sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Diversidade no Ensino Médico


The Relationship between Racial and Ethnic Diversity in a Class and Students' Perceptions of Having Learned From Others

Within higher education, institutional differences in racial-ethnic diversity are positively associated with educational benefits. This Analysis in Brief examines the relationship between student body racial and ethnic diversity and level of student agreement with statements about learning from individuals from different backgrounds. It seeks to establish whether educational benefits from small increases in diversity can be achieved regardless of initial diversity amounts. Results show that students in the most racially diverse graduating classes report the highest levels of agreement that they have learned from others who are different from themselves, and students in the least racially diverse classes report the lowest level of agreement that they have learned from others who are different from themselves. This study advances existing knowledge about benefits of diversity by focusing on associations between diversity and benefits of learning among the most diverse schools and among the least diverse schools.  This information can facilitate schools’ capacity to address benefits of their diversity policies.



Analysis in Brief presents recent findings from the AAMC's data collection and research activities in a concise, easy-to-read report. Published several times a year, it addresses a wide range of topics and trends that affect medical schools and teaching hospitals.

Ética na Experimentação Animal


Nota pública: a Fiocruz e o uso de animais em pesquisas científicas


A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), instituição que desde 1900 atua a serviço da saúde pública e da população brasileira, frente aos acontecimentos recentes observados no país, vem a público cumprir seu papel de esclarecimento e reafirmar perante a sociedade seu compromisso ético no uso de animais para finalidades científicas.

É fundamental ressaltar que, apesar de muitos esforços em todo o mundo, nas condições atuais, a ciência não pode prescindir do uso de animais em experimentação. Importante pontuar ainda que os medicamentos, vacinas e alternativas terapêuticas disponíveis hoje para uso humano dependeram de fases anteriores de experimentação em animais. As atividades de experimentação animal são necessárias, inclusive, no campo da veterinária.

As pesquisas científicas envolvendo animais são pautadas pelos princípios de bem-estar animal, adotando-se, dentre outros, os critérios de redução, utilizando-se o menor número possível de animais a cada experimento, e de substituição do uso de animais por outra estratégia, sempre que tecnicamente viável.

A atividade é regulamentada por dispositivos legais nacionais e internacionais, ao mesmo tempo em que vigoram instâncias regulatórias de diversos níveis, ligadas ao Governo Federal (Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal – Concea), aos Conselhos de Veterinária e também no âmbito interno das instituições científicas (os Comitê de Ética no Uso de Animais – CEUAs).

A Fiocruz aproveita a oportunidade para informar à sociedade que a Lei 11.794/2008, que regulamenta a Constituição Federal sobre o uso científico de animais, foi amplamente defendida por sua comunidade, inclusive tendo sido relatada pelo então deputado federal Sergio Arouca, sanitarista e ex-presidente da Fiocruz. Além disso, a Fundação foi uma das primeiras instituições a estabelecer uma CEUA no país. Esta instância é responsável por aprovar todos os projetos científicos que incluem o uso de animais, verificando a ética nos procedimentos, a quantidade de animais, entre outras questões.

A Fiocruz mantém ainda linhas de pesquisa com foco no desenvolvimento de métodos alternativos ao uso de animais.  Em 2011, por meio do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS/Fiocruz), criou o Centro Brasileiro de Validação de Métodos Alternativos (BraCVAM). É o primeiro centro da América Latina a validar e coordenar estudos de validação de métodos de substituição – ou redução, ou refinamento – do emprego de cobaias em testes de laboratório.  Trata-se de uma iniciativa que foi viabilizada graças a uma parceria da Fiocruz com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Recursos Humanos na Saúde



The Recife Political Declaration on Human Resources for Health


Renewed commitments towards universal health coverage

The largest ever forum focussing on health workers and global health has concluded with a series of renewed commitments that will ensure more countries move with greater speed towards the goal of universal health coverage. 

The commitments, both at the global and national level, harness political leadership on human resources for health - an area of public health often left sidelined on international development agendas - to the extent that real and lasting impact will be felt both by those on the frontline of delivering health care, as well as those on the receiving end. 



Dr Marie-Paule Kieny, WHO Assistant Director-General for Health Systems and Innovation as well as Executive Director a.i. of the Global health Workforce Alliance, welcomed the formal adoption of the commitments in the 'Recife Declaration' on the final day of the Third Global Forum on Human Resources for health in Recife in Brazil. 

"The achievements delivered for the world to see in the Recife Declaration should not be underestimated. We are entering a new era in human resource for health," said Dr Kieny. "Country after country has outlined actions that will ultimately transform and improve the landscape for health workers, and prioritize their needs in a world with ever growing demands being placed on them."

"WHO will work closely with Member States, with partners, and with civil society to track and monitor progress on the commitments, as well as provide support where necessary. Challenges exist, but so now does the energy and momentum to overcome those obstacles." 

Measures listed in the declaration are multiple and all of critical and equal importance. Some are linked to increasing financial resources while others focus on improving the use of existing resources through improved governance, improved management and performance, tasks sharing, better equality and accessibility, improved training and better distribution and retention of existing staff. It emphasizes the importance of strengthening HRH information systems, adopting innovative solutions and investing in research. Each country will have to take appropriate measures according to its own situation, keeping in mind that funding is only one part of the problem.

The forum was the largest ever on human resources for health with more than 2000 participants from 93 Member States representing various constituencies, academia, professional associations and civil society.

"In addition to the contributions from the participants who provided valuable insight during high-level roundtables and parallel track sessions, I'd also like to thank the Government of Brazil for hosting this landmark event, and for their leadership and guidance in steering the forum to a successful conclusion," added Dr Kieny. 


About the Global Health Workforce Alliance


Health workers are the heart and soul of health systems. And yet, the world is faced with a chronic shortage - an estimated 4.2 million health workers are needed to bridge the gap, with 1.5 million needed in Africa alone. The critical shortage is recognized as one of the most fundamental constraints to achieving progress on health and reaching health and development goals.
The Global Health Workforce Alliance (The Alliance) was created in 2006 as a common platform for action to address the crisis. The Alliance is a partnership of national governments, civil society, international agencies, finance institutions, researchers, educators and professional associations dedicated to identifying, implementing and advocating for solutions.

Educação das Profissões da Saúde



Network 2014 Annual Meeting in Brazil

Every year, The Network: Towards Unity For Health organizes its annual meeting, together with one of its member institutions. In 2014, it will be held in Fortaleza, Brazil. 
It will be an excelent opportunity to share innovative experiences and to improve your professional network. 
 






The Network: Towards Unity for Health is an international organization of academic health professions institutions and organizations promoting equity in health through community-oriented education, research and service.

What we do


We promote equity and quality in health through community-oriented education, research and service.
We seek equity, quality, relevance and cost-effectiveness in health care for all communities.
We address health professions education, health services, health policy development and research.
We participate in actions for a change of policies according to our objectives.

Who we are


The Network: TUFH brings together member institutions and individuals from all over the world:
  • Multi-professional and interprofessional health providers
  • Academic health professionals
  • Stakeholders in health systems developments

The Network: Towards Unity For Health is a non-governmental organization in an official relationship with the World Health Organization.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Produção Científica



Produção e produtividade em debate no Ceensp

O Centro de Estudos da ENSP de 6/11 debateu a questão da produção científica. Produção e produtividade foram os temas trazidos pelas palestrantes Marcela Pronko, vice-diretora de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), e Regina Simões Barbosa, pesquisadora do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Iesc/UFRJ).  Sob coordenação da vice-diretora de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico da ENSP, Sheila Mendonça, a atividade levantou questões como produção de conhecimento, processo de produtividade, normas de avaliação, entre outras.
 


A vice-diretora de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), Marcela Pronko, destacou no início de sua fala a importância de trazer esse debate para as instituições de pesquisa. Marcela apresentou algumas reflexões fruto de um trabalho desenvolvido por ela intitulado Políticas de Ciência e Tecnologia no Brasil, e dividiu sua fala quatro tópicos. O primeiro deles, uma breve reflexão sobre a ideologia da sociedade do conhecimento. Em um segundo momento apontou determinantes para política de Ciência e Tecnologia no Brasil.

Marcela Pronko trouxe ainda um breve relato sobre a reconfiguração da política de C&T e por fim descreveu algumas implicações dos elementos no processo de construção do conhecimento. Em suas reflexões sobre a ideologia da sociedade do conhecimento, a vice-diretora citou que o desenvolvimento tecnológico constitui um elemento estrutural para lógica do capitalismo. “Com o capitalismo o desenvolvimento científico e tecnológico passou a ser objeto sistemático de planejamento e políticas governamentais. Temos a impressão de estarmos em uma nova era do conhecimento, mas a centralidade da lógica tecnológica é tão velha quanto o capitalismo. Ela só vem se redesenhando”, descreveu.

Sobre a produção de conhecimento, Marcela apontou que no mundo contemporâneo ela se dá no âmbito da divisão do trabalho. “A proposta do Banco Mundial é que conhecimento é fundamental para o desenvolvimento. Mas será que o conhecimento alcança a todos?”, questionou. No contexto das políticas de Ciência e Tecnologia no Brasil, a vice-diretora disse que a partir da década de 80 a discussão das políticas passou a entrar na agenda na tentativa de dar organicidade ao tema.

Por fim, Marcela defendeu que atualmente o que se conta é quantos artigos existem, e não qual a qualidade deles. Em seguida a pesquisadora do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IESC/UFRJ), Regina Simões Barbosa, expôs suas reflexões sobre o processo de construção do conhecimento. Segundo ela, “vivemos tempos nebulosos, em que as palavras perdem seus sentidos históricos e políticos, os significados tornam-se múltiplos, ambíguos, vagos, retóricos e, mesmo quando se assume um tom de crítica, muitas vezes esta é superficial e genérica, contra uma sociedade abstrata, contra poderes abstratos, contra processos que, embora reconhecidamente tornem a sobrevivência humana ameaçada, não têm denominação e, portanto, entendimento”.

Regina aproveitou a ocasião para levantar um questionamento. Se assumirmos que a ciência não é neutra e que toda teoria ou modelo explicativo da sociedade implica, mesmo que não explicitamente, em um posicionamento político, como nós – professores, pesquisadores, acadêmicos em geral – temos nos colocado, individual e coletivamente, em relação a esta sociedade problemática? A pesquisadora enfatizou também a questão do silêncio em torno das questões envolvidas no processo de produção.

A pesquisadora apontou também alguns impactos e consequencias da lógica da produção de conhecimento atualmente. No âmbito dos processos de trabalho em saúde, Regina citou como consequência a desarticulação do trabalho multi e interdisciplinar. No contexto da saúde física e mental dos trabalhadores de saúde, aumento dos processos de sofrimento e adoecimento também foram apontadas por Regina como grandes consequências.

Encerrando, Regina ressaltou que o campo da saúde, que lida com questões tão caras à vida humana – sofrimento, dor, superação, solidariedade – é emblemático. “Ele exige nosso compromisso com valores éticos e sociais que resultam de muitos séculos de história, de lutas e conquistas humanas. Não podemos permitir que os processos de banalização e mercantilização da vida nos transformem em profissionais, pesquisadores e pessoas insensíveis, indiferentes ou alienados em relação ao sofrimento e à injustiça”, conclui. 

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Formação de pesquisadores



What is the scientist's role in society and how do we teach it? 

Early career researchers need to learn how policy is made and assessed to encourage more joined-up thinking in science 

Photograph: Alamy


Will Hutton recently set alarm bells ringing regarding the importance of postgraduate training in UK universities, pointing to the decline in the numbers of English graduates going on to study at postgraduate level. But should we also be concerned about whether our current training of science PhDs and postdoctoral researchers prepares them for future employment? 

This is particularly critical given that only one in 10 postdocs can now expect to find senior posts in academia, usually after years as research assistants supported by short-term grants. Many science PhDs will need to find employment in fields other than those for which their training prepared them. 

Our lives are increasingly affected, for better or worse, by innovations in science; some of these innovations we rely on to present future threats. Developments in fields ranging from gene technology to energy production offer real benefits to society, but also raise wider societal questions. We urgently need a better understanding of where, and how, science and technology fit into the cultural and industrial life of the nation. Scientists should become more proactive in providing advice to politicians and policy-makers where proposed new policies involve knowledge they possess from their research. 

Yet there is often a disconnect between our policy-makers and the scientific community. The nation would gain much if these two elements of our public life could be brought closer to create some better joined-up thinking. There should be some preparation, in their postgraduate training, for this aspect of the scientist's role in society. 

Training for most postgraduate scientists starts – and too often ends – in the laboratory, despite the fact that due to the shortage of senior university posts, many will need to deploy their skills elsewhere. With today's emphasis on obtaining funding, the focus in universities is on achieving "high research ratings" through research published in premier league journals. This is not a bad objective, but in the process, preparing PhD students and postdocs for careers outside academia receives scant attention. 

There should be a widening of training and experience to fit them for roles outside mainstream research. They should be encouraged to see the relevance and political consequences of science and technology in general, and the relevance of their field of science in particular to national policy. They should be prepared to be proactive in explaining the nature of scientific evidence to those who ultimately make the policy decisions. 

Published research is rarely black or white and there are significant areas of uncertainty and debate among experts in areas such as, for example, climate change, insecticides and bee health, and badgers and bovine TB. The policy-makers err towards a consensus view rather than a sound understanding of the underlying science.

The scientist's role should therefore be to interpret evidence for them and bring perspective, particularly where there is a body of evidence pointing in a different direction. It would also be of benefit if the fundamental concepts behind the "scientific method" could be more widely applied to policy-making. 

Postgraduate and postdoctoral researchers should learn something of the way that policy is made and assessed – and the routes available to provide information and advice to the policy-makers. Newton's Apple Foundation was established to help bridge this gap between the science community and the policy-making processes. Over the past four years, it has run workshops in universities, in Westminster and elsewhere to introduce early career researchers to the world of policy-making. 

Researchers are brought into contact with those in parliament, government and the civil service with the main objective to help them understand that they have a part to play in the process. Crucially, they are given positive examples where scientists have affected policy thinking, such as their influence on the 2008 human fertilisation and embryology act and the reconsideration of the EU directive which would prevent the use of MRI in hospitals. 

Approaching 1,000 students have taken part in these workshops, and the demand for them is increasing. The great majority are naive about how policy is made. However, feedback indicates that attending has awakened an appreciation of the importance of scientific evidence and advice in policymaking. 

In training PhD candidates and postdocs, we should be offering a wider experience to open them up to other career options outside the academic research environment. These include in industrial R&D and management, the civil service and even non-scientific roles in businesses and the professions. They should be helped to understand where science and technology fit into the life of the nation, and where they will find useful roles in which their knowledge and experience will be valued.  

* Michael W Elves is chairman and Ian Gibson is president of president of Newton's Apple Foundation

domingo, 3 de novembro de 2013

Google Glass no Ensino de Cirurgia





A primeira cirurgia com Google Glass do País

    Retirada de intestino grosso foi auxiliada por material didático inserido nos óculos inteligentes




    Bruno Capelas

    O Hospital São Camilo, do município de Salto, no interior de São Paulo, realizou a primeira cirurgia com Google Glass no Brasil.

    Realizada pelo médico Miguel Pedroso, da equipe do Instituto Lubeck de Itu, a operação consistiu na retirada do intestino grosso seguindo o método da videolaparoscopia, e foi feita na tarde da última sexta-feira, 25.  A primeira cirurgia com Google Glass realizada no mundo foi feita em Ohio, Estados Unidos, durante o mês de agosto.

    “O que nós fizemos foi embutir um material didático dentro dos óculos, que fica à disposição do cirurgião durante o processo operatório”, conta Pedroso ao Link. “O médico pode acessar o material, que nós chamamos de videoatlas, através de comando de voz. A ideia é que ele possa tirar dúvidas sobre o que tem de fazer durante a cirurgia sem precisar usar as mãos, consultando como deve usar a pinça ou como deve estar a posição da mesa cirúrgica, por exemplo.”

    Além de auxiliar o cirurgião, o Glass ainda fez a operação ser transmitida em uma videoconferência para uma sala anexa à que sediava a cirurgia, na qual dez médicos assistiram o processo.
     













    De acordo com Pedroso, o teste com o Glass faz parte do desenvolvimento de uma plataforma de aplicativo que poderá ser usada para sanar as dúvidas de cirurgiões em todo o mundo durante suas atividades normais.

    “O Instituto Lubeck desenvolve o video-atlas desde 2005, e ele teve uma primeira versão lançada em 2007, para computadores. Agora, queremos transformar isso num aplicativo, que deve estar pronto quando os óculos inteligentes chegarem ao Brasil”, explica o médico, que prevê que a plataforma desenvolvida para o videoatlas da cirurgia de retirada de intestino grosso poderá ser usada para o ensino de como devem ser feitas outras cirurgias.

    Abaixo, leia trechos da entrevista com o doutor Miguel Pedroso, e veja um vídeo feito pela equipe que realizou a cirurgia.
    Como o senhor se sente tendo feito a primeira cirurgia brasileira com Google Glass?
     
    Acredito que foi um passo importante para que nós possamos desenvolver uma boa ferramenta de ensino para os cirurgiões de todo o Brasil. É isso o que importa.

    O uso dos óculos lhe atrapalhou em algum momento?
     

    Os óculos não atrapalharam em nada. Eu me senti muito confortável com os óculos sabendo que eu tenho uma ferramenta que pode me auxiliar durante a cirurgia, com autonomia para eu solucionar minhas próprias dúvidas.

    E no que ele poderá ser útil no futuro?
     
    O Glass vai auxiliar muito no ensino. O Instituto Lubeck recebe 15 cirurgiões todos os meses para aprender a técnica da retirada do intestino grosso. Cada médico recebe o videoatlas, estuda-o em casa, vem até o Instituto, acompanha cirurgias e depois volta para seu hospital ou clínica. Lá, ele tem de realizar cinco cirurgias acompanhado de um médico experiente antes de poder realizar o processo operatório sozinho. O que o Google Glass vai fazer é eliminar a necessidade do cirurgião experiente se deslocar até o hospital do aluno. Ele poderá acompanhar a cirurgia em vídeo a partir de qualquer smartphone ou computador. Além disso, o médico que tiver o Glass poderá usar o vídeo atlas em qualquer momento de sua vida como profissional.

    Como a sua equipe teve acesso ao Google Glass?
     
    Miguel Pedroso: Eu li uma reportagem em uma revista sobre os óculos, e imaginei que ele poderia ser muito útil para o nosso videoatlas. Tentamos ter acesso diretamente com o Google, até que entramos em contato com a responsável pelo Glass no Brasil. Agora, vamos desenvolver o aplicativo para que ele se torne realidade e possa democratizar o ensino cirúrgico no País.