quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Ensinando e Aprendendo

Involvement in teaching improves learning in medical students; a randomized cross-over study

Adam D Peets , Sylvain Coderre , Bruce Wright , Deirdre Jenkins , Kelly Burak , Shannon Leskosky and Kevin McLaughlin
BMC Medical Education 2009, 9:55 doi:10.1186/1472-6920-9-55
Published: 25 August 2009

Abstract (provisional)

Background

Peer-assisted learning has many purported benefits including preparing students as educators, improving communication skills and reducing faculty teaching burden. But comparatively little is known about the effects of teaching on learning outcomes of peer educators in medical education.
Methods
One hundred and thirty-five first year medical students were randomly allocated to 11 small groups for the Gastroenterology/Hematology Course at the University of Calgary. For each of 22 sessions, two students were randomly selected from each group to be peer educators. Students were surveyed to estimate time spent preparing as peer educator versus group member. Students completed an end-of-course 94 question multiple choice exam. A paired t-test was used to compare performance on clinical presentations for which students were peer educators to those for which they were not.

Results

Preparation time increased from a mean (SD) of 36 (33) minutes baseline to 99 (60) minutes when peer educators (Cohen's d = 1.3; p < d =" 0.33;">

Conclusions

Our results suggest that involvement in teaching small group sessions improves medical students' knowledge acquisition and retention.
* Para acessar a versão provisória do artigo na íntegra, clique aqui.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

ACSM lança recomendação de exercícios para os idosos

EUA lançam recomendação de exercícios para os idosos

Novo documento enfatiza benefícios de atividades de força e de flexibilidade. Embora não seja possível evitar o envelhecimento, o exercício regular minimiza os efeitos da idade e aumenta a expectativa de vida do idoso

GABRIELA CUPANIDA

O American College of Sports Medicine acaba de elaborar as novas recomendações de atividade física para idosos, que enfatizam os benefícios da prática de exercícios de força e de flexibilidade, além dos aeróbicos.
O novo documento dá um panorama completo das evidências científicas sobre os benefícios da atividade física para prevenir e tratar diversos males ligados ao envelhecimento. A nova recomendação será lançada no Brasil em outubro.
"Esse é um grupo de referência no assunto para o mundo inteiro, por isso quem lida com a saúde do idoso deveria seguir essas recomendações", diz a educadora física Andrea Deslandes, da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Segundo os autores, embora não seja possível evitar o envelhecimento, o exercício regular minimiza os efeitos da idade, aumenta a expectativa de vida e limita o desenvolvimento de certas doenças crônicas. "Outro objetivo é reforçar o que necessita ser aplicado nos programas de treinamento físico do idoso", diz o educador físico Timóteo Leandro de Araújo, assessor técnico-científico do Programa Agita São Paulo. "O documento mostra as evidências que temos em todos os aspectos, da respiração à cognição, que justificam incluir a atividade física como parte do envelhecimento saudável", diz a especialista em medicina esportiva Sandra Matsudo, diretora do Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul.
"O grande "boom" é a questão cognitiva e a saúde mental. Hoje, sabe-se que todos os processos cognitivos são melhorados a longo prazo quando se pratica atividade física regular", diz. Sabe-se, por exemplo, que a atividade física diminui o risco de demência senil e de Alzheimer. Estudos mostram uma redução de 40% no risco de demência em quem gasta 400 calorias por semana caminhando. "Se o gasto for maior, o risco praticamente desaparece. "Pesquisas que analisam a relação entre o exercício e a função cognitiva destacam que a atividade física pode aumentar os níveis de fatores de crescimento no cérebro, estimular a neurogênese, aumentar a resistência do cérebro a danos, melhorar a aprendizagem e o desempenho mental.
Caminhar não basta
Mas, para os idosos, caminhar não é o suficiente, já que a maior parte da incapacidade física nessa idade deve-se à perda da força muscular. "Tudo depende da força, desde caminhar e levantar-se de uma cadeira até erguer uma garrafa de água de um litro", lembra Matsudo. Segundo ela, o fato de cedermos o lugar para um idoso se sentar, por exemplo, tira uma das poucas oportunidades que ele tem de se exercitar e fortalecer a musculatura das pernas.
Já o impacto dos exercícios na longevidade está documentado em várias pesquisas. Uma análise sueca, do Instituto Karolinska, que acompanhou 3.206 pessoas durante 12 anos, mostrou que os fisicamente ativos tiveram um risco de mortalidade por todas as causas 28% menor do que os sedentários.
A atividade física também tem impacto na capacidade funcional. Um estudo americano com mais de mil idosos mostrou que o risco de incapacidade para realizar tarefas diárias diminui em 7% a cada hora adicional de atividade física por semana.

Blog sobre H1N1

Estou indicando o blog do Dr. Alberto Tibúrcio, infectologista e mestre pela UFF, para informações sobre a Influenza A.

http://swineflu-gripesuina.blogspot.com/

Além de ser uma fonte confiável sobre o assunto, o conteúdo está muito claro para os leitores e o layout muito bonito.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

CDC e Fechamento de Escolas nos EUA

EUA desaconselham fechamento de escolas por gripe H1N1

Maggie Fox para Agência Reuters

As novas orientações do governo dos Estados Unidos para a pandemia de influenza H1N1, divulgadas nesta sexta-feira (7), desaconselham o fechamento prematuro de escolas, a não ser que o vírus se torne mais perigoso."Nós sabemos agora que o fechamento de escolas não é a melhor opção na maioria dos casos", disse a jornalistas o médico Thomas Frieden, diretor do Centro para Prevenção e Controle de Doenças nos EUA, em entrevista por telefone.Se o vírus começar a espalhar-se mais rapidamente quando as aulas forem retomadas no país, neste mês e no próximo, as autoridades deveriam tentar outros meios para reduzir sua disseminação, tais como manter maior separação entre os estudantes e reforçar a higiene das mãos, segundo a nova orientação.

"Os benefícios em potencial de dispensar antecipadamente os estudantes da escola frequentemente são superados pelas consequencias negativas dessa medida, entre as quais deixar as crianças sozinhas em casa, falta de funcionários do setor da saúde que precisam ficar com os filhos, estudantes que perdem refeições e interrupção da educação estudantil", diz a recomendação.Escolas para mulheres grávidas e crianças com alguma deficiência são exceções, já que elas se enquadram no grupo de alto risco para a gripe.Cerca de 55 milhões de alunos frequentam 130.000 escolas públicas e privadas nos EUA e 7 milhões de pessoas trabalham nesses estabelecimentos, segundo o Departamento de Educação.As escolas são campo fértil para infecções, mas os estudos científicos demonstraram que a suspensão das aulas apenas retarda uma disseminação inevitável, a não ser que sejam interrompidas por todo o ciclo."A decisão de dispensar estudantes deve ser tomada em nível local e deve pôr na balança a meta de redução do número de pessoas que ficam doentes ou morrem de influenza e a meta de minimizar a desorganização social", diz o texto de orientação.

Estudantes doentes têm de ser enviados de volta para casa imediatamente, enfatiza o Centro. Os funcionários devem tentar maneiras inovadoras de separar os estudantes se a gripe se disseminar na escola -- por exemplo, separando carteiras e evitando a mistura de classes.O vírus da gripe suína, H1N1, não pode ser detido, segundo a Organização Mundial de Saúde, que também desistiu de tentar elaborar uma estatística precisa do número de casos no mundo."Ele continua a espalhar-se pelo mundo e continua a agir como foi o caso na primavera nos Estados Unidos", disse Frieden. "Não se modificou num padrão em que seria mais perigoso."Especialistas consideram que na atual fase a pandemia está moderada, o que significa que o vírus pode matar e levar muita gente para o hospital, algumas vezes por semanas. Mas na maioria das pessoas a gripe é branda e elas ficam melhores com pouco ou nenhum tratamento.No entanto, a maioria das pessoas parece não ter nenhuma imunidade ao H1N1, o que significa que mais gente provavelmente vai ficar infectada, em comparação com as gripes sazonais. Isso significa mais doentes e mortes apenas porque um número maior de pessoas contrairá o vírus.E a cepa poderia modificar-se a qualquer momento e assumir uma forma mais grave.Fabricantes de vacinas começaram a produzir as primeiras remessas, mas as autoridades dos EUA não preveem deslanchar nenhuma vacinação pública antes de meados de outubro e não esperam que as pessoas com maior risco se contraírem o H1N1 - mulheres grávidas, pessoas com doenças crônicas, crianças e adultos jovens - sejam todas vacinadas até a primeira semana de dezembro.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Emergências em Saúde Pública

Transparency during public health emergencies: from rhetoric to reality

P O’Malley, J Rainford & A Thompson
Bulletin of the World Health Organization 2009;87:614-618. doi: 10.2471/BLT.08.056689

Effective management of public health emergencies demands open and transparent public communication. The rationale for transparency has public health, strategic and ethical dimensions. Despite this, government authorities often fail to demonstrate transparency. A key step in bridging the gap between the rhetoric and reality is to define and codify transparency to put in place practical mechanisms to encourage open public health communication for emergencies. The authors demonstrate this approach using the example of the development and implementation process of a public health emergency information policy.
Para o artigo na íntegra, clique em