sexta-feira, 26 de março de 2010

Reforma da Saúde nos EUA

Mudanças na reforma da saúde seguem para sanção de Obama

26 de março de 2010 | 21h 34
REUTERS
 
A presidente da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, assinou e remeteu formalmente ao presidente Barack Obama nesta sexta-feira a versão final da histórica legislação de reforma da saúde.
"Este é o nosso presente ao povo norte-americano", disse Pelosi, que completou 70 anos nesta sexta-feira.
A lei adicional é muito menor do que a ampla reforma sancionada nesta semana por Obama, mas inclui mudanças solicitadas por deputados para tornar os planos de saúde mais baratos, aumentar os impostos sobre os ricos e eliminar uma lacuna na cobertura da compra de medicamentos para idosos atendidos pelo sistema Medicare.
Obama deve assinar a lei adicional, que versa também sobre mudanças no crédito educacional, na terça-feira em uma faculdade comunitária da Virgínia, segundo a Casa Branca.
O Congresso está iniciando um recesso de duas semanas, e os democratas planejam um esforço total para tentar superar o ceticismo da opinião pública com o pacote.
Os republicanos permaneceram unidos na sua oposição à reforma de 940 bilhões de dólares, e prometeram uma campanha para revogá-la.
Obama deve viajar no dia 1o de abril ao Maine para falar sobre a saúde.
A aprovação do projeto concluiu um ano de uma acirrada batalha no Congresso, que abalou a popularidade de Obama e deve dar o tom para a campanha eleitoral deste ano, quando será renovada toda a Câmara e parte do Senado.
A reforma no setor, que movimenta 2,5 trilhões de dólares por ano nos Estados Unidos, é a maior mudança na política de saúde no país em quatro décadas.
Ela ampliará a cobertura a cerca de 32 milhões de norte-americanos hoje sem plano de saúde e proibirá práticas das seguradoras como a de rejeitar clientes com doenças pré-existentes.
(Reportagem de Donna Smith e Patricia Zengerle)

terça-feira, 23 de março de 2010

Medicina Ortomolecular



Medicina ortomolecular é tema de programa da Rede Globo  

São testes proibidos, diagnósticos errados, tratamentos perigosos, falsas garantias de emagrecimento e rejuvenescimento. Um escândalo.

A chamada medicina ortomolecular é uma especialidade médica que está na moda – tão na moda que o Conselho Federal de Medicina emitiu uma regulamentação pra evitar abusos e práticas indevidas. A Resolução CFM n.º 1.938/2010, publicada no Diário Oficial da União, em 5 de fevereiro, estabelece normas técnicas para regulamentar o diagnóstico e procedimentos terapêuticos da prática ortomolecular e biomolecular, obedecendo aos postulados científicos oriundos de estudos clínico-epidemiológicos. No entanto, a reportagem do Fantástico mostrou no último domingo, dia 21, que o que ainda se vê em muitos consultórios é de assustar. Nas quatro clínicas visitadas, a produtora do Fantástico contou uma história parecida: “Desânimo, queda de cabelo, problema de memória, dormindo mal, eu tive depressão”. Sintomas iguais, diagnósticos diferentes.
Ao final da reportagem, a produtora-paciente do Fantástico não saiu dos consultórios só com receitas de vitaminas e minerais – alguns remédios vendidos nas próprias clínicas, mas também com a indicação de procaína, um anestésico. “Aplicação de procaína como uma medicação antioxidante e de rejuvenescimento não está permitida, não tem valor científico”, diz Carlos Vital Correa Lima, vice-presidente do Conselho Federal de Medicina. “O médico não pode oferecer, não pode comercializar produtos, medicamentos em seu consultório. Configura-se como prática de farmácia e isso é vedado pelo código de ética e por lei”, afirma.
O CFM reconhece a medicina ortomolecular, mas faz ressalvas. “É uma prática que tem uma ação terapêutica muito eficaz e com valor cientifico em determinadas circunstâncias e parâmetros bem estabelecidos. Mas não dentro dessa busca de envelhecimento, de antienvelhecimento, como hoje é proposto de maneira muito ampla dentro da sociedade brasileira”, explica Vital.
No início deste mês, entraram em vigor novas regras do Conselho para a medicina ortomolecular. O exame da gota de sangue e do fio de cabelo foram vetados. “O exame do fio capilar e o exame do dedo, da gota espessa, não devem ser feitos. Não têm valor científico”, afirma. A nova resolução do CFM também determina: altas doses de vitaminas e minerais, só se o paciente tiver falta dessas substâncias no organismo. Fora isso, basta se alimentar direito. “Não há evidência científica que o cobalto, o chumbo e outros minerais possam ter ação prática no rejuvenescimento ou mesmo no tratamento das doenças crônicas”, ressalta.
Confira a reportagem completa no site do Programa Fantástico, da Rede Globo.

Sisema de Apoio em Imagenologia

Mineração de dados para diagnósticos médicos

 

Fábio Reynol - Agência FAPESP 

Ao analisar a imagem gerada em um exame, o médico radiologista emite um laudo com base em seu conhecimento, sua experiência e na literatura médica.
Um projeto de pesquisa apoiado pela FAPESP por meio da modalidade Auxílio à Pesquisa – Regular, gerou o protótipo do que pode vir a ser uma ferramenta poderosa de auxílio dos diagnósticos por imagem.
O MIRVIsIM, sigla em inglês para “Mineração, indexação, recuperação e visualização de dados em sistemas de arquivamento de imagens médicas”, foi desenvolvido por um grupo coordenado pela professora Agma Juci Machado Traina, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da Universidade de São Paulo (USP), em São Carlos.
A função do sistema é comparar a imagem a ser analisada pelo radiologista com um banco de dados formado por outras já laudadas. Características como cor, posição e formato dos elementos retratados são indexadas e utilizadas como elementos a serem comparados.
O especialista então recebe uma série de sugestões de diagnósticos que foram levantados em casos similares ao do analisado. “É comum o médico se lembrar de ter visto uma imagem parecida, mas não se recordar de quem era o paciente nem dos detalhes do caso”, disse Agma à Agência FAPESP.
Buscar por exames antigos é uma tarefa árdua e pode tomar muito tempo do especialista. Essa tarefa é realizada pelo MIRVIsIM em questão de minutos, com base em um banco de dados tão grande que seria inviável para um ser humano acessá-lo sozinho em tempo hábil.
Para elaborar o protótipo, a equipe utilizou um banco de cerca de 3 mil imagens de ressonância magnética de duas dimensões, vindas de várias partes do corpo humano e em diversos cortes e posições.
A primeira dificuldade enfrentada pelos pesquisadores foi a indexação de dados complexos representados pelas imagens médicas. “Foi preciso detectar a essência da imagem, que só o especialista está apto a capturar”, disse Agma.
Um dos principais desafios foi escolher detalhes importantes em meio a um volume muito grande de informações. Essa seleção é conhecida como mineração de dados.
O trabalho inicial com as imagens fez parte da pesquisa de doutorado de André Guilherme Ribeiro Balan, com apoio da FAPESP por meio de bolsa. Ao analisar ressonâncias magnéticas de cérebros, ele segmentou as imagens geradas em regiões específicas, cada uma contendo quatro características.
Uma imagem segmentada em dez regiões, por exemplo, reúne 40 características que formam um vetor. “O vetor é a síntese das características da imagem”, disse Balan, que atualmente é professor do Centro de Matemática, Computação e Cognição da Universidade Federal do ABC.
Cada vetor é classificado por similaridade e recuperado quando uma imagem semelhante está sendo examinada pelo médico. Entre as características levantadas estão o nível de cinza médio, o centroide (centro geométrico) e a chamada “dimensão fractal” que informa o formato de um objeto por meio de uma única medida.
Boa parte da mineração de dados desenvolvida na pesquisa foi executada no doutorado de Marcela Xavier Ribeiro, que também contou com bolsa da FAPESP. Ela desenvolveu um sistema de sugestões de palavras-chave para diagnósticos de mamografia.
Ao ser aplicado em um grupo de imagens já laudadas, o MIRVIsIM apresentou um índice de 95% de acertos. “Foram sugestões que coincidiram com os diagnósticos dos especialistas”, afirmou Agma.
A professora do ICMC estima que o sistema possa aumentar a qualidade dos laudos ao ampliar a gama de escolhas do radiologista. Por depender muitas vezes da própria memória, esse especialista pode esquecer de quadros raros ou de pouca incidência.

Limitação humana
Essa dificuldade humana de detectar objetos raros foi recentemente destacada em estudo publicado na revista Current Biology, conduzido por Jeremy Wolfe, professor da Escola de Medicina de Harvard e diretor do Laboratório de Atenção Visual do Brigham and Women's Hospital, em Massachusetts, Estados Unidos.
Ao estudar o índice de detecção de armas em malas por meio de aparelhos de raios X de aeroportos, Wolfe verificou que quanto menos o observador depara nessa atividade com o objeto que procura – no caso armas ou bombas – menor será a probabilidade de encontrá-lo.
Segundo o pesquisador norte-americano, a dificuldade de encontrar alvos raros é comum nos ramos profissionais que atuam com análises visuais de imagens. Ele inclui nesse grupo os médicos radiologistas, acostumados a olhar centenas de imagens diariamente. Nesse sentido, o MIRVIsIM pode preencher essa lacuna ao considerar detalhes pouco comuns que o especialista tenderia a ignorar.
O sistema pode ir além do auxílio diagnóstico e ser empregado em modelos estatísticos para fazer relações difíceis de serem traçadas. Ele é capaz, por exemplo, de associar a incidência de manchas no pulmão ao endereço residencial ou à profissão do paciente e assim estabelecer relações entre as enfermidades e determinadas áreas geográficas ou atividades profissionais.
Para desenvolver o MIRVIsIM, o grupo de São Carlos trabalhou em parceria com colegas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, que testaram o sistema em exames de mamografia.
“Ele agiliza e melhora a qualidade do diagnóstico”, disse o professor Antonio Carlos dos Santos, da Divisão de Radiologia do Departamento de Clínica Médica da FMRP. Para ele, o auxílio automático serve como contrapeso à opinião pré-formada que muitas vezes o médico leva na hora de examinar as imagens.
Além de auxiliar na prática médica, o protótipo testado em Ribeirão Preto também se mostrou ferramenta eficiente de auxílio na formação de novos especialistas.
Alunos de graduação utilizaram o sistema como um banco de consultas para o aprendizado de diagnósticos e médicos residentes o aplicaram para aferir e aprimorar o relatório provisório que deve depois ser aprovado ou corrigido por um docente ou por um médico assistente.
“A aceitação no meio médico foi tão grande que, durante um workshop do MIRVIsIM, no fim de janeiro, vários especialistas em diagnósticos pediram a ampliação da ferramenta para a análise de outros sete tipos de imagens médicas além da mamografia e da ressonância magnética”, disse Agma.
A professora ainda ressalta que, além das teses de André Balan e Marcela Xavier Ribeiro, também contribuíram para o desenvolvimento do MIRVIsIM outros trabalhos de mestrado e doutorado que contaram com apoio de bolsas da FAPESP.

 

Qualis e a divulgação da pesquisa nacional

Recentemente, estiive em Brasília debatendo a pós-graduação e pesquisa na área de Educação na Saúde. Na discussão surgiu em vários momentos a dificuldade de qualificar melhor a nossa produção e as nossas revistas nacionais.
Como contribuição, reencaminho os artigos abaixo publicados no último número dos Arquivos Brasileiros de Endocrinologia e Metabologia, referentes ao movimento nacional dos editores pela rediscussão dos critérios do Qualis.


Arquivos Brasileiros de Endocrinologia e Metabologia
 Volume 54, Número 1, ( março de 2010)


    Editoriais

    • O dilema das revistas científicas brasileiras na divulgação da produção científica nacional
      Edna T. Kimura -   381.3 KB
    • Classificação dos periódicos no Sistema Qualis da Capes – A mudança dos critérios é URGENTE!
      Editores científicos de revistas médicas brasileiras  368.9 KB

domingo, 7 de março de 2010

Diversidade

 

Sugestão aos leitores
Differences is a short program created to help people explore and discuss their own differences through the “voices” of dogs.
Written and produced by BJ Gallagher, coauthor of the bestselling diversity classic, A Peacock in the Land of Penguins, this new video begins by exploring our differences… and ends by discovering how much we have in common.

Assista o vídeo ( cerca de 4 minutos), clicando aqui.

sábado, 6 de março de 2010

SIDA: ¿Dónde están los médicos en África?

 Fonte: Globedia 14/10/2009



Ahora que el costo de las medicinas antirretrovirales ha bajado radicalmente, una de las principales barreras para cuidar a la gente que vive con el VIH/SIDA es la escasez de trabajadores sanitarios que proporcionen el tratamiento. 

"¿Dónde están los médicos? ¿Dónde están las enfermeras?". Estas consignas que coreaban los activistas del SIDA se escucharon durante todo el transcurso de la última reunión mundial sobre el SIDA que se celebró en Toronto, Canadá, en 2006. "¿Dónde están los médicos? ¿Dónde están las enfermeras?"

Ante esta situación, el Programa africano de personal sanitario del Banco Mundial se creó con la finalidad de hacer frente a la escasez, la baja productividad y la mala distribución de recursos humanos en el sector de salud en África.

Las mejores viviendas, los dispensarios bien equipados y la educación de los niños es más importante que los salarios para retener a los trabajadores sanitarios.

Se recomienda una estrategia basada en el trabajo en equipo para la prevención, el tratamiento y el cuidado del VIH/SIDA, en lugar del modelo obsoleto de médico y enfermera.

El Banco Mundial ya contaba con un equipo abocado a ese tema. En 2005, el Programa africano de personal sanitario de la institución recibió 1, 6 millones de dólares de la Fundación de Bill y Melinda Gates y del gobierno de Noruega para abordar la escasez, la baja productividad y la mala distribución de trabajadores sanitarios en África. Se analizó la forma de capacitar a un gran número de trabajadores apropiados y de retener y motivar al personal actual en los ámbitos donde existía mayor necesidad. Uno de los grandes logros del equipo de este programa es la creación de una base de evidencias para determinar qué tipo de incentivos motiva a los trabajadores para permanecer en el país.

La creencia general es que el aumento de salarios es el factor más importante para la retención y motivación de los trabajadores sanitarios, en particular en los países de África oriental y meridional, los más afectados por esta epidemia. Muchos trabajadores murieron a causa del VIH/SIDA y muchos otros, extenuados ante la creciente carga de trabajo como consecuencia del aumento de las necesidades sanitarias de las personas con el VIH/SIDA, emigraron a otros lugares. Los que se quedaron enfrentan difíciles condiciones laborales, formación insuficiente y aislamiento.

No obstante, el equipo del Programa de personal sanitario de África descubrió que los dispensarios bien equipados, la vivienda segura y el acceso a la formación profesional solían ser los factores que incentivaban a los trabajadores a quedarse. A menudo, esas ventajas, sumadas a la educación de sus hijos, eran más importantes que sus salarios. Esta conclusión tuvo particular importancia en varios países africanos donde el aumento salarial de los trabajadores sanitarios es costoso y conduce con frecuencia a demandas de incrementos de los sueldos por parte de los funcionarios públicos de otros sectores.

Cuando el Equipo de la campaña del SIDA para África (ACTAfrica, por sus siglas en inglés), dirigido por Elizabeth Lule, y Kate Tulenko del equipo del personal sanitario de África, encabezado por Agnes Soucat, se reunieron con representantes de sindicatos internacionales en 2007, tuvieron una gran sorpresa. A la pregunta de cuál sería la medida más importante para mejorar la retención de los trabajadores sanitarios y la satisfacción profesional, los representantes sindicales dijeron que no se trataba de salarios ni de ascensos, sino de protección a la exposición al VIH/SIDA en su trabajo. La mayoría de los sindicalistas carecía de formación, equipo y sistemas apropiados para protegerse en forma eficaz contra los pinchazos accidentales con las jeringas y otras posibles exposiciones al virus dentro del marco laboral. Esto ocurría particularmente en los hospitales donde más de la mitad de los pacientes son seropositivos. Si se pinchaban con una jeringa, generalmente era imposible recibir un tratamiento preventivo de emergencia o un tratamiento antirretroviral a largo plazo si contraían el VIH.

A fin de responder a la petición de los sindicatos, Tulenko, junto con Bekir Onrusal, del Grupo de salvaguardias del Banco Mundial, redactaron directrices preliminares con el fin de integrar la eliminación segura de agujas hipodérmicas en las salvaguardias de atención médica del Banco, las cuales se incorporaron al Programa africano de personal sanitario. El Banco ya estaba abordando esta cuestión en sus planes de desechos, pero no se contemplaba la protección de los trabajadores sanitarios. Unas pocas medidas simples, como el uso de guantes y recipientes a prueba de pinchazos, pueden reducir radicalmente el número de infecciones con el VIH en el trabajo y proteger la salud de los trabajadores mientras se dedican a salvar vidas.

Asimismo, el equipo trabajó con la Organización Mundial de la Salud (OMS) en su plan "Tratar, capacitar, retener" para ayudar a los países a aumentar el número de trabajadores que cuidan a los pacientes de VIH/SIDA. Esta iniciativa trató el "cambio de funciones", un enfoque a la prevención, el tratamiento y el cuidado de VIH/SIDA, basado en el trabajo en equipo, que reemplaza al anticuado modelo de médico y enfermera.

"Es lo último en cuanto a mejorar la eficacia", dijo Tulenko. "En lugar de tan sólo dos tipos de trabajadores sanitarios, hay un equipo entero con una división eficaz de sus funciones. Cada miembro del equipo se especializa en un componente del cuidado del VIH/SIDA. Estos enfoques han tenido éxito en distintos países desarrollados y en desarrollo, entre otros, el Reino Unido, los Estados Unidos, Malaui y Uganda", agregó.

A menudo se utilizan "médicos subsidiarios" como asistentes médicos; grupos de expertos de nivel intermedio, entre otros, médicos, enfermeros y parteras; y trabajadores de primera línea, tales como técnicos sanitarios y trabajadores sanitarios de la comunidad. Estos equipos pueden brindar cuidados de más calidad a menor costo por paciente y a un gran número de pacientes. Por otra parte, el equipo del Banco recomendó planes de financiamiento y determinación de costos por país en relación con la inversión a corto plazo, por ejemplo la formación inicial de nuevos trabajadores, y con los costos recurrentes a largo plazo, tal es el caso de los salarios de los trabajadores recién contratados. También compartió con la OMS la herramienta de determinación de costos de trabajadores sanitarios que desarrolló.

Esta hoja de cálculo fue utilizada por la Alianza Mundial en pro del Personal Sanitario (GHWA, por sus siglas en inglés) de la OMS como base para dicha herramienta.

El pasado mes de agosto en México, se presentaron los resultados del trabajo sobre el VIH/SIDA efectuado por el Programa de personal sanitario de África, dentro del marco del lanzamiento de The Changing HIV/AIDS Landscape (El cambiante panorama del VIH/SIDA), un compendio de documentos seleccionados, preparado en cooperación con The World Bank's Commitment to VIH/SIDA in Africa: Our Agenda for Action, 2007-2011 (El compromiso del Banco Mundial de lucha contra el VIH/SIDA en África: Nuestro plan de acción, 2007-11.

Botsuana vislumbra un futuro libre de SIDA

En el caso de Botsuana, el país sufre una de las peores epidemias del VIH en el planeta. Casi el 24% de sus habitantes es portador del virus. No obstante, los recientes avances permiten vislumbrar un futuro libre de SIDA.

Gracias a la generalización de las pruebas de detección durante el embarazo y a la distribución amplia y gratuita de drogas antirretrovirales, menos del 4% de los bebés de madres VIH positivas nacen infectados con el virus.

"Esa clase de éxito estamos buscando en África meridional, donde una cuarta parte de la población vive con el VIH", dijo Elizabeth Lule, gerente del Equipo de la campaña del SIDA para África i (ACTAfrica, por sus siglas en inglés) del Banco Mundial. "El hecho de que Botsuana haya logrado este nivel tan bajo de infección entre niños nacidos de madres seropositivas representa una gran historia de éxito para África".No obstante, Botsuana constituye un caso aislado en esta región por varias razones, agrega ella, como la falta de compromiso político, los sistemas débiles de salud que limitan la capacidad del país de ampliar sus servicios, el estigma y otros sistemas nacionales endebles que restringen la eficacia y la eficiencia del financiamiento para el SIDA.

"En una región donde una de cada cuatro personas vive con el virus, es necesario un liderazgo para galvanizar todos los estratos de la sociedad -dirigentes comunitarios, líderes religiosos, todo el mundo- a fin de reconocerla realmente como una región de catástrofe".

A pesar del progreso logrado en la transmisión del VIH de madre a hijo y la amplia disponibilidad del tratamiento antirretroviral, Botsuana reconoce que todavía le queda mucho por hacer para poner fin a esta epidemia. Un nuevo proyecto quinquenal del Banco Mundial por 50 millones de dólares -el primero en 20 años- permitirá que este país aumente la prevención. Su objetivo es ayudar a que se utilice la evidencia epidemiológica, así como otro tipo de datos, para dirigir las intervenciones con más eficacia y así evitar la propagación del virus.

El principal motivo por el que fallan las campañas de prevención es que "no estamos abordando los factores impulsores de la epidemia", dijo recientemente Joy Phumaphi, vicepresidenta de desarrollo humano del Banco Mundial, en la revista Science, refiriéndose sobre todo a los comportamientos heterosexuales. "Tenemos que ser mucho más metódicos", añadió.

Recursos humanos em saúde

Wrong schools or wrong students? The potential role of medical education in regional imbalances of the health workforce in the United Republic of Tanzania

Beatus K Leon and Julie Riise Kolstad
Human Resources for Health 2010, 8:3  doi:10.1186/1478-4491-8-3



Abstract (provisional)

Background

The United Republic of Tanzania, like many other countries in sub-Saharan Africa, faces a human resources crisis in its health sector, with a small and inequitably distributed health workforce. Rural areas and other poor regions are characterised by a high burden of disease compared to other regions of the country. At the same time, these areas are poorly supplied with human resources compared to urban areas, a reflection of the situation in the whole of Sub-Saharan Africa, where 1.3% of the world's health workforce shoulders 25% of the world's burden of disease. Medical schools select candidates for training and form these candidates' professional morale. It is therefore likely that medical schools can play an important role in the problem of geographical imbalance of doctors in the United Republic of Tanzania.

Methods

This paper reviews available research evidence that links medical students' characteristics with human resource imbalances and the contribution of medical schools in perpetuating an inequitable distribution of the health workforce. Existing literature on the determinants of the geographical imbalance of clinicians, with a special focus on the role of medical schools, is reviewed. In addition, structured questionnaires collecting data on demographics, rural experience, working preferences and motivational aspects were administered to 130 fifth-year medical students at the medical faculties of MUCHS (University of Dar es Salaam), HKMU (Dar es Salaam) and KCMC (Tumaini University, Moshi campus) in the United Republic of Tanzania. The 130 students represented 95.6% of the Tanzanian finalists in 2005. Finally, we apply probit regressions in STATA to analyse the cross-sectional data coming from the aforementioned survey.

Results

The lack of a primary interest in medicine among medical school entrants, biases in recruitment, the absence of rural related clinical curricula in medical schools, and a preference for specialisation not available in rural areas are among the main obstacles for building a motivated health workforce which can help correct the inequitable distribution of doctors in the United Republic of Tanzania.

Conclusion

This study suggests that there is a need to re-examine medical school admission policies and practices. 


* Para acessar a versão provisória do artigo na íntegra, clique aqui.