated layer by layer, in
color, using a plaster-like power or a plastic.
However, if the same venture capitalist is still reading this, be
aware that, as with the do-it-yourself kit provided by Mother Nature,
giving birth to human anatomy by 3D means is a skill that can easily be
replicated.
The Thingiverse 3D marketplace,
for instance, is already showcasing a collection of 3D models of body
parts, including a human hand skeleton, an ear, and what someone
accurately describes as “my customized ass.”
This means that, at some point, any competent medical school may be
able to simply print the body parts it needs. So much for Monash’s
first-mover advantage.
The other drawback to the Monash solution is that the use cases for
discrete body parts, provided without body tissue, do not include
dissection.
But that’s only a bump in the road toward body-ordering. A year ago, for instance, Popular Science featured
body parts — with tissue — that scientists can already 3D print with
human cells, including ears, kidneys, blood vessels, and skin grafts.
A full body reproduced with 3D printing for dissection would be a
monumental undertaking. Until that day arrives, one assumes
virtual/augmented reality could help fill in the missing pieces.
The seller’s market for dead bodies is, at last, coming to an end.
terça-feira, 15 de julho de 2014
Metaphors in Medicine
The Whimsical Way Medical Students Learn About The Body
We already knew doctors have strong stomachs. We just didn't know how strong.
It turns out that medical education has a long and rich history of using food metaphors
to describe body parts, diseases, symptoms, and everything else that
students have to memorize. For instance, pus from a liver abscess looks a
lot like anchovy sauce, and a particularly aggressive form of lung
cancer is called "oat cell carcinoma" for its appearance under the
microscope.
Dr. Ritu Lakhtakia, M.D., Ph.D., head of the
Department of Pathology at the College of Medicine at Sultan Qaboos
University, compiled these medical-foodie terms in a recently published
article for the journal Medical Humanities
in an effort to preserve a dying tradition. Because she herself was
once a med student, toiling away to memorize facts and pictures,
Lakhtakia has fond memories about how culinary imagery made study time a
bit more fun.
"They make memorization of difficult facts child's
play," said Lakhtakia about food metaphors in an email to the Huffington
Post. "They also introduce medical graduates across the world to
cuisines they are unfamiliar with."
For instance, one of the tell-tale symptoms of von Recklinghausen’s disease are cafe au lait
marks on the skin. Certain fungal skin infections produce skin scrapes
that look like spaghetti and meatballs under a microscope.
Unfortunately,
said Lakhtakia, the tradition is dying away in favor of what she called
"more direct (and less picturesque)" language. The metaphors are also
becoming unnecessary because of technological advancement. Take, for
example, the task of estimating tumor size.
"Long before scale
measurements came into vogue, a three-dimensional estimate of the size
of tumors could be easily documented by being compared with peanuts or
walnuts (if larger, lemons or oranges come in handy for sizing!),"
Lakhtakia wrote in the article.
Lakhtakia is not sure why food
metaphors are so prevalent in medicine, but she guesses that the
universality of food gave teachers a common base with students from
which to explain difficult medical concepts. And of course, there is
another reason: doctors and researchers eat while working.
"A part
of this curious tradition may owe its origins to practising physicians
and researchers catching up on their meals in clinical side rooms or
operating theatre offices, or with an inevitably cold platter eaten with
eyes glued to a microscope," she wrote in her article. "It is a wonder
that, in the midst of the smells and sights of human affliction, a
physician has the stomach to think of food at all!"
A wonder indeed. In honor of this quirky, stomach-churning medical tradition, Huffington Post's own Alissa Scheller
whimsically illustrated just a few of the metaphors Lakhtakia included
in her articles. Be warned: links to the real thing are included in each
caption, so click or tap at your own peril!
"An apple shape versus a pear shape contrasts the habitus depending on the predominant fat distribution on the body." - Dr. Ritu Lakhtakia, Medical Humanities.
"The biconcavity of the red blood cell easily evokes craving for a doughnut." - Dr. Ritu Lakhtakia, Medical Humanities.
"Rather dramatic and visible reddish-purple birthmarks (vascular anomalies) on the skin are colloquially called port wine stain." - Dr. Ritu Lakhtakia, Medical Humanities.
"The delightful high that a bar of chocolate promises is negated by its likeness to chocolate cyst of the ovary, an endometriotic cyst containing dark-brown fluid from repeated cycles of endometrial proliferation and shedding with haemorrhage." - Dr. Ritu Lakhtakia, Medical Humanities.
"The pout displayed by the rheumatic mitral valve, with its narrowed opening, thickened lips and commissural fusion is mirrored in a fish mouth." - Dr. Ritu Lakhtakia, Medical Humanities.
"First-year medical students are inevitably taught that the kidney is bean shaped (lovers of red meat may conversely call the bean kidney-shaped)" - Dr. Ritu Lakhtakia, Medical Humanities.
segunda-feira, 14 de julho de 2014
Diretrizes curriculares
CFM contesta novas diretrizes curriculares de medicina
Pelas regras, as escolas de medicina terão até dezembro de 2018 para implementar as mudanças
O
Conselho Federal de Medicina (CFM) contesta as mudanças e a maneira
como foram determinadas as novas diretrizes
curriculares em medicina. Mauro Luiz de Britto Ribeiro,
conselheiro representante do Mato Grosso do Sul no CFM, chama
atenção que as diretrizes de 2001 foram discutidas
durante 10 anos e que as novas mudanças foram
elaboradas ao longo de seis meses. “Foi uma discussão
feita às pressas e sem debate com profundidade necessária
com as entidades médicas, academias e a sociedade. É
preciso entender que a má formação
dos médicos na atualidade decorre da abertura
indiscriminada de escolas, muitas delas sem a menor condição
de funcionamento. Não é com novas diretrizes que estes
problemas e deficiências serão solucionados”.
As novas diretrizes curriculares nacionais dos cursos de medicina entraram em vigor nesta semana (23/06), com a publicação da Resolução 3/2014 no Diário Oficial da União (DOU). Pelas regras, as escolas de medicina terão até dezembro de 2018 para implementar as mudanças. No entanto, nas turmas abertas a partir de então, o novo currículo terá um ano para ser implementado.
Para o conselheiro não existe estrutura física hospitalar e de preceptora para criação de 12 mil novas vagas de graduação e, por consequência, de residência médica no Brasil. “Observamos que faltam critérios para que essas escolas funcionem. O que já encontramos são estruturas limitadas, sem laboratórios, hospitais de ensino e professores capacitados (especialistas, mestres e doutores)”, disse.
As novas diretrizes curriculares nacionais dos cursos de medicina entraram em vigor nesta semana (23/06), com a publicação da Resolução 3/2014 no Diário Oficial da União (DOU). Pelas regras, as escolas de medicina terão até dezembro de 2018 para implementar as mudanças. No entanto, nas turmas abertas a partir de então, o novo currículo terá um ano para ser implementado.
Para o conselheiro não existe estrutura física hospitalar e de preceptora para criação de 12 mil novas vagas de graduação e, por consequência, de residência médica no Brasil. “Observamos que faltam critérios para que essas escolas funcionem. O que já encontramos são estruturas limitadas, sem laboratórios, hospitais de ensino e professores capacitados (especialistas, mestres e doutores)”, disse.
Diretrizes - Entre as principais mudanças está o estágio obrigatório no Sistema Único
de Saúde (SUS), na atenção básica e no serviço de urgência e emergência. Pela
resolução, o internato deve ter a duração mínima de dois anos, com 30% da carga horária
cumprida no SUS.
A resolução ainda garante que os estudantes serão avaliados pelo governo a cada dois anos. A avaliação
será obrigatória e o resultado será contado como parte do processo de classificação para
os exames dos programas de residência médica. A prova será elaborada pelo Instituto Nacional de Estudos
e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável por avaliações como o Exame Nacional
do Ensino Médio (Enem). O Inep tem dois anos para começar a aplicar a avaliação.
Nos últimos 24 anos, o número de escolas médicas passou de 83 para 234 (aumento de 282%). Desde 2011, passaram a funcionar 57 deles (51% privados). Este quadro coloca o Brasil em segundo lugar no ranking mundial, atrás apenas da Índia, país com população seis vezes maior e que tem 381 escolas.
Nos últimos 24 anos, o número de escolas médicas passou de 83 para 234 (aumento de 282%). Desde 2011, passaram a funcionar 57 deles (51% privados). Este quadro coloca o Brasil em segundo lugar no ranking mundial, atrás apenas da Índia, país com população seis vezes maior e que tem 381 escolas.
Teaching
The Hard Part
By Peter Greene
They never tell you in teacher school, and it's rarely
discussed elsewhere. It is never, ever portrayed in movies and tv shows
about teaching. Teachers rarely bring it up around non-teachers for fear
it will make us look weak or inadequate.
Valerie Strauss in the Washington Post once put together a series of quotes to answer the question "How hard is teaching?"
and asked for more in the comments section. My rant didn't entirely fit
there, so I'm putting it here, because it is on the list of Top Ten
Things They Never Tell You in Teacher School.
The hard part of teaching is coming to grips with this:
There is never enough.
There is never enough time.
There are never enough resources.
There is never enough you.
As
a teacher, you can see what a perfect job in your classroom would look
like. You know all the assignments you should be giving. You know all
the feedback you should be providing your students. You know all the
individual crafting that should provide for each individual's
instruction. You know all the material you should be covering. You know
all the ways in which, when the teachable moment emerges (unannounced as
always), you can greet it with a smile and drop everything to make it
grow and blossom.
You know all this, but you can also do the math.
110 papers about the view of death in American Romantic writing times
15 minutes to respond with thoughtful written comments equals -- wait!
what?! That CAN'T be right! Plus quizzes to assess where we are in the
grammar unit in order to design a new remedial unit before we craft the
final test on that unit (five minutes each to grade). And that was
before Chris made that comment about Poe that offered us a perfect
chance to talk about the gothic influences, and then Alex and Pat
started a great discussion of gothic influences today. And I know that
if my students are really going to get good at writing, they should be
composing something at least once a week. And if I am going to prepare
my students for life in the real world, I need to have one of my own to
be credible.
If you are going to take any control of your
professional life, you have to make some hard, conscious decisions. What
is it that I know I should be doing that I am not going to do?
Every
year you get better. You get faster, you learn tricks, you learn which
corners can more safely be cut, you get better at predicting where the
student-based bumps in the road will appear. A good administrative team
can provide a great deal of help.
But every day is still
educational triage. You will pick and choose your battles, and you will
always be at best bothered, at worst haunted, by the things you know you
should have done but didn't. Show me a teacher who thinks she's got
everything all under control and doesn't need to fix a thing for next
year, and I will show you a lousy teacher. The best teachers I've ever
known can give you a list of exactly what they don't do well enough yet.
Not
everybody can deal with this. I had a colleague years ago who was a
great classroom teacher. But she gave every assignment that she knew she
should, and so once a grading period, she took a personal day to sit at
home and grade papers for 18 hours straight. She was awesome, but she
left teaching, because doing triage broke her heart.
So if you
show up at my door saying, "Here's a box from Pearson. Open it up, hand
out the materials, read the script, and stick to the daily schedule. Do
that, and your classroom will work perfectly," I will look you in your
beady eyes and ask, "Are you high? Are you stupid?" Because you have to
be one of those. Maybe both.
Here's your metaphor for the day.
Teaching
is like painting a huge Victorian mansion. And you don't actually have
enough paint. And when you get to some sections of the house it turns
out the wood is a little rotten or not ready for the paint. And about
every hour some supervisor comes around and asks you to get down off the
ladder and explain why you aren't making faster progress. And some days
the weather is terrible. So it takes all your art and skill and
experience to do a job where the house still ends up looking good.
Where
are school reformy folks in this metaphor? They're the ones who show up
and tell you that having a ladder is making you lazy, and you should
work without. They're the ones who take a cup of your paint every day to
paint test strips on scrap wood, just to make sure the paint is okay
(but now you have less of it). They're the ones who show up after the
work is done and tell passersby, "See that one good-looking part? That
turned out good because the painters followed my instructions." And
they're most especially the ones who turn up after the job is complete
to say, "Hey, you missed a spot right there on that one board under the
eaves."
There isn't much discussion of the not-enough problem.
Movie and tv teachers never have it (high school teachers on television
only ever teach one class a day). And teachers hate to bring it up
because we know it just sounds like whiny complaining.
But all the
other hard parts of teaching -- the technical issues of instruction and
planning and individualization and being our own "administrative
assistants" and acquiring materials and designing unit plans and
assessment -- all of those issues rest solidly on the foundation of Not
Enough.
Trust us. We will suck it up. We will make do. We will
Find A Way. We will even do that when the state and federal people
tasked with helping us do all that instead try to make it harder. Even
though we can't get to perfect, we can steer toward it. But if you ask
me what the hard part of teaching is, hands down, this wins.
There's not enough.
Originally posted at Curmudgucation
sexta-feira, 11 de julho de 2014
Saúde Pública
Fomento a pesquisas em Saúde Pública
A OPAS, em parceria com a Aliança de Investigação em Sistemas e
Políticas de Saúde da Organização Mundial de Saúde (OMS), está com as
inscrições abertas para profissionais de saúde de instituições públicas
que desejam obter subsídios financeiros para realização de pesquisas que
visam melhorar a implementação de programas de saúde pública nos países
das Américas. O apoio financeiro é de US$ 30.000 e US$ 35.000, e as
propostas podem ser inscritas até o próximo dia 31 de julho.
O objetivo é facilitar a implementação de programas de saúde dos
países das Américas por meio do uso de evidências e pesquisas. Estas
bolsas estão destinadas para profissionais de programas de saúde
diversos temas, desde gerentes e agentes de saúde locais, que procuram
executar projetos de forma mais eficaz. Os recursos podem ser usados
para os custos relacionados com as atividades de pesquisadores para
investigação ou para recompilação das informações, mas não para o
pagamento de pessoal adicional dentro do programa.
Aqueles que obter esse suporte também receberão treinamento da
OPAS/OMS e AHPSR para desenvolvimento de protocolos e realização de
pesquisas, coleta e monitoramento de dados e análise. Este projeto é
gerenciado pelo Departamento de Gestão do Conhecimento, Bioética e
Pesquisa da OPAS/OMS.
Para mais informações sobre os critérios de elegibilidade, digite o seguinte link:
http://www.paho.org/Hq/index. php?option=com_content&view= article&id=9684:grants&Itemid= 41015&lang=es
Subsidios para mejorar la ejecución de programas
Traducción del conocimiento para acción
Presentación de solicitudes hasta el 31 de julio de 2014 inclusive
La Organización Panamericana de la Salud (OPS) y la Alianza para la
Investigación en Políticas y Sistemas de Salud (AHPSR), de la
Organización Mundial de la Salud (OMS), están elaborando un programa de
enfoque centrado en los países para apoyar la ejecución de proyectos de
cooperación técnica en la región. La iniciativa tiene por objeto
facilitar la realización de mejoras en la ejecución de programas a
través de investigaciones acerca de dicha ejecución integradas en los
procesos existentes en América Latina y el Caribe. Se trata de
propuestas centradas en los países, no de 'estudios de investigación'
convencionales. Los fondos correspondientes podrán utilizarse para
sufragar los costos relativos al tiempo de trabajo o las actividades de
recopilación de datos de algunos investigadores, pero no para el pago de
personal adicional en el marco del programa.
Fonte – OPAS
sexta-feira, 4 de julho de 2014
Estratégia de Saúde da Família
Estratégia saudável
Saúde da Família trouxe avanços, mas precisa de investimentos para melhorar
Luiz Augusto Facchini
Apesar dos problemas
diariamente destacados, o SUS, implantado em 1988, acumula sucessos na
universalização do direito constitucional à saúde. As ações ofertadas
gratuitamente pelo sistema estão entre as mais abrangentes dentre os
países com sistemas públicos, incluindo de vacinas a transplantes. E são
favorecidas pela Estratégia de Saúde da Família.
Implantada em 1994, a Saúde da Família oferta ações de promoção da saúde, exames preventivos e cuidados básicos, principalmente em áreas onde reside a população mais pobre. Em julho de 2013, totalizou 34.185 equipes distribuídas em 5.309 (95%) municípios, desde as pequenas localidades do interior até as grandes cidades, atingindo e 108.096.363 pessoas (56% da população brasileira).
A iniciativa tem sido bastante avaliada e os resultados sinalizam uma tendência de melhoria do desempenho do SUS, em praticamente todos os portes de município, à medida que aumenta a cobertura. Além disso, a proporção do gasto municipal não aumentou com o incremento da cobertura, sugerindo a eficiência da estratégia.
Os indicadores e serviços melhoraram significativamente nos últimos 20 anos no Brasil, acompanhando a expansão do SUS e da cobertura de Saúde da Família. Entre 1990 e 2012, a taxa de mortalidade infantil caiu 75%, enquanto a taxa de mortalidade de menores de 5 anos foi reduzida em 77%. Nos últimos cinco anos, as internações hospitalares por diabetes diminuíram 25% e a proporção de crianças menores de 5 anos abaixo do peso caiu 67%. O crescimento da cobertura da Saúde da Família está associado à redução da mortalidade infantil e de internações por condições sensíveis à atenção primária, ao maior acesso a consultas gratuitas e ao atendimento domiciliar, especialmente em populações mais pobres.
Várias ações foram praticamente universalizadas. Mais de 95% das mulheres recebem cuidados pré-natais e a cobertura de vacinas contra difteria, tétano e coqueluche em crianças menores de um 1 ano é superior a 95% na maioria dos municípios. Os cuidados de hipertensão e diabetes e o acesso a medicamentos para essas condições alcançam a grande maioria das pessoas com os agravos.
Ainda assim, persistem problemas de estrutura (prédios, equipamentos, registro eletrônico e acesso a internet) e de organização (coordenação do cuidado multiprofissional, especialmente de problemas crônicos) na Saúde da Família e a qualidade dos cuidados deixa a desejar. Apenas 30% das pessoas com diabetes tiveram seus pés examinados, 46% dos pacientes com pressão alta realizaram eletrocardiograma e 60% das puérperas fizeram revisão pós-parto. Investimentos em infraestrutura, coordenação e qualificação dos cuidados integrais vão ser fundamentais para melhorar não apenas a efetividade, mas também a equidade em saúde, dada sua maior presença em municípios e áreas mais pobres.
* Luiz Augusto Facchini é epidemiologista e conselheiro da Associação Brasileira de Saúde Coletiva
Implantada em 1994, a Saúde da Família oferta ações de promoção da saúde, exames preventivos e cuidados básicos, principalmente em áreas onde reside a população mais pobre. Em julho de 2013, totalizou 34.185 equipes distribuídas em 5.309 (95%) municípios, desde as pequenas localidades do interior até as grandes cidades, atingindo e 108.096.363 pessoas (56% da população brasileira).
A iniciativa tem sido bastante avaliada e os resultados sinalizam uma tendência de melhoria do desempenho do SUS, em praticamente todos os portes de município, à medida que aumenta a cobertura. Além disso, a proporção do gasto municipal não aumentou com o incremento da cobertura, sugerindo a eficiência da estratégia.
Os indicadores e serviços melhoraram significativamente nos últimos 20 anos no Brasil, acompanhando a expansão do SUS e da cobertura de Saúde da Família. Entre 1990 e 2012, a taxa de mortalidade infantil caiu 75%, enquanto a taxa de mortalidade de menores de 5 anos foi reduzida em 77%. Nos últimos cinco anos, as internações hospitalares por diabetes diminuíram 25% e a proporção de crianças menores de 5 anos abaixo do peso caiu 67%. O crescimento da cobertura da Saúde da Família está associado à redução da mortalidade infantil e de internações por condições sensíveis à atenção primária, ao maior acesso a consultas gratuitas e ao atendimento domiciliar, especialmente em populações mais pobres.
Várias ações foram praticamente universalizadas. Mais de 95% das mulheres recebem cuidados pré-natais e a cobertura de vacinas contra difteria, tétano e coqueluche em crianças menores de um 1 ano é superior a 95% na maioria dos municípios. Os cuidados de hipertensão e diabetes e o acesso a medicamentos para essas condições alcançam a grande maioria das pessoas com os agravos.
Ainda assim, persistem problemas de estrutura (prédios, equipamentos, registro eletrônico e acesso a internet) e de organização (coordenação do cuidado multiprofissional, especialmente de problemas crônicos) na Saúde da Família e a qualidade dos cuidados deixa a desejar. Apenas 30% das pessoas com diabetes tiveram seus pés examinados, 46% dos pacientes com pressão alta realizaram eletrocardiograma e 60% das puérperas fizeram revisão pós-parto. Investimentos em infraestrutura, coordenação e qualificação dos cuidados integrais vão ser fundamentais para melhorar não apenas a efetividade, mas também a equidade em saúde, dada sua maior presença em municípios e áreas mais pobres.
* Luiz Augusto Facchini é epidemiologista e conselheiro da Associação Brasileira de Saúde Coletiva
quinta-feira, 3 de julho de 2014
Revalida 2014
Exame de revalidação recebe
mais de dois mil inscritos
Prova
simplifica o processo de reconhecimento de diplomas de medicina emitidos por
instituições de ensino estrangeiras
por
Portal Brasil
A edição
2014 do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por
Instituições de Educação Superior Estrangeiras recebeu 2.152 inscrições. Os
países que apresentaram o maior número de inscritos foram Brasil (1.111),
Bolívia (523), Colômbia (124), Peru (120) e Argentina (66).
Quanto à
origem do diploma, a Bolívia lidera, com 1.144 inscritos de diferentes nacionalidades.
Em seguida, vêm Cuba (291), Paraguai (157) e Argentina (151).
O exame
compreende duas etapas. A primeira, formada pela avaliação escrita (objetiva e
discursiva); a segunda, pela avaliação de habilidades clínicas. As provas
escritas ocorrem no dia 20 próximo; a de habilidades clínicas, em 27 e 28 de
setembro.
Sobre o
exame
O exame
de revalidação foi criado para simplificar o processo de reconhecimento de
diplomas de medicina emitidos por instituições de ensino estrangeiras. Para
atuar como médico no Brasil, o estudante formado no exterior precisa revalidar
o diploma.
A prova é
orientada pela matriz de correspondência curricular para fins de revalidação de
diplomas médicos expedidos por instituições estrangeiras. Na matriz foram
definidos conteúdos, competências e habilidades das cinco grandes áreas de
exercício profissional — cirurgia, medicina de família e comunidade, pediatria,
ginecologia-obstetrícia e clínica médica.
Fonte:
Ministério
da Educação
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