terça-feira, 28 de junho de 2011

Revalidação de diplomas estrangeiros

REVALIDA 2011

Estão abertas as inscrições para o REVALIDA 2011. O processo ocorrerá em duas etapas: a primeira em 28 de Agosto (prova teórica eliminatória), sendo que os candidatos poderão fazer a prova em Porto Alegre, Rio de Janeiro, Manaus, Campo Grande, Fortaleza e Brasília; a segunda etapa (prova de habilidades clínicas, aplicada aos aprovados na primeira etapa) ocorrerá em 01 e 02 de Outubro.
Veja o edital em http://download.inep.gov.br/educacao_superior/revalida/edital/2011/edital_n8_24062011_revalida_2011.pdf

Para maiores informações e inscrições, clique aqui.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Simulação em Trauma

Alunos de medicina participam de simulado de acidente

sex, 17/06/2011 - 14:52
Na última terça-feira (14), os 114 alunos do segundo ano do curso de medicina participaram de uma simulação de acidente envolvendo três veículos com 17 vítimas, duas delas presas em ferragens. A simulação aconteceu no espaço interno do estacionamento interno da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp. Quem passava pelo local e via ambulâncias, corpo de bombeiro e resgate no meio de fumaça e pessoas espalhadas pelo chão achou tudo real.
As vítimas foram alunos que prepararam cada caso individualmente, com maquiagens e simulação das lesões, e o atendimento foi feito pelos próprios colegas de turma, que desconheciam o cenário do acidente e o estado de saúde de cada vítima. Após a triagem das vítimas, os “sobreviventes” eram encaminhados para o atendimento inicial no posto avançado montado nas arenas do prédio de Habilidades.
Está atividade é chamada de "Suporte básico de vida: desenvolvendo competências nos estudantes de medicina com extensão para a comunidade" e faz parte do “Módulo de Habilidades I” da disciplina de Cirurgia do Trauma do Departamento de Cirurgia da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp. Em 2011, este módulo passa por uma reformulação dentro de um projeto de pesquisa que foi contemplado para participar do Programa de Desenvolvimento Docente para Educadores Médicos - Instituto Regional de Educação Médica FAIMER Brasil.
O objetivo desta reformulação é oferecer um curso predominantemente prático, com participação ativa e interativa dos alunos, desenvolvendo as habilidades de trabalho em grupo e liderança, aplicando os conceitos de primeiros socorros. O exercício contou com o apoio da equipe da Renovias que cedeu a carcaça de um veículo batido para demonstrações de extricação, que foi realizada pelos funcionários da própria empresa. A equipe da Renovias é coordenada pelo doutor Eli Paulo Colombo Filho. A concessionária Rota das Bandeiras, coordenada pelo doutor e médico assistente da Disciplina de Cirurgia do Trauma, Rodrigo Barros de Carvalho, trouxe também vários funcionários para ajudarem na simulação.
O professor Gustavo P. Fraga, coordenador do curso que organizou o simulado para a graduação em medicina pela primeira vez, disse que “o treinamento superou as expectativas, com um grande envolvimento dos alunos, que se empenharam muito e aprenderam as noções básicas de atendimento num evento com múltiplas vítimas, importante na formação de todos profissionais da área de saúde”.
A segundanista Thais Zolini achou a simulação bem real e sentiu o clima de tensão que envolve um acidente. "Tivemos que socorrer os feridos, identificar o que eles tinham e prestar os primeiros socorros. Foi uma correria", disse.
A partir da próxima semana, os alunos estarão participando de um curso prático de Primeiros Socorros e ensinando noções básicas de atendimento de urgência para pessoas da comunidade e estudantes.
 FOTOS DO SIMULADO DE ACIDENTE:
   
  
  

Texto: Gustavo Fraga e Edimilson Montalti - ARP-FCM/UNICAMP
Fotos: Mário Moreira - CADCC-FCM/UNICAMP

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Saúde Pública

Graduação em Saúde Pública


A Universidade de São Paulo aprovou graduação em Saúde Pública, com vestibular em 2011 e início do curso em 2012. Serão oferecidas 40 vagas e o curso ocorrerá no período vespertino, com a duração de oito semestres. Será conferido ao egresso do curso o Grau de Bacharel em Saúde Pública. A Saúde Pública orienta-se para a atenção aos agravos sobre a saúde das populações e, por isso, está intimamente relacionada com as disciplinas que estudam a saúde enquanto um fenômeno coletivo, constituído por aspectos históricos, demográficos, epidemiológicos, sociais, políticos e ambientais. Sua atuação é voltada para ações preventivas e para a promoção da saúde.

Ingresso
O ingresso no curso de graduação em Saúde Pública se dá mediante processo seletivo realizado anualmente pela FUVEST.

Perfil do Profissional
O Bacharel em Saúde Pública deve possuir formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, e ser capacitado a atuar pautado em princípios da ética no campo da Saúde Pública. Seu campo de atuação será o da dimensão coletiva da produção da saúde devendo desenvolver ações no campo da saúde ambiental, do controle das doenças e agravos, na promoção da saúde, no planejamento e na gestão de serviços, integrando conhecimentos existentes e produzindo novos conhecimentos, que resultem em melhora no estado de saúde da população e a redução nas desigualdades em saúde.

Área de atuação e mercado de trabalho
O profissional formado neste curso poderá atuar em análise de situação de saúde; gestão de sistemas e serviços de saúde; vigilância epidemiológica; vigilância sanitária; vigilância em saúde ambiental e saúde do trabalhador; educação em saúde; promoção da saúde, dentre outras atividades. Há boas perspectivas no setor público para atuar na formulação de políticas sociais de saúde e também na gestão de órgãos de saúde públicos e privados. O sistema suplementar, que engloba empresas de seguro - saúde e organizações médicas, instituições de meio ambiente e de saneamento e terceiro setor também devem absorver esse bacharel.

Projeto Pedagógico - Eixos temáticos
O curso está organizado em sete eixos, cinco deles formados por conjuntos de disciplinas, um destinado a atividades integradas e um a estágio curricular:
  I.       Ciências da Vida: Destinado às disciplinas que permitam o conhecimento da gênese, história natural e evolução dos agravos à saúde, que constituem a base técnica dos programas de prevenção e controle de doenças.
II.     Ciências Humanas e Sociais: Engloba disciplinas que discorrem sobre a dimensão sócio-cultural do processo saúde-doença e discutem o caráter histórico e político do campo da saúde.
III.   Epidemiologia, Estatística e Sistemas de Informação em Saúde:   Fornece instrumental para a produção e análise de dados com intuito de identificar problemas e agravos à saúde da população e seus determinantes,bem como fornece elementos para avaliação de programas e serviços de saúde.
IV.  Políticas Públicas, Planejamento e Gestão em Saúde Pública: As disciplinas que compõem esse eixo fornecem elementos para a discussão crítica e formulação das políticas públicas em saúde assim como de processos para seu desenvolvimento.
V.         Meio Ambiente e Saúde Pública: Neste conjunto de disciplinas, discute-se a relação saúde e ambiente assim como os processos de atuação do campo da saúde ambiental e da saúde do trabalhador. VI. Atividades Integradas: Módulos interdisciplinares que serão desenvolvidos durante os anos de graduação com o principal objetivo de integrar os conhecimentos adquiridos nas diferentes disciplinas por meio de atividades práticas, que favoreçam o contato com os serviços de saúde e a comunidade.
VI.      Atividades Integradas: Módulos interdisciplinares que serão desenvolvidos durante os anos de graduação com o principal objetivo de integrar os conhecimentos adquiridos nas diferentes disciplinas por meio de atividades práticas, que favoreçam o contato com os serviços de saúde e a comunidade.
VII.   Estágio Curricular: Permitirá ao aluno vivenciar o trabalho realizado nos diversos serviços de saúde pública ou ainda em serviços que apresentem uma forte interface com a saúde pública, completando sua formação e seu conhecimento sobre o campo de práticas da saúde pública. São obrigatórios: estágio supervisionado e um trabalho de conclusão de curso.

Realizando-se na Universidade de São Paulo, o curso abre também a possibilidade de uma formação mais ampla, permitindo aos alunos complementar sua formação agregando a seu currículo básico disciplinas optativas livres, de áreas como humanidades, artes, biológicas ou exatas, de acordo com sua vocação.



Medical Animation

Amazing technologies to repair broken bones

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Distribuição de profissionais médicos


Médicos podem pagar Fies com trabalho 
em municípios de extrema pobreza


O Ministério da Saúde deu um passo adiante para que os médicos formados por meio do Financiamento Estudantil (Fies) possam quitar o valor devido em menos de dez anos, sem nenhum desembolso, mas preenchendo necessidades do Sistema Único de Saúde. A portaria 1.377, publicada nesta terça-feira (14), divulgou os critérios tanto para definir as especialidades médicas prioritárias para a rede pública quanto os de municípios com maior dificuldade para fixar esses profissionais no Programa Saúde da Família. Entre eles, a definição será por percentual da população em extrema pobreza habitante naquela região. A portaria é um desdobramento da Lei nº 12.202, de 14 de janeiro de 2010, que garante o benefício, a partir de regulamentação do ministério. Os médicos que ingressarem em equipes de Saúde da Família nas regiões prioritárias, após um ano de trabalho, terão 1% ao mês de abatimento na dívida do FIES. Ou seja, caso queiram, depois de um ano mais 100 meses compondo a equipe do ESF nesses municípios, os médicos quitarão sua dívida com o FIES, inclusive juros – o total equivale a pouco menos de dez anos -. Além disso, aqueles profissionais que utilizaram o FIES e optarem pela residência médica em uma das especialidades listadas como prioritárias para o SUS terão extensão do prazo de carência do financiamento por todo o período da residência médica. Os critérios que definirão os municípios são: Produto Interno Bruto (PIB) per capita; população sem cobertura de planos de saúde; percentual da população residente em área rural; percentual da população em extrema pobreza; percentual da população beneficiária do Programa Bolsa Família; percentual de horas trabalhadas de médicos da Atenção Básica por mil habitantes; percentual de leitos por mil habitantes e indicador de rotatividade. No caso das especialidades prioritárias para a rede pública de saúde, os critérios observados serão os seguintes: especialidades definidas como pré-requisito para o credenciamento dos serviços, sobretudo na alta complexidade; especialidades necessárias a uma região (segundo demanda da evolução do perfil sócio-epidemilógico da população); especialidades necessárias à implementação das políticas públicas estratégicas para o SUS e especialidades consideradas escassas ou com dificuldade de contratação.
Fonte site MS www.saude.gov.br

Sistema Único de Saúde

 

A Saúde dos Brasileiros

20/06/2011
Agência FAPESP – A Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP-USP), junto à revista inglesa The Lancet, realizará, no dia 29 de junho, o seminário A Saúde dos Brasileiros.
O evento, que leva o mesmo nome da série de artigos lançada em 9 de maio, tem por objetivo discutir os estudos enfocados na revista, baseados em uma extensa revisão de documentos existentes e em análises originais de dados epidemiológicos.
Uma equipe de 29 especialistas em saúde pública preparou seis artigos científicos que descrevem a história da assistência à saúde no Brasil, com ênfase na implantação do Sistema Único de Saúde (SUS), assim como a evolução recente dos principais problemas de saúde que afligem nossa população, bem como dos seus principais determinantes e fatores de risco.
Artigos específicos descrevem o desenvolvimento do sistema de saúde brasileiro; saúde de mães e crianças; doenças infecciosas; doenças crônicas não transmissíveis e lesões físicas e violências.
A programação do encontro inclui palestras sobre os artigos, seguidas de espaços para perguntas e comentários. Entre os participantes confirmados estão Célia Maria de Almeida, Maria do Carmo Leal, Maurício Lima Barreto, Maria Inês Schmidt, Michael Eduardo Reichenheim e Carlos Augusto Monteiro.
A série completa, com os seis artigos e com comentários redigidos pelos editores da revista e por pesquisadores convidados, pode ser acessada em www.thelancet.com/series/health-in-brazil.
Mais informações e inscrições:
www.fsp.usp.br/site/paginas/mostrar/1182

domingo, 19 de junho de 2011

Empatia na Formação Médica

USF seeking medical students nicer than 'House'
 

Alexandra Printz was honored to be accepted into the University of South Florida College of Medicine last year, but she had her eye on something else.
She'd heard about a new kind of doctor training USF planned to offer, other than its traditional medical school. She wanted it so intensely, she was terrified when she finally got a chance to interview.
The interviewers weren't focused on her knowledge of anatomy or organic chemistry. She'd already proven that. Instead, they probed for evidence of her compassion, personal values and ability to lead – her emotional intelligence.
She's now one of the first 19 students in what USF calls its SELECT program. It's the result of an idea medical college Dean Stephen Klasko began working on 15 years ago, while he was earning a masters of business administration at the Wharton School of the University of Pennsylvania.
"We've created a lot of doctors that are like House," he said of the brilliant but caustic television doctor. They get into medical school based on their science grades and performance on standardized tests, "then we wonder why they're not more empathetic."
Many of them also lack the skills they need to survive in today's turbulent health care environment, Klasko said.

 Hugh Laurie - "Dr. House"


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A USF survey of doctors on the job for three years or less showed that 60 percent felt they hadn't learned some of the things they needed most – the ability to collaborate with other health professionals, to function in a complex organization, even how to simply run a meeting.
Klasko's trying to change that with SELECT, which stands for Scholarly Excellence, Leadership Experiences and Collaborative Training.
A central piece of the program is that after spending two years at USF, students spend another two 1,100 miles away at Lehigh Valley Health Network, in Allentown, Pennsylvania, one of the country's top hospitals.
Lehigh's president and CEO Ronald Swinfard said his center has been working for a while on instilling humanity in its student doctors. As ephemeral as it may seem, it can be taught, he said.
"You model it."
His doctors don't talk down to nurses or expect breaks other employees don't get, he said.
"You have to have an emotionally intelligent, collaborative, interdisciplinary team practicing if you want young trainees to adopt that as their model."
Henry Sondheim, of the Association of American Medical Colleges, tracks new programs and in recent years he's seen several med schools break from tradition and look at more than applicants' grades and test scores.
Some have developed specific missions, admitting people interested mainly in primary care or patient-based research, for instance.
But none he knows of has picked emotional intelligence as a criterion, as USF and Lehigh Valley have done.
"These are very interesting times in medical education," he said.


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Printz is more excited about this than any opportunity she's had, she said, and her life so far has been pretty full. She's 25 and the mother of two boys, five and 15 months.
She heard about the SELECT program in her interview for USF's traditional medical school track, and she set her heart on getting in.
Its focus on empathy and the skills needed to change the system "was everything I wanted," she said. "I think I annoyed them a little bit, I wanted it so much."
Medicine has interested her for a long time, but she hates the way the poor are treated.
"How can you feel good about being a doctor when you're only taking care of people who can afford it?" she asks. "Or when you're incentivized to give less care" because of the way you're reimbursed.
She's closer to these questions than a lot of people. As a teen, she watched her grandmother fight as cancer spread from one part of her body to another, then another.
"I watched her fight with illness in a system that didn't work for her."
Printz's family had no money, but she had the intelligence to get into Sarasota's Pineview, a public school for the county's smartest students. As elite as it was, she felt bored most of the time, so she skipped class a lot.
She wound up with a GED, and was taking classes at State College of Florida, then called Manatee Community College, when she had her first child, at 20.
It was about that time, 2006, that she announced to her husband, George, that she had decided to aim for medical school.
She transferred to USF, moved into pre-med and graduated in May, the USF Alumni Association's choice as Outstanding Graduate.


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Printz could have gone almost anywhere. The SELECT program helped keep her at USF.
"It still amazes me I got in. I'm just blown away," she said. She also received a scholarship.
USF chose Printz and the 18 others through an interview process it devised with the help of Teleos Leadership Institute, based in Elkins Park, Pennsylvania. Among the aspirations listed on its website: "We want to change the world."
Teleos founders, two Wharton professors, have studied leadership and identified its essential parts.
High on the list are self-awareness, awareness of others, empathy and the ability to be flexible and guide people amid change.
Though she was counseled not to say too much about the interview process, Printz recalled being asked about what she wanted to accomplish and what made her think she'd succeed.
They were the type of things she'd already thought about a lot.
For more than a year she's worked for the Hillsborough Kids Healthcare Foundation, a nonprofit group that tries to find coverage for children without insurance.
"It's just not acceptable to me that you will have two children with the same issues, but they'll have two different outcomes because of whatever choices their parents made," she said.
She dreams of sorting out the dysfunction in the U.S. health care system and fixing it, at least for the most vulnerable.


* * * * *

After finding Printz and her 18 future classmates, USF's next challenge will be keeping their dreams alive through the next four years, which at times will be grueling.
They'll have to learn all the things traditional medical students do, but USF hopes to stoke their ideals with small group discussions of ethics and current health care dilemmas.
"They'll be stimulated, even pushed to understand in more depth the implications of actual health policy," said Robert Brooks, associate vice president of Health Leadership at USF.
They'll have mentors to help them stay focused. They'll spend the summer after their first year with people handling real life issues, a hospital administrator or the director of a county health department.
"The focus will be on leadership, not just content," Brooks said.
If all plays out as Klasko envisions, they'll emerge in four years with all the knowledge of any doctor, but also the skills to bring change to dysfunctional systems.
Whether the average patient will one day see a difference because of this and other new programs is a big question, said Sondheim, of the medical college association. But he's optimistic.
Studies of "mission driven" programs in Europe and Israel show that they produce graduates with measurably different attitudes about their responsibilities.
"People are watching this in the United States," he said. "They're really beginning to talk openly about personal characteristics in medicine."
Printz and the 18 other SELECT students start next month.
"I can't wait," she said.
"I don't know if I could have dreamed bigger than this."

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Avaliação de Estudantes

Angoff method to determining passing grades

Fonte: Beta Education Blog

Given the delays over Qualification Exam results, I thought I would provide some information regarding the Angoff Method that IMCA is using to determine the pass rate. (1)
Rationale Exams may have different levels of difficulty, due to the fact that questions are randomly pulled from a test bank. Fixed passing rates, of say 70%, may result in an exam not being "reliable". Reliability deals with the ability of a test to measure a test-taker's ability consistently.(3)(4)  As an example: for a scale to be reliable, it needs to consistently estimate a one-pound object as weighing one pound.  For an exam to be reliable, the scoring method needs to take into account the difficulty of each exams to be able to consistently evaluate a qualified candidate as a qualified candidate.  Major contributions in this field by William H. Angoff (1919-1993) have led to national tests and educational reform to determine cutscores for tests.(2)(3)  The Angoff Method (or its updated version, the modified-Angoff) has been adopted by many standardized tests, including the SATs and CFA.(5)
Method The Angoff method essentially uses field experts to determine the difficulty of each question.  It defines the cutoff score as the lowest score a minimally acceptable candidate is likely to achieve.  For the CIMA(R), a minimally acceptable candidate would be defined as someone who has an adequate knowledge of the learning objectives provided in the Candidate Handbook.  Essentially, it works this way:
  • A panel of experts independently rate each question, based on what they believe the % of minimally qualified candidates would answer the question correctly.  As an example, a question that is rated as 50% means that the panel believes that only 50% of the minimally qualified candidates would answer the question correctly.  This would be a much harder question, than one that is rated as 80%.
  • The panel then reviews each test question as a group and comes to a consensus for the rating of each question.  This process is performed periodically to include comments made by test-takers.  Questions are then edited, removed, or re-rated.(6)
  • At the exam level, the cut score is determined as a function of the ratings for each question in that test.  Often, it is just the average of the ratings.  As an example: an exam that consists of 50 questions with average ratings of 65%, would require at least a score of 65% to be passed.  An easier exam, with a rating of 80% (say), would require a score of at least 80%.
Conclusion There is a substantial empirical evidence showing the benefit of the modified-Angoff method.  However, it has come under some scrutiny with regards to the balance between Type I and Type II errors (false positives and false negatives: passing people who should fail and failing people who should pass).(7)  However, this would be an issue for fixed pass rates as well.  The use of item-judgment methods, specifically the modified-Angoff method, seems to be a significant improvement over fixed pass rates.  In my humble opinion, this creates a sweeter and fairer testing process.
References
1. Source at IMCA.
2. Angoff, William H: Technical Problems of Obtaining Equivalent Scores on Tests, Journal of Educational Measurement, Vol. 1, No. 1 (Jun., 1964)
3. Thorndike, Robert L. and William H. Angoff: Educational Measurement, American Council on Education, 1971
4. http://en.wikipedia.org/wiki/Standard-setting_study
5. http://www.cfainstitute.org/cfaprog/overview/pdf/IntoOur5thDecade.pdf
6. http://www.cwea.org/cert_howcert_testresults_howpassdeter.shtml
7. Tiratira, Niclie: CutOff Scores: The Basic Angoff Method And the Item Response Theory Method, The International Journal of Educational and Psychological Assessment, April 2009, Vol. 1, Issue 1, pp. 39-47

terça-feira, 7 de junho de 2011

Promoção da Alimentação Saudável

[ No dia 01/06, este blog publicou um manifesto ao Ministro da Saúde. Abaixo, reproduzo a resposta da Ministro Alexandre Padilha. Clique no texto para ampliá-lo ]







segunda-feira, 6 de junho de 2011

National Academies Press

 Mais de 4 mil livros de ciência de graça

06/06/2011
Agência FAPESP – A National Academies Press (NAP), editora das academias nacionais de ciência dos Estados Unidos, anunciou no dia 2 de junho que passou a oferecer seu catálogo completo para ser baixado e lido de graça pela internet.
São mais de 4 mil títulos, que podem ser baixados inteiros ou por capítulos, em arquivos pdf. A NAP publica mais de 200 livros por ano nas mais diversas áreas do conhecimento, com destaque para publicações importantes em política científica e tecnológica.
Os livros podem ser copiados livremente a partir de qualquer computador conectado na internet e mostram o esforço da NAP em democratizar o acesso ao conteúdo produzido pelas academias norte-americanas. As academias, que atuam há mais de 100 anos, são: National Academy of Sciences, National Academy of Engineering, Institute of Medicine e National Research Council.
Os títulos em capa dura continuarão à venda no site da NAP. A opção de ler de graça parte de livros ou títulos inteiros começou a ser oferecida pelo site em 1994. A oferta de todo o catálogo de graça para ser baixado em pdf foi feita primeiro para os países em desenvolvimento.


Entre os títulos que podem ser baixados estão: On Being a Scientist: A Guide to Responsible Conduct in Research, Guide for the Care and Use of Laboratory Animals e Prudent Practices in the Laboratory: Handling and Management of Chemical Hazards.

Mais informações: www.nap.edu

Atenção Primária à Saúde


Ministério da Saúde vai aprimorar a APS

O Ministério da Saúde vai coordenar ações voltadas ao aprimoramento da atenção básica em todo o país. O objetivo das novas medidas – definidas em conjunto com os estados e municípios –é incentivar os gestores locais do Sistema Único de Saúde a melhorar o padrão de qualidade da assistência oferecida aos usuários do SUS nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e por meio das equipes de Atenção Básica de Saúde. As primeiras ações dessa mudança de diretriz na atenção primária à saúde da população brasileira estão previstas para o próximo semestre. O novo modelo para a atenção básica no SUS – que também inclui reforma e ampliação das atuais 36,8 mil UBSs e a construção de novas unidades –é focado na melhoria da qualidade e do acesso aos serviços públicos de saúde. Para isso, o Ministério da Saúde garantirá, por ano, recursos da ordem de R$ 900 milhões, destinados à estratégia de certificação da qualidade da assistência. “Vamos induzir a qualificação da atenção primária no país”, explica o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. “Há disposição de até dobrarmos os valores repassados às Equipes da Atenção Básica de Saúde que cumprirem metas de qualidade e comprovarem a melhoria do atendimento à população”, completa o ministro. A reestruturação da política de atenção básica no SUS – para a qual estão previstos cerca de R$ 2,2 bilhões a mais por ano, elevando o orçamento anual da política de R$ 9,8 bilhões para R$ 12 bilhões – prevê um aumento de até 26% no Piso de Atenção Básica (PAB) Fixo repassado aos municípios mais carentes do país. Com o aumento, o valor anual per capita do PAB Fixo passará de R$ 18 para R$ 23. O acréscimo ao incentivo financeiro que já é repassado normalmente às Equipes Básicas de Saúde estará vinculado ao cumprimento de parâmetros de qualidade, ou seja, àquelas que atenderem aos parâmetros estipulados poderão até dobrar o valor do repasse que recebem. “Será criado um componente de qualidade atrelado a este incentivo, que poderá até dobrar os valores mensais pagos às equipes”, explica o diretor de Atenção Básica do Ministério da Saúde, Heider Pinto. “Equipes com atendimento em saúde bucal, por exemplo, poderão chegar a receber R$ 8,5 mil por mês”, acrescenta. Para as Equipes de Saúde da Família, Agentes Comunitários da Saúde e equipes de saúde bucal haverá também um reajuste de 5%. 

INDICADORES Para a definição de critérios para o aumento dos incentivos financeiros na atenção básica, o Ministério da Saúde adotou indicadores nos municípios, como o PIB per capita, o percentual de pessoas em extrema pobreza, o índice de famílias beneficiárias do Bolsa Família, a densidade demográfica o percentual de usuários de planos de saúde.
“A satisfação da população com os serviços oferecidos nas UBSs e também por meio das Equipes de Saúde da Família também será um importante indicador para a definição dos repasses financeiros”, observa o ministro Alexandre Padilha. As metas de qualidade dos serviços de saúde – tanto nas Unidades Básicas como pelas ESFs – serão contratualizadas pelos Municípios junto ao Ministério da Saúde. Elas serão constantemente acompanhadas pelo governo federal, em parceria com universidades e institutos de ensino que serão contratados para o monitoramento e a avaliação da qualidade da assistência oferecida aos usuários do SUS. 

UBSs Parte da estratégia de fortalecimento da atenção básica no SUS será a requalificação das UBSs. Parte das 36,8 mil atuais UBSs passará por adequação e padronização da estrutura física. Também está prevista a construção de novas Unidades Básicas de Saúde. “Em todas elas, o atendimento deverá ser humanizado e, sempre que possível, individualizado”, afirma Heider Pinto. Até o final deste ano, um amplo censo será realizado, em todo o país, para a verificação das condições e certificação das Unidades Básicas de Saúde em funcionamento. A construção de novas UBSs atenderá a critérios de prioridade, em que serão considerados indicadores municipais como o P IB per capita, o percentual de pessoas em extrema pobreza e o índice de Unidades Básicas de Saúde com qualificação insuficiente. As construções de UBSs serão periodicamente acompanhadas por consultoria independente como também pelo Ministério da Saúde, por meio da Ouvidoria (proativa) e de um novo sistema de acompanhamento de obras, que deverá ser alimentado pelos Municípios. 

VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL O novo modelo de atenção básica também prevê a valorização profissional no SUS. Para isso, o governo federal coordenará medidas de incentivo aos profissionais para a garantia da assistência à população; principalmente, atenderem em regiões remotas ou com maior carência de mão-de-obra em saúde. Entre as possibilidades estão a oferta de cursos de especialização (presenciais ou a distância), a ampliação do programa Telessaúde para apoio ao diagnóstico clínico (conhecido como “segunda opinião médica a distância”), a contagem de pontos para Residência Médica e, em parceria com o Ministério da Educação, o abatimento de dívida junto ao programa de Financiamento Estudantil (Fies).

Fonte Ascom/MS www.saude.gov.br

domingo, 5 de junho de 2011

Profissionalismo


O Profissionalismo como religião

 Claudio de Moura Castro - VEJA 01/06/2011

 
Logo que me mudei para a França, tive que levar meu carro para consertar. Ao buscá-lo, perguntei se havia ficado bom. O mecânico não entendeu. Na cabeça dele, se entregou a chave e a conta, nada mais a esclarecer sobre o conserto. Mais à frente, decidi atapetar um quartinho. O tapeceiro propôs uma solução que me pareceu complicada. Perguntei se não poderia, simplesmente, colar o tapete. O homem se empertigou: “O senhor pode colar, mas, como sou profissional, eu não posso fazer isso”. Pronunciou a palavra “profissional” com solenidade e demarcou um fosso entre o que permite e a prática consagrada e o que os lambões e pobres mortais como eu podem perpetrar.
Acostumamo-nos com a ideia de que, se pagamos mais ou menos, conseguimos algo mais ou menos. Para a excelência, pagamos generosamente. Mas lembremo-nos das milenares corporações de ofício, com suas tradições e rituais. Na Europa – e alhures -, aprender um ofício era como uma conversão religiosa. O aprendiz passava a acreditar naquela profissão e nos seus cânones. Padrões de qualidade eram cobrados durante todo o aprendizado. Ao fim do ciclo de sete anos, o aprendiz produzia a sua “obra prima” (obra primeira), a fim de evidenciar que atingira os níveis de perfeição exigidos. Em Troyes, na França, há um museu com as melhores peças elaboradas para demonstrar maestria na profissão. Carpinteiros alardeavam o seu virtuosismo pela construção meticulosa das suas caixas de ferramentas. Na Alemanha, sobrevivem em algumas corporações de ofício as vestimentas tradicionais. Para carpinteiros, terno de veludo preto, calça boca de sino e chapéu de aba larga. É com orgulho que exibem nas ruas esses trajes.
Essa incursão na história das corporações serve para realçar que nem só de mercado vive o mundo atual. Aqueles países com forte tradição de profissionalismo disso se beneficiam vastamente. Nada de fiscalizar para ver se ficou benfeito. O fiscal severo e intransigente está de prontidão dentro do profissional. É pena que os sindicatos, herdeiros das corporações, pouco se ocupem hoje de qualidade e virtuosismo. Se pagarmos com magnanimidade, o verdadeiro profissional executará a obra com perfeição. Se pagarmos miseravelmente, ele a executará com igual perfeição. É assim, ele só sabe fazer bem, pois incorporou a ideologia da perfeição. Não apenas não sabe fazer de qualquer jeito, mas sua felicidade se constrói na busca da excelência. Sociedades sem tradição de profissionalismo precisam de exércitos de tomadores de conta ( que terminam por subtrair do que poderia ser pago a um profissional com sua própria fiscalização interior). Nelas, capricho é uma religião como poucos seguidores. Sai benfeito quando alguém espreita. Sai matado quando ninguém está olhando.
Existe relação entre o que pagamos e a qualidade obtida. Mas não é só isso. O profissionalismo define padrões de conduta e excelência que não estão à venda. Verniz sem rugas traz felicidade a quem o aplicou. Juntas não têm gretas, mesmo em locais que não estão à vista. Ou seja, foram feitas para a paz interior do marceneiro e não para o cliente, incapaz de perceber diferenças. A lâmina do formão pode fazer a barba do seu dono. O lanterneiro fica feliz se ninguém reconhece que o carro foi batido. Onde entra uma chave de estria, não se usa chave aberta na porca. Alicate nela? Nem pensar! Essa tradição de qualidade nas profissões manuais é caudatária das corporações medievais. Mas sobrevive hoje, em maior ou menor grau, em todo o mundo do trabalho. O cirurgião quer fazer uma sutura perfeita. Para o advogado, há uma beleza indescritível em uma petição bem lavrada – que o cliente jamais notará. Quantas dezenas de vezes tive de retrabalhar os parágrafos deste ensaio?
Tudo funciona melhor em uma sociedade em que domina o profissionalismo de sua força de trabalho. Mas isso só acontecerá como resultado de muito esforço em lapidar os profissionais. Isso leva tempo e custa dinheiro. É preciso uma combinação harmônica entre aprender o gesto profissional, desenvolver a inteligência que o orienta e o processo quase litúrgico de transmissão dos valores do ofício. Em tempo: amadores não formam profissionais.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Promoção da Alimentação Saudável

[ Diante do conteúdo da carta abaixo, aproveito este espaço para divulgá-la e conclamo os leitores e se manifestarem ]

Carta aberta ao Ministro da Saúde


Senhor Ministro Alexandre Rocha Santos Padilha, acabamos de tomar conhecimento do envolvimento do Ministério da Saúde em campanha publicitária da rede de lanchonetes da empresa McDonald’s no Brasil.

A nosso ver, este envolvimento não se coaduna com o histórico do Ministério da Saúde na promoção da segurança alimentar e nutricional da população brasileira e com a elogiável prioridade que sua gestão tem consignado para a promoção da alimentação saudável e para o controle das doenças crônicas não transmissíveis.

A campanha da rede McDonald’s, à semelhança de outras estratégias de marketing empregadas pela mesma empresa, é extremamente nociva, em particular para crianças e adolescentes, que são o público alvo daquela rede.

Estamos nos referindo especificamente ao uso nas lojas da rede McDonald's de toalhas de bandeja que reproduzem, lado a lado, material educativo elaborado pelo Ministério da Saúde e publicidade dos produtos comercializados pela rede.

Como o senhor poderá facilmente verificar, em um dos lados da toalha há mensagens que exaltam a importância para a saúde da prática de atividade física, da ingestão de água, do sono, da proteção contra a exposição excessiva ao sol e da alimentação saudável. Junto a essas mensagens, são mostrados o símbolo da empresa e seu slogan ‘amo muito tudo isso’, o website e o Disque-Saúde do Ministério da Saúde e a referência ao Ministério como fonte das mensagens educativas.

No verso da toalha, há a reprodução do cardápio dos produtos oferecidos pela rede - sanduíches, batatas fritas, saladas, molhos, bebidas e sobremesas - com informações (em letras miúdas) sobre sua composição nutricional. Essas informações são encimadas pela frase ‘Veja aqui os componentes nutricionais da sua refeição’.  Abaixo do cardápio, há um quadro com o título: ‘Veja algumas informações nutricionais interessantes’. Neste quadro apresenta-se a composição nutricional do que, para a rede McDonald’s, seriam ‘outros alimentos do seu dia a dia’. Esses alimentos incluem ‘coxinha’, ‘empadinha’, ‘pastel’, ‘pizza’ e ‘feijoada tradicional’.  

É ocioso notar que o objetivo dessa campanha da rede McDonald’s é associar o consumo dos produtos que ela comercializa a comportamentos saudáveis e a induzir o consumidor a pensar que esses produtos deveriam ou poderiam ser consumidos frequentemente (‘alimentos do dia a dia’) e a negar que eles pudessem ser menos saudáveis do que alimentos tradicionais da dieta brasileira. Ainda mais ociosa é a constatação de que a inscrição dos símbolos do Ministério da Saúde no material publicitário da empresa legitima a campanha e aumenta em muito sua eficácia.

Senhor Ministro, a própria composição nutricional do cardápio da rede Mcdonald’s, descrita nas toalhas, revela quão enganosa é esta campanha publicitária. Por exemplo, a ingestão de um Big Mac (que não é o maior dos sanduíches oferecidos no cardápio) acompanhada de uma porção média de batatas fritas, de um copo médio de refrigerante e de uma porção pequena do sorvete com calda da rede fornece dois terços do total de calorias que um adulto poderia consumir ao longo de todo o dia e praticamente todas as calorias diárias necessárias para uma criança. Se a opção for pelo sanduíche Big Tasty e por porções grandes dos acompanhamentos e sobremesa, as calorias ingeridas em uma única refeição alcançam o limite superior estabelecido para um adulto em todas as refeições do dia. A situação fica ainda mais grave se o cálculo da composição nutricional envolver a ingestão de nutrientes que aumentam o risco de doenças cardiovasculares, diabetes e outras graves doenças crônicas. Por exemplo, o consumo de um único Big Tasty corresponde, segundo recomendações da Organização Mundial de Saúde adotadas pela ANVISA, a 63% de todo o sódio que o indivíduo poderia ingerir por dia e a 109% da ingestão diária máxima de gorduras saturadas.
    
Como certamente é do seu conhecimento, as pesquisas de orçamentos familiares do IBGE vêm mostrando que alimentos tradicionais e saudáveis da dieta brasileira, como a mistura arroz e feijão, vem sendo crescentemente substituídos por bebidas e alimentos ultra-processados, que são densamente calóricos e têm conteúdo excessivo de gordura saturada, açúcar e sódio como a imensa maioria dos produtos comercializados pela rede McDonald’s.

Senhor Ministro, essas mudanças no padrão alimentar da população brasileira colocam em risco importantes avanços obtidos pela Saúde Pública brasileira nas últimas décadas. O aumento epidêmico da obesidade é a expressão mais dramática das consequências do crescimento do consumo de alimentos ultra-processados. Na mais recente pesquisa do IBGE, realizada em 2008-2009 com a colaboração do Ministério da Saúde, constatou-se que apresentavam peso excessivo metade dos adultos brasileiros, um em cada cinco adolescentes e uma em cada três crianças de 5 a 9 anos de idade. Dados do sistema VIGITEL, operado pelo próprio Ministério da Saúde nas capitais de todos estados brasileiros e no Distrito Federal, indicam que, se nada for feito, em cerca de doze anos alcançaremos a situação calamitosa enfrentada pelos Estados Unidos, onde dois terços da população adulta têm excesso de peso.

Senhor Ministro, diante dos fatos brevemente relatados nesta carta e conhecedores do seu compromisso com a Saúde Pública, pedimos-lhe que ordene a imediata desvinculação das marcas, programas e imagem do Ministério da Saúde do Brasil da marca, produtos e campanhas da empresa McDonald’s.

30 de Maio de 2011

Carlos Augusto Monteiro
César Gomes Victora
Malaquias Batista Filho
Professor Titular da Universidade de São Paulo e Membro da Academia Brasileira de Ciências
Professor Emérito da Universidade Federal de Pelotas e membro da Academia Brasileira de Ciências
Professor Emérito da Universidade Federal de Pernambuco e Membro do Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA)