sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Medicine Exit Test



Medical students will have to clear National Exit Test to get 'Dr' tag, proposes draft Medical Council Bill


By Malathy Iyer & Yogita Rao



MUMBAI: Medical students will have to do more than complete a five-and-a-half-year-long medical course to use the 'doctor' title. The draft Indian Medical Council (Amendment) Bill 2016, unveiled by the Union health ministry on Thursday, said they will have to pass the National Exit Test (NEXT). The test is expected to create a level-playing field in medical education, increasingly becoming privatized. 

A central government official said NEXT would improve the quality of medical education in the country and help benchmark students. "It will substitute three tests, including NEET for postgraduate admissions, recruitment for central health services and the foreign graduate medical examination," said the official, adding it will be an outcome-based test. 

"The results of how students from individual colleges have performed in NEXT will be made public. If a college has over 90% students clearing the test, it will automatically act as an indicator. Students can make an informed choice while selecting colleges," said the official. 

Dr P Shingare, who heads the state's department of medical education and research, said NEXT is a good move. 

"How can we equate a student from X university with one from Y University? NEXT will bring about standardisation," he said. 

A professor said inspection by authorities can just rate the infrastructure of a college and only the outcome of NEXT can be a tangible parameter to determine the quality of that college. 

However, cardiac surgeon Dr Devi Shetty, a former member of the Medical Council of India, felt the draft's provisions are suitable for an "economy of excess" that has an adequate number of doctors. 

Reservation for medical officers evoked the sharpest comments. Dr Shetty said, "The brightest people should be allowed to pursue post-graduate studies. We are here encouraging them to take a break in their education when, ideally, they should specialize before they turn 30 years old." 

"In the last 20 years, 100 medical officers took up post-graduate studies every year. But none of these 2,000 doctors ever returned to the government system," said Dr Shingare. 

Dr Gautam Sen, a former MCI member, said, "This is nothing but reduction in meritocracy. We already have reservation at undergraduate levels and post-graduate levels. What is the need to introduce another quota?" 

He said the government should introduce the complete Medical Council reforms instead of such piecemeal efforts. "The bill has been cleared by Parliament. So why is the government still not introducing the entire bill?" he said. 

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Ciência brasileira


Pesquisadora da Fiocruz é eleita
personalidade do ano pela Nature


Pesquisadora da Fiocruz Pernambuco, Celina Turchi foi eleita uma das 10 personalidades do ano na ciência pela revista britânica Nature¸ por seu trabalho para o estabelecimento da relação entre o vírus zika e a microcefalia em bebês. A revista destaca que Turchi integrou uma rede de epidemiologistas, pediatras, neurologistas e biólogos que levou a resultados "formidáveis". Segundo a publicação, quando Turchi e seus colegas começaram suas pesquisas, o conhecimento sobre o zika era extremamente limitado. A revista afirma ainda que a médica ajudou a produzir uma quantidade suficiente de evidências para demonstrar o vínculo entre o vírus e malformações fetais.
Celina Turchi ajudou a produzir uma quantidade suficiente de evidências para demonstrar o vínculo entre o vírus e malformações fetais (foto: Fiocruz Pernambuco)

"Nem em meu maior pesadelo como epidemiologista eu havia imaginado uma epidemia de microcefalia neonatal", disse Celina à Nature. “Quando começamos, não havia nenhum livro a seguir”. Em relação à lista de 10 personalidades do ano da Nature, Celina encara como um reconhecimento do trabalho de um grupo e não apenas dela. “Estou grata e entendo que esse foi o reconhecimento de um trabalho coletivo, não só de nós pesquisadores, mas por todos profissionais de saúde envolvidos. Foi fruto também da oportunidade de poder contar com grupos experientes e qualificados de laboratório, clínica, neurologia e com apoio da instituição”, declarou Celina.
Além de Turchi, a Nature elegeu também Gabriela Gonzales, envolvida na descoberta de ondas gravitacionais e porta-voz do Observatório de Ondas Gravitacionais por Interferômetro Laser (Ligo); o astrônome Guillem Anglada-Escudé, pela descoberta de um planeta de tamanho parecido ao da Terra próximo a Alpha Centauri; e Demis Hassabis, cofundador da empresa de inteligência artificial DeepMind, cujo computador AlphaGo venceu um grande mestre do jogo de estratégia Go – feito que revela a crescente capacidade da inteligência artificial.
A lista também inclui John Zang, especialista em fertilidade que recebeu críticas e elogios ao anunciar uma técnica de substituição mitocondrial, a qual mistura o DNA de três pessoas para produzir um bebê saudável; e Kevin Esvelt, que alertou sobre os perigos de uma técnica que ele mesmo ajudou a inventar, a qual usa a manipulação genética para criar um gene que se espalha de modo mais rápido em uma população.
Foram homenageados ainda Terry Hughes, que alertou sobre uma catástrofe iminente na Grande Barreira de Corais Australiana; o químico atmosférico Guus Veleerds, por criar as bases para um acordo internacional que obrigará países a pararem de usar gases poluentes conhecidos como HFCs; a física Elena Long, que chamou a atenção para a discriminação e para os obstáculos enfrentados por cientistas lésbicas, gays, bissexuais ou transgêneros; e Alexandra Elbakyan, cujo web-site Sci-Hub desafiou grandes editoras científicas ao disponibilizar gratuitamente mais de 60 milhões de artigos científicos.
“Os cientistas da lista de 2016 da Nature são um grupo diverso, mas todos eles desempenharam papéis importantes em grandes eventos científicos neste ano, com o potencial de levar a mudanças em escala global”, disse Richard Monastersky, um dos editores da revista britânica.


terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Revalidação de diplomas estrangeiros



Novas regras vão facilitar a revalidação de diplomas emitidos por instituições do exterior

Rovênia Amorim





Estudantes brasileiros que concluíram cursos de graduação e pós-graduação (mestrado ou doutorado) no exterior terão, respectivamente, os diplomas revalidados e reconhecidos com maior agilidade a partir de nova política do Ministério da Educação. O ministro Mendonça Filho assinou nesta terça-feira, 13, no Conselho Nacional de Educação (CNE), em Brasília, portaria normativa que dispõe sobre as regras e os procedimentos para equivalência, em âmbito nacional, dos diplomas expedidos por instituições estrangeiras de educação superior. Na mesma ocasião, foi lançado o Portal Carolina Bori, que reúne informações sobre a nova legislação e sobre o trâmite mais simplificado da documentação.

No Brasil, a revalidação dos diplomas de graduação fica a cargo das universidades públicas. Já o reconhecimento dos diplomas de mestrado ou doutorado stricto sensu pode ser feito também por instituições particulares. “O passo que consagramos a partir de hoje é muito importante e vai na direção da facilidade para pesquisadores, professores e acadêmicos que estudam no exterior”, disse o ministro Mendonça Filho.

“A burocracia não pode atrapalhar a vida das pessoas; devemos ter uma burocracia que proteja o Estado, que resguarde os direitos do cidadão, mas que não crie situações em que as pessoas levem dez anos para ter o reconhecimento de um diploma. Isso é coisa do século passado ou retrasado e é inaceitável”, acrescentou o ministro. 

De acordo com a coordenadora de avaliação internacional da Secretaria de Educação Superior (Sesu) do MEC e da equipe responsável pelo desenvolvimento da plataforma Carolina Bori, Elizabeth Balbachevsky, o problema é que os procedimentos de validação adotados pelas universidades brasileiras sempre seguiram “uma tendência restrita, de comparação de disciplinas e medição de cargas horárias”. Esse rigor mostra-se, segundo ela, desatualizado com o ensino acadêmico global e dificulta a política nacional de internacionalização na educação superior.

Segundo ela, muitos brasileiros deixam de se matricular em cursos de excelência, em nível de pós-graduação, no exterior, por saber que dificilmente conseguirão ter os diplomas reconhecidos no Brasil. “O que acontece hoje, no Brasil, é uma situação completamente arcaica e anômala e não ajuda nada no avanço do conhecimento”, disse. Esse entrave da legislação brasileira para as políticas de internacionalização ficou ainda latente com o programa Ciência sem Fronteiras (CsF), que fomentou a mobilidade internacional de estudantes brasileiros de graduação e pós-graduação.

Mérito — A dificuldade dos bolsistas em ter os diplomas validados no Brasil pautou discussões na Câmara de Educação Superior do CNE, que aprovou, em 22 de junho deste ano, a Resolução nº 3, com normas referentes a processos de revalidação e de reconhecimento. A portaria assinada pelo ministro ratifica as normas sugeridas pelo CNE. A principal alteração, descrita no art. 2º, faz referência à fundamentação da análise, que deve ser relativa “ao mérito e às condições acadêmicas do curso ou programa efetivamente cursado” e ao “desempenho global da instituição ofertante, levando em consideração diferenças existentes entre as formas de funcionamento dos sistemas educacionais, das instituições e dos cursos em países distintos”.

A arquiteta e urbanista Gabriela Callejas, 32 anos, está otimista com a nova legislação e a chance de ter, enfim, reconhecido o diploma do mestrado cursado na Columbia University, de Nova York. “É frustrante fazer um investimento para um mestrado que seria válido em qualquer parte do mundo e não conseguir equivalência no Brasil”, argumenta a profissional, que teve, em 2012, o processo de reconhecimento do diploma indeferido.

“Disseram que não poderiam reconhecer o diploma porque não escrevi uma dissertação, mas a universidade de lá tem outro formato de curso”, acrescentou. Com novos critérios a vigorar, ela espera ter o curso reconhecido. “Quero muito poder dar aulas sobre desenho urbanístico, que é uma carência nos cursos de graduação do Brasil.”

O prazo para a validação e o reconhecimento dos diplomas será de, no máximo, 180 dias. Antes, havia casos de o trâmite se estender por até três anos. “A nova legislação estabelece normas e prazos que são importantes tanto para as instituições realizarem as revalidações e reconhecimentos quanto para as pessoas que os solicitam”, disse Concepta Margaret McManus Pimentel, diretora de Relações Internacionais da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

Ela explica que o portal estabelece uma plataforma única padronizada para a realização dos pedidos. Assim, mesmo antes de sair do país para estudar no exterior, acrescenta a diretora, “as pessoas terão conhecimento sobre os documentos necessários para o reconhecimento e revalidação dos diplomas no Brasil, os prazos para os procedimentos, bem como informações sobre os cursos no exterior em que os alunos que já tiveram seus diplomas validados”.

Bolsistas — Os bolsistas do programa Ciência sem Fronteiras e os demais financiados pelas agências brasileiras serão beneficiados pela nova legislação e terão a tramitação de revalidação simplificada. Nesses casos, o prazo de tramitação será menor, de 60 dias. “O Ciência sem Fronteiras mostrou que o nosso sistema de reconhecimento e de validação é ultrapassado”, disse Elizabeth Balbachevsky. “Chegamos à situação anômala de bolsistas que tiveram seus estudos no exterior financiados com recursos públicos e não conseguiram ter o diploma validado para trabalhar.”

Logo após o lançamento do Portal Carolina Bori, teve início o seminário Elementos para uma Política de Revalidação/Reconhecimento de Diplomas. A secretária-executiva do MEC, Maria Helena Castro, abriu a discussão afirmando que o portal “representa um avanço extraordinário para os processos de reconhecimento e revalidação dos diplomas estrangeiros, que sofreram um processo de burocratização”.

O secretário de Educação Superior do MEC, Paulo Barone, disse que o processo de validação nacional dos diplomas estrangeiros passará a verificar o mérito científico e acadêmico dos cursos e instituições dos diferentes países. “A burocracia não pode superar o mérito”, afirmou. Segundo Barone, não faz sentido uma sistemática de validação de diplomas pautada em comparar carga horária e disciplinas. Apesar das mudanças estabelecidas pela nova legislação, ele assegura que a desburocratização dos procedimentos não significará menor rigor com cursos de mérito duvidoso no exterior. 

Portal — No portal, que homenageia a primeira mulher a presidir a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), tanto os responsáveis, nas universidades, pelos processos de validação, quanto os diplomados no exterior vão poder consultar a legislação vigente e as orientações necessárias para submeter um diploma à validação. Falecida em 2004, a pedagoga e doutora em psicologia Carolina Martuscelli Bori construiu uma carreira acadêmica que se desdobrou da educação para a psicologia, para a ciência em geral e para política científica em defesa da sociedade. Uma das primeiras pesquisas que realizou, no final da década de 1940, fez referência ao preconceito racial e social.

Presidente da Capes, Abílio Baeta disse esperar que as universidades brasileiras façam uso da base de dados da plataforma Carina Bori e se aproveitem da experiência da Capes na concessão de bolsas de pós-graduação. “Um dos elementos por trás de cada bolsa concedida pela Capes diz respeito à qualidade do destino pretendido e essa é uma informação que precisa ser considerada nos procedimentos de validação dos diplomas”, observou. E elogiou a nova política do MEC: “Num momento em que se aposta numa inserção internacional mais forte das nossas universidades e da nossa comunidade acadêmica é preciso que nós saibamos reconhecer como se formam recursos humanos de alto nível nos outros países e que com bastante rapidez e agilidade possamos integrá-los ao nosso sistema.”

Diagnóstico — Pesquisa realizada pelo MEC, entre 28 de setembro e 21 de outubro deste ano, junto a 76 instituições de educação superior aptas a revalidar e a reconhecer diplomas obtidos no exterior, revela que os processos de equivalência estão ativos em apenas 53% delas. Das 2.306 solicitações recebidas no último ano, 70% foram para reconhecimento de diplomas de pós-graduação.

Ao se considerar uma demanda média anual de 1.426 solicitações, a América Latina destaca-se como a principal origem dos pedidos de validação e reconhecimento de diplomas, seguida pela Europa, Estados Unidos e Canadá. Entre os principais problemas relatados pelas instituições estão legislação insuficiente e apresentação de documentação errada.

Portaria Normativa do MEC nº 22/2016, que dispõe sobre a tramitação de processos de revalidação de diplomas de graduação estrangeiros e o reconhecimento de diplomas de pós-graduação stricto sensu expedidos por instituições do exterior, foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 14.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Liga Acadêmica de Educação Médica




Liga Acadêmica de Educação Médica promove Encontro



A Liga Acadêmica de Educação Médica realizou em 12/12/2016 o seu I Encontro com a presença de 20 membros, entre alunos e professores.

Foram feitas 3 pequenas apresentações provocativas, seguidas por discussão entre os membros sobre a missão da Liga e as prioridades para 2017.

A ideia é que as discussões permitam o aprofundamento dos seus membros sobre temas ligados à Educação Médica e gerem um efeito multiplicador que alcance outros discentes e docentes e potencializem as mudanças curriculares.



Informatização do SUS



Ministério da Saúde investe R$ 67 milhões em servidores para integrar dados do SUS




O Ministério da Saúde contará agora com servidores capazes de processar todas as informações e lançamentos do SUS simultaneamente. Foram investidos R$ 67 milhões na compra de três supercomputadores que vão ampliar em até 10 vezes o armazenamento de dados. Essa expansão vai permitir a unificação de todos os sistemas de informática da saúde. Com isso, será possível integrar em todo território nacional o uso dos recursos e o histórico de atendimento dos pacientes.

Os novos equipamentos representam redução de gastos públicos, com manutenção dos sistemas e melhoria da gestão da saúde, e ganho para o cidadão, que, em breve, terá atendimento mais ágil por meio do prontuário eletrônico, do Cartão Nacional de Saúde (CNS), do Registro Eletrônico em Saúde, entre outros serviços informatizados nacionalmente. Atualmente apenas três órgãos públicos têm equipamentos com a mesma capacidade: Serpro, Dataprev e Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A informatização dos sistemas de saúde é uma das prioridades da gestão do Ministério da Saúde. O objetivo é integrar o controle das ações, promover a correta aplicação dos recursos públicos, obter dados para o planejamento do setor e, principalmente, propiciar a ampliação do acesso e da qualidade da assistência prestada à população, tornando o atendimento mais eficiente. A medida ajudará também a reduzir custos, evitando, por exemplo, a duplicidade de exames ou retiradas de medicamentos, além de coibir fraudes.

“Os supercomputadores são uma base para a implantação do Registro Eletrônico em Saúde, onde estarão os prontuários eletrônicos, além de ser um controle de qualidade e avaliação dos serviços públicos de saúde no país”, declarou Barros. Nesta quinta-feira (8), o ministro da Saúde visitou o Centro de Informações do Datasus em Brasília, onde foi instalado dois servidores. O terceiro começa a funcionar ainda neste mês no Rio de Janeiro e terá a função de fazer a segurança das informações.

Capacidade

Antes da compra dos supercomputadores, a capacidade de uso de processamento dos servidores estava em torno de 92%. Com a aquisição das máquinas, esse número foi reduzido para uma média de 15 a 20% em horários de pico. Desta forma, a ação permitiu um aumento da velocidade no processamento das informações, tendo em vista a necessidade constante de evolução para atender a demanda crescente dos sistemas de saúde com ênfase aos prontuários eletrônicos de saúde.

A alta disponibilidade alcançada com esta aquisição é condição fundamental para a implantação do Registro Eletrônico de Saúde – RES, que reunirá dados como histórico das consultas, internações, dos medicamentos indicados, resultado de exames e a aplicação dos recursos na saúde. A implantação desta nova plataforma proporcionará uma economia estimada de 10 a 20% dos gastos com Atenção à Saúde, ou seja, de R$ 7 a 14 bilhões por ano. A aquisição está alinhada às diretrizes ministerial e governamental, além de atender a meta de se ter um único Registro Eletrônico Nacional.

Prontuário eletrônico

Terminou neste sábado, 10 de dezembro,  o prazo para a adoção do prontuário eletrônico nas unidades básicas de saúde. Com a plataforma digital, todos os serviços de saúde da cidade poderão acompanhar o histórico, os dados e resultado de exames dos pacientes, verificar em tempo real a disponibilidade de medicamentos ou mesmo registrar as visitas de agentes de saúde, melhorando o atendimento ao cidadão. A transmissão 100% digital dos dados da rede municipal à base nacional permite ainda que o Ministério da Saúde verifique online como está sendo investido cada real do SUS na saúde do brasileiro.

A plataforma digital permite o acompanhamento do histórico médico do paciente em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS), oferecendo ganho na qualidade e na gestão da Atenção Básica para o gestor, para os profissionais de saúde e para o cidadão.

Outros avanços

Recentemente o Ministério da Saúde lançou o Conjunto Mínimo de Dados (CMD), mais uma ferramenta voltada à otimização do fluxo de informações dos serviços de saúde. O CMD unifica nove sistemas que fazem os registros de atendimentos no SUS em um único layout. Essa ferramenta facilitará o envio e abastecimento de dados, reduzindo o tempo de inserção das informações e tornando sua alimentação mais ágil e prática, evitando repetições e qualificando as informações registradas.

O CMD será fundamental ainda para a economia de recursos dos gestores locais e estaduais de saúde. Além disso, menos usuários terão de ser capacitados para a utilização dos diversos sistemas.
Outro importante avanço é a adoção do Sistema Eletrônico de Informações (SEI), com módulos e funcionalidades que promovem a eficiência na administração. Processos e documentos vão circular apenas por meio eletrônico no âmbito do Ministério da Saúde e órgãos vinculados. O sistema vai evoluir para que gestor e cidadão possam acompanhar o andamento do processo e solicitar informações. Com informações da Agência Saúde.


sábado, 10 de dezembro de 2016

FAIMER 2017



Relação dos docentes selecionados
FAIMER Brasil 2017


Caríssimos(as) colegas,
É com grande satisfação que divulgamos abaixo a relação de docentes selecionados para a Turma 2017 do Programa de Desenvolvimento Docente para Educadores das Profissões da Saúde: Instituto Regional FAIMER Brasil

Este ano foram selecionados 40 participantes. A exemplo dos anos anteriores, também divulgamos a lista de dez candidatos classificáveis, que serão convocados em caso de desistência ou impedimento de selecionados.

Esses colegas docentes foram selecionados entre candidatos, de excelente qualificação, que haviam completado o processo de inscrição.

Dentro de alguns dias os integrantes da Turma 2017 estarão habilitados a participar da lista de discussões do Programa FAIMER Brasil (listserv), onde estarão fazendo a apresentação inicial de sua mini-biografia e das linhas gerais do seu projeto de atuação. Vamos acolher do modo mais caloroso possível os novos colegas, que vêm se somar a todos nós, visando contribuir com a sua experiência e talento para o ciclo virtuoso que experimenta a educação das profissões da saúde em nosso país. Que sejam todos(as) os(as) novos(as) colegas muito bem vindos!

Fraterno abraço,
 
Henry Campos (UFC) e Eliana Amaral (UNICAMP),
Goretti Ribeiro (UFC), Neile Torres (UFC), Valdes Bollela (USP-RP), Paulo Marcondes (UFSC) e Raquel Autran (UFC)
Coordenadores do Programa FAIMER Brasil
Selecionados Instituição
Alceu Silva Universidade Federal do Amapá
Aline Tonello Universidade Federal do Maranhão
Amanda Pasklan Universidade Federal do Maranhão
Ana Luiza Oliveira e Oliveira Escola Multicampi de Ciências Médicas (UFRN)
Andréa Soares Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
Angelita Melo Universidade Federal de São João Del-Rei
Cezar Augusto Caldas Instituto de Ciências da Saúde – Universidade Federal do Pará
Cristina Alvim Universidade Federal de Minas Gerais – Faculdade de Medicina
Cristina Rodrigues Universidade Federal do Paraná
Danilo Borges Paulino Universidade Federal de Uberlândia
Elisiane Bonfim Universidade Federal do Piauí
Fernanda Patrícia Soares Souto Novaes Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF)
Francelise Roque Instituto de Saúde de Nova Friburgo (ISNF/UFF)
Francisco Pignataro Lima Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Guilherme Rodrigues Barbosa Universidade Federal de Sergipe/Campus Lagarto
Igor Iuco Castro da Silva Universidade Federal do Ceará – Curso de Odontologia
Ione Schneider Universidade Federal de Santa Catarina
Jaqueline Silva Universidade Federal de São Carlos
Juliana Mata Faculdade de Medicina da Universidade Nacional de Brasilia
Laila Damázio Universidade Federal de São João del-Rei
Laís Souza UFMS – Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Lidiane Dal Bosco Universidade Federal do Pampa
Lívia Barros Universidade Estadual Vale do Acaraú
Marina Barbosa Universidade Federal de Sergipe
Marta Cerqueira Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
Melissa Negro-Dellacqua Universidade Federal de Santa Catarina
Monica Rodrigues de Oliveira Universidade Federal do Amapá
Patrícia Oliveira Universidade Federal de Alfenas
Pétala Salvador Escola de Saúde (UFRN)
Rita Elizabeth Mascarenhas Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
Sara Lima Universidade Federal do Maranhão
Sérgio Brienze Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP)
Sérgio Oliveira Universidade Federal da Integração  Latino Americana
Tânia Costa Universidade Federal do Pará
Tânia Mendonça Universidade Federal de Uberlândia
Thiago Luis de Andrade Barbosa Universidade Federal da Integração Latino-Americana
Valeria Camargo de Lacerda Carvalho Faculdade de Medicina de MarÍlia
Viviane Silva Universidade Federal de Pernambuco
Walter Vitti Junior Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP
Yara Portela Universidade Federal do Maranhão


Classificáveis Instituição
Aridiane Ribeiro Universidade Federal de Goias, Regional Jatai
Rafael Câmara Escola Multicampi de Ciências Médicas (EMCM/UFRN)
Lúcia Uchôa-Figueiredo Universidade Federal de São Paulo  campus Baixada Santista
Lilian Lisboa Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Carolina Anhoque Universidade Federal do Espírito Santo – UFES
Sandra Lucia Brasil Santos Escola Bahiana de Medicina e Saúde Publica
Marinho Marques da Silva Neto Universidade do Estado da Bahia
Walmir Soares Universidade de Pernambuco
Ádala Mata Escola Multicampi de ciências Médicas do RN – UFRN
João Correia Universidade Estácio de Sá – Faculdade de Medicina
Parabéns a todos!
Se você se inscreveu e não foi selecionado, sugerimos que tente novamente para a próxima turma. É comum haver uma preparação pessoal maior e numa próxima tentativa a pessoa ser selecionada.

Scientific publications


A ciência em palavras

As chances de um artigo ser aceito para publicação aumentam se ele for bem escrito
 




Um critério importante de avaliação da produtividade científica de um pesquisador no Brasil é a quantidade e a qualidade dos artigos publicados. Para muitos, eles constituem o principal caminho para a exposição dos resultados de estudos, além de ser o meio pelo qual os pesquisadores constroem sua autoridade científica, ao exporem suas ideias e experimentos realizados por meio de métodos de trabalho reconhecidos como válidos por especialistas da mesma área. Ainda que a maioria dos pesquisadores brasileiros esteja familiarizada com o processo de submissão, avaliação e publicação de artigos científicos, muitos manuscritos são recusados, em geral devido a falhas de redação científica, como resumos incompletos ou conclusões que não deixam claro qual é a novidade do trabalho. Além de bem estruturado, com uma metodologia robusta e resultados convincentes, cada vez mais se reconhece que um artigo científico precisa ser bem escrito para ser aceito em uma boa revista.


Dois artigos ajudam a dar uma dimensão do problema. Em 2011 os editores do Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial publicaram um editorial apresentando um balanço dos trabalhos submetidos entre janeiro de 2009 e abril de 2011. Dos 174 manuscritos enviados para revisão dos pareceristas, 61 foram publicados, 75 foram recusados, 30 estavam em fase de análise e 8 haviam sido aprovados, mas aguardavam publicação. Esses números dão uma ideia do afluxo de trabalhos submetidos à revista e da grande responsabilidade em selecionar os manuscritos pelo mérito científico. Mais recentemente os editores da revista Ciência & Saúde Coletiva publicaram um editorial discutindo os problemas mais comuns dos manuscritos avaliados por seus pareceristas. Segundo eles, a seção introdutória de muitos artigos não apresentava o contexto nacional e internacional de pesquisas relacionadas ao objeto de estudo. A argumentação dos resultados, não raro, era feita de modo descritivo e pouco analítico, e as conclusões ou continuavam a discussão, ao invés de concluí-las, ou fugiam do assunto, apresentando propostas que não resultavam no tema estudado.

Se por um lado os editoriais evidenciam um esforço dessas revistas científicas em criar um canal de diálogo franco e transparente entre editores, pareceristas e autores, de modo a aprimorar a qualidade da produção científica brasileira, por outro, põem em destaque a falta de conhecimento de parte dos pesquisadores brasileiros sobre aspectos metodológicos e de redação científica. “Uma parcela desse problema se deve ao fato de pouquíssimos cursos de graduação e pós-graduação oferecerem disciplinas para ensinar metodologia e redação científica aos alunos”, diz o biólogo Glauco Machado, do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (IB-USP). “Faltam disciplinas que permitam que os alunos tenham experiências práticas e úteis sobre a redação de um artigo científico.”


Há mais de 10 anos Glauco coordena cursos de redação científica em universidades, ONGs e institutos de pesquisa do país (ver Pesquisa FAPESP nº 242). Ele explica que as dificuldades enfrentadas por seus alunos perpassam a falta de noções básicas de gramática. Como resultado, os textos costumam ser confusos e, às vezes, ininteligíveis. Muitos alunos também pensam que a escrita científica deve ser rebuscada, o que os leva a usarem palavras e construções desnecessariamente complicadas. “Em textos científicos, o compromisso do pesquisador precisa ser com a clareza das ideias, e não com a complexidade do texto”, afirma. “Um texto científico deve ser, acima de tudo, uma cadeia de argumentos em prol de uma sequência lógica que pode ser percebida dentro de cada frase.”

Desse modo, Gilson Volpato, do Instituto de Biociências da Universidade Estadual Paulista (IB-Unesp), em Botucatu, autor de livros sobre redação científica e professor de redação científica há 30 anos, recomenda algumas estratégias para aprimorar a qualidade do texto dos artigos científicos. A introdução deve apresentar o trabalho e discuti-lo à luz de uma perspectiva mais ampla de pesquisas, enquanto a metodologia deve indicar apenas os procedimentos usados para a obtenção dos resultados. Por sua vez, os resultados devem expor as evidências que fazem parte da história que se pretende contar. Já a discussão deve colocar a metodologia e os resultados em perspectiva diante do que já se sabe sobre o assunto, para mostrar ao leitor a validade e a relevância das conclusões. “É necessário apresentar argumentos sólidos, por meio de um texto conciso, preciso e convincente”, ele diz. De modo mais amplo, Volpato sugere que os autores pensem em títulos como se fossem um pequeno resumo do que foi estudado, fazendo com que os leitores se interessem pelo texto.

A exposição frequente à leitura de artigos, à revisão de manuscritos e à submissão de trabalhos para boas revistas pode ajudar a aumentar a experiência de redação, de acordo com o médico Paulo Abrahamsohn, do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP e professor de redação científica no ICB. “A redação é uma atividade como outra qualquer e para adquirir prática e habilidade é necessário muito treino”, ele diz.
Também é muito comum que as pessoas tenham seus artigos rejeitados porque escolheram o periódico errado (ver Pesquisa FAPESP nº 244). Cada revista tem um escopo característico e aceita tipos particulares de artigos. Assim, é importante que o pesquisador leia as instruções do periódico em que se deseja publicar e veja os tipos de artigos publicados nos últimos anos.“Se o perfil do artigo for adequado, escreva uma boa carta de encaminhamento explicando para o editor por que seu artigo deve ser publicado no periódico dele.”



quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Women in Leadership



Women in leadership: 3 strategies for getting ahead

 
 
 
 
 


 Credit: Pixabay


You are good at what you do. You’re competent, your team thinks highly of you, and your boss gave you a great performance review last quarter.

Still, even with nearly everyone around you agreeing you’ve got what it takes, you can’t just rest on your laurels or wait until someone notices that you deserve recognition.

Everyone -- men and women -- must put themselves to work when it comes to getting ahead. Many women find this to be more difficult; it can be daunting to assertively ask for more, and studies show that women are less likely to even try. An expensive mistake.

Lack of self-advocacy during salary negotiations costs the average working woman nearly $500,000 in lost wages by age 60. Still, other research indicates that being overly aggressive can be just as damaging for women.

So what works best for those who want to get the bigger projects, get a raise, or get that promotion?

Not all strategies pay off equally, and what works for men doesn’t always work for women. Studies show that the following tactics are the top picks for women looking to advance:

Make your work known. Nothing is as important to career advancement as self-advocating. Yet women are often reluctant to take the steps necessary to make sure everyone knows how good they really are.

Here’s a tip: Men are uncomfortable with self-promotion, too, and they also worry that co-workers and bosses won’t like them for being too assertive or too boastful. The difference? Men are less likely to let uneasiness stop them. When you feel that discomfort, try the following, rather than giving up or staying silent:



 
Credit: Joel Garfinkle


Network inside and outside your organization. it may seem like a big step to join a professional group or even presumptuous to insert yourself in a certain “league,” but persevere. It can be key to join and stay connected with a professional network that can help you advance and may even tip you off to upcoming opportunities.

Inside your company, find a mentor, male or female, who can help you navigate the internal politics, advocate for you higher up and coach you on your career development. Don’t be afraid to reach -- studies suggest women don’t aim as high in the corporate chain as their male counterparts when seeking mentorship, and as such don’t reap as much reward.

Actively plan your career. First, as your own best advocate, it’s wise to have a solid plan for having your work recognized. Whether you plan to build on your career internally by climbing the ranks or you prefer to keep your eyes open for an external posting, (or you hedge your bets by doing both), it really does pay to have an action plan.

Rarely does coasting reap the same rewards.

Statistically, the best avenue may be career advancement within the company where you’ve proven your worth, but in the rapidly changing business landscape, many companies are actively seeking female talent anywhere and everywhere, so it pays to keep abreast of opportunities outside your organization.
If you’ve achieved career advancement, what did you do? Did you get that promotion? What strategies worked for you?


Joel Garfinkle is the author of “Getting Ahead: Three Steps to Take Your Career to the Next Level.”  As an executive coach, he recently worked with a newly promoted leader helping her manage the new responsibilities, lead her team and manage high-level priorities.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

BioStatistics



Programa de Pós-graduação em BioEstatística promove Workshop






Programação


Horário

Quarta-feira, 7 de dezembro de 2016
08h00 às 08h30
Entrega de Materiais (material, crachás e programação)


08h30 às 09h30
Solenidade de Abertura (hino nacional, apresentação dos membros da mesa, apresentação cultural)


09h30 às 10h30



Intervalo – Coffee-Break


10h50 às 11h50



Intervalo – Almoço


14h00 às 16h00



Intervalo – Coffee-Break


16h20 às 17h20


17h20 às 18h00
Comunicações Orais



Jantar de Confraternização


Quinta-feira, 8 de dezembro de 2016
08h00 às 09:40



Intervalo – Coffee-Break


10h00 às 12h00



Intervalo de Almoço


14h00 às 15h00


15h00 às 16h00



Intervalo – Coffee-Break


16h20 às 17h20


17h30 às 19h00
Sessão Pôster


19h30 às 21h30


Sexta-feira, 9 de dezembro de 2016
08h00 às 09h00


09h00 às 10h00



Intervalo – Coffee-Break


10h20 às 12h00



Intervalo – Almoço


14h00 às 16h00



Intervalo – Coffee-Break


16h20 às 18h00
Comunicações Orais