quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Prática médica



É com grande alegria que o Curso de Medicina da UEM comunica a defesa em 27/09/2016 da Tese de Doutorado do Professor Paulo Roberto Donadio, docente do Curso, intitulada "Autonomia e controle da prática médica no ambiente hospitalar: estudo de caso em Maringá (PR)" na Unicamp. 
Este momento coroa a longa e produtiva trajetória do Professor Donadio como médico, docente e militante da Saúde Pública no Brasil.
Parabéns, Professor Doutor Donadio!

Professor Dr. Roberto Zonato Esteves
Coordenador do Curso de Medicina - UEM



Banca: Prof. Dr. Gastão Wagner de Souza Campos - UNICAMP, 
            Prof. Dr. Luiz Carlos de Oliveira Cecilio - UNIFESP, 
            Profª Drª. Luzia Marta Bellini - UEM, 
            Prof. Dr. Rubens Bedrikow - UNICAMP, 
            Prof. Dr. Gustavo Tenório Cunha - UNICAMP.
 

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Ensino da Técnica Anestésica



Foi lançado durante a XX Semana de Medicina da UEM, o livro "Manual de Bloqueios Anestésicos de Extremidades", uma colaboração de alunos e professores do Curso de Medicina da Universidade Estadual de Maringá.



Em seus 14 capítulos, os autores revisam princípios anatômicos e fundamentos dos bloqueios anestésicos mais utilizados na prática médica.
Os autores descrevem as técnicas de forma acessível e com auxílio de dezenas de ilustrações que facilitam a apreensão das técnicas.



Esta 1ª edição conta com o honroso prefácio do Prof. Dr. Claudio Henrique Barbieri, Professor Titular da Faculdade de Medicina da USP-Ribeirão Preto.

Para contato com os autores e para a aquisição do livro, contatar Gabriel Villas-Bôas no telefone (55.44) 9898-2666 .

terça-feira, 20 de setembro de 2016

FAIMER Junior






WORKSHOP:
Eu sou você amanhã!
Desenvolvimento docente para estudantes e residentes






54º Congresso Brasileiro de Educação Médica 
12-15/10/2016
 
Oficina pré-congresso - 12/10/2016 - 08:00 - 18:00
                                                 

Parte I de 2 (8:00-12:00):

TEMA 1: ATÉ ONDE PODE IR O ENGAJAMENTO DO ESTUDANTE NO CURSO? 
Atividade: Reflexão sobre os critérios ASPIRE-AMEE na realidade brasileira
Facilitadores: Eliana Amaral (UNICAMP), Ugo Caramori (PUC-Sorocaba), Daniel Fernandes (UFRN), Suelen Nunes (UNEPAR), Ana Sette (UFMG), Rosângela Minardi (UFV)

TEMA 2: AVALIAÇÃO DA INSTITUIÇÃO, DO CURSO, DA DISCIPLINA E DO ESTUDANTE
Atividade: Revisão de critérios SINAES, SAEME e ANASEM
Facilitadores: Roberto Esteves (UEM), Luiza Fogarolli (UNIFAL), Mário Cesaretti (UNIFESP/PUC), Luciana Almeida (UFTM), Eliana Amaral (UNICAMP)


Parte II de 2 (14:00-18:00):

TEMA 3: FACILITAÇÃO DA APRENDIZAGEM NOS DIFERENTES CENÁRIOS,
Atividade: Definição de características, papéis docentes e estratégias do professor
Facilitadores: Jacqueline Caramori (UNESP), Sandra Tibiriçá (UFJF), Vera Garcia (UNESP), Eliana Amaral (UNICAMP)


TEMA 4: LIDERANÇA E GESTÃO PARA QUALIFICAR O CURSO DE MEDICINA
Atividade: Grupos de alto desempenho e estratégias de gestão
Facilitadores:  Maria Helena Senger (PUC-Sorocaba), Henry Campos (UFC), Anna Tereza Moura (UERJ), Paulo Marcondes Fo (UFSC-Araranguá)



segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Ensino Superior



UEM repete desempenho no Ranking Universitário Folha 

A Universidade Estadual de Maringá (UEM) aparece em vigésimo quarto lugar no Ranking Universitário Folha (RUF) divulgado nesta segunda-feira (19). Com este resultado a UEM manteve a mesma colocação obtida em 2015. 




O ranking existe há cinco anos e nesta edição classificou 195 universidades brasileiras a partir de cinco indicadores que incluem pesquisa, inovação, internacionalização, ensino e mercado. Para o cálculo dos dois últimos indicadores, o RUF usou pesquisas de opinião realizadas, pelo Data Folha, com empregadores e docentes.
Ao comentar sobre o ranking, o vice-reitor da UEM, Julio Damasceno, disse que a Universidade vem consolidando sua posição de liderança entre as universidades brasileiras, tendo avançado em alguns dos indicadores. No item mercado, por exemplo, saltou de 35º para 29º posição e subiu uma posição no indicador ensino. Damasceno ainda destaca que vários cursos da UEM ficaram entre os vinte melhores do país. “A boa avaliação da UEM é um reflexo dos investimentos feitos ao longo dos anos na qualificação do ensino. Acredito que esses números tendem a ser ainda melhores à medida que os novos cursos forem se consolidando”, opinou Damasceno.
Como faz anualmente, RUF avalia os 40 cursos com maior demanda no país e na lista do ranking de cursos, treze graduações da UEM estão entre os vinte melhores do Brasil. Na melhor posição aparece o curso Agronomia que está em sétimo lugar entre todos os cursos do país.
Na sequência vem Engenharia Química (10º); Ciências Contábeis (11º); Moda (12º); Biologia (14º) e Educação Física (16º). Três cursos aparecem em décimo sétimo lugar: História, Medicina e Engenharia Civil. Enfermagem e Engenharia de Produção estão em décimo nono e Matemática e Economia em vigésimo lugar.
O universo pesquisado compreende todas as instituições de ensino superior que oferecem os cursos avaliados. Para realizar o ranking de cursos foi levado em conta qualidade do ensino e mercado de trabalho. Somam pontos o percentual de professores com doutorado e mestrado e com dedicação integral e parcial, bem como a nota alcançada no Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes) e a opinião de avaliadores de cursos superiores do Ministério da Educação. Na lista do ranking de cursos da UEM aparecem 33 graduações. Veja a lista completa com a posição ocupada de cada curso neste link.      

Metodologias Ativas



VIII Fórum Nacional de Metodologias Ativas de Ensino-Aprendizagem na Formação em Saúde




Será realizado nos dias 3, 4 e 5 de novembro/2016, na Faculdades Pequeno Príncipe, em Curitiba, o VIII Fórum Nacional de Metodologias Ativas de Ensino-Aprendizagem na Formação em Saúde. As inscrições já estão abertas e poderão ser feitas através do site até o dia 25 de outubro. Podem se inscrever professores, pesquisadores, estudantes e dirigentes dos cursos de graduação e de pós-graduação em saúde.
Nos links que seguem abaixo, é possível conferir as informações gerais do evento, a programação preliminar e as normas para submissão e publicação de trabalhos.






sábado, 17 de setembro de 2016

Rural Medicine


Rural recruitment and training promotes rural practice by GPs, but is it enough to retain them?

Geetha Ranmuthugala1,2

1 University of New England, Armidale, NSW
2 Rural Clinical School, University of Queensland, Toowoomba, QLD




Challenges to keeping general practitioners in the bush remain
The findings reported by McGrail and colleagues in this issue of the MJA support the effectiveness of Australian government incentives for recruiting and training general practitioners in rural areas as a strategy for reducing rural medical workforce shortages.(1) The study found that rural origin of trainees and rural vocational training of GPs were each strongly associated with their practising in rural areas in the early years after completing vocational training. However, their findings also suggest that these effects had started to diminish by 4 years post-training.(1) This finding is consistent with another recent Australian study, which found that the effects of rural recruiting and training diminished over time.(2)
As evidence emerged in the early 1990s that a rural background and a positive rural training experience promoted the subsequent uptake of rural practice by trainees, the Australian government introduced several initiatives for recruiting and training medical students in rural areas. The Rural Undergraduate Support and Coordination Program (RUSC) was in 1993 among the first of these initiatives, followed by the Rural Clinical School (RCS) and the Rural Clinical Training and Support Program (RCTS). These initiatives required that 25% of the intake of students by federally funded medical schools be from a rural background; that all federally supported medical students undertake a 4-week structured rural placement; and that 25% of students undertake at least 12 months’ clinical training in a rural location.(3) Initiatives such as the Australian General Practice Training Program followed, ensuring that at least 50% of general practice vocational training placements are in rural or remote areas.(4) These training initiatives have contributed to the success achieved in increasing the number of GPs who adopt rural practice: it was recently reported that the rural and remote GP workforce increased by 23% between 2010 and 2014, compared with a 3.5% increase in the rural and remote community population, and a 10% increase in the metropolitan GP workforce over the same period.(5)
It is now timely to consider whether an increase in the number of rural and remote GPs necessarily translates into a sustained and well supported workforce which can deliver quality health care that meets the needs of rural communities. Factors that motivate practitioners to remain in rural areas include access to training, professional development and career development opportunities.(3) While I focus in this article on the role of training and education in rural retention, other factors known to be important include peer and professional support, assistance with heavy workloads and on-call requirements, locum relief,(3) access to infrastructure (such as information and communication technology and electronic health data systems), housing, and family support.(6)
In addition, being a principal of the medical practice has been identified as significantly increasing the likelihood of a doctor remaining in a rural location (by 72%), while being a salaried or contracted employee significantly reduces the likelihood (by 20–30%).(7) GPs in rural and remote locations work longer hours than their metropolitan counterparts, increasing steadily from an average of 38 hours per week in metropolitan locations to 45.8 hours in very remote locations.(5) Such demands, and the need to travel, make it more difficult for rural or remotely located practitioners to participate in professional development and to take up training opportunities. Innovative business and work model solutions are needed to support the rural GP workforce.
It should also be noted that the proportion of GPs practising procedural skills increases with remoteness (from 8.0% in inner regional areas to 13.8% in outer regional and 20.9% in remote and very remote locations).(5) Recognising that rural and remote practitioners must have procedural skills in general surgery, obstetrics, anaesthesia, radiology and endoscopy, the Royal Australian College of General Practitioners has incorporated procedural skills training into their curriculum.(8) Additional training is provided through the General Practitioner Procedural Training Support Program. Nevertheless, the period 2010–2013 saw a drop in the proportion of GPs practising procedural skills; (5) the decline was greatest in outer regional areas (4.1%), followed by remote (3.9%), inner regional (1.9%) and very remote locations (0.6%). Reasons for this decline are not clear and need further exploration, especially given a recent finding that undertaking hospital work significantly increases the likelihood that rural and remote GPs remain in rural locations (by up to 40%).(7) As exercising one’s skills contributes to increased job satisfaction, motivation, commitment and retention,(9) there is a need to provide the infrastructure and opportunity for these practitioners to enhance and practise the procedural skills that have been identified as an important aspect of rural practice.
The early training initiatives are having positive effects on recruitment, but they must be reviewed and updated as new evidence emerges. Accordingly, in light of consistent support for the influence of longer term rural clinical placements on the likelihood of choosing rural practice, the initial requirement that all federally supported medical students undertake a 4-week rural placement has been reduced to 50% of students, but with no change to the proportion required to undertake a year-long rural clinical placement.(10) It will be another 5–10 years before the effect of these revised funding parameters on the recruitment and retention of the rural medical workforce will be apparent.
References
1. McGrail MR, Russell DJ, Campbell DG. Vocational training of general practitioners in rural locations is critical for Australian rural medical workforce. Med J Aust 2016; 205: 217-221.
2. Hogenbirk JC, McGrail MR, Strasser R, et al. Urban washout: how strong is the rural-background effect? Aust J Rural Health 2015; 23: 161-168.
3. Mason J. Review of Australian government health workforce programs. Canberra: Department of Health and Ageing, 2013. http://www.health.gov.au/internet/main/publishing.nsf/Content/review-australian-government-health-workforce-programs (accessed June 2016).
4. Australian Government, Department of Health. Australian general practice training. 2017 handbook. Canberra: Department of Health, 2016. http://www.agpt.com.au/ArticleDocuments/183/2017%20AGPT%20Handbook%20Final.pdf.aspx (accessed July 2016).
5. Rural Health Workforce Australia. Regional, rural and remote GP workforce trends: developing evidence-based health workforce policy. Melbourne: RHWA, 2014. http://www.rhwa.org.au/client_images/1743949.pdf (accessed July 2016).
6. Rural Health Standing Committee (Australian Health Ministers’ Advisory Council). National strategic framework for rural and remote health. Adelaide: RHSC, 2016. http://www.health.gov.au/internet/main/publishing.nsf/Content/national-strategic-framework-rural-remote-health (accessed July 2016).
7. Russell DJ, McGrail MR, Humphreys JS, Wakerman J. What factors contribute most to the retention of general practitioners in rural and remote areas? Aust J Prim Health 2012; 18: 289-294.
8. Royal Australian College of General Practitioners. RH16 Rural health. Melbourne: RACGP, 2016. http://www.racgp.org.au/download/Documents/Curriculum/2016/RH16-Rural-health.pdf (accessed July 2016).
9. Skills Australia. Better use of skills, better outcomes: a research report on skills utilisation in Australia. Canberra: Commonwealth of Australia, 2012. https://docs.education.gov.au/system/files/doc/other/skills-utilisation-research-report-15-may-2012.pdf (accessed July 2016).
10. Australian Government, Department of Health. Rural health multidisciplinary training (RHMT) 2016–2018 programme framework [website]. Updated Mar 2016. http://www.health.gov.au/internet/main/publishing.nsf/Content/rural-health-multidisciplinary-training-programme-framework (accessed July 2016).

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Diretiva antecipada de vontade



Pacientes poderão registrar em prontuário a quais procedimentos querem ser submetidos no fim da vida


A Resolução 1.995, do Conselho Federal de Medicina (CFM), estabelece os critérios para que qualquer pessoa – desde que maior de idade e plenamente consciente – possa definir junto ao seu médico quais os limites de terapêuticos na fase terminal





Pacientes e médicos contarão, a partir de 31/08/2012, com regras que estabelecerão os critérios sobre o uso de tratamentos considerados invasivos ou dolorosos em casos clínicos nos quais não exista qualquer possibilidade de recuperação. Sob o nome formal de diretiva antecipada de vontade, mas já conhecido como testamento vital, trata-se do registro do desejo expresso do paciente em documento, o que permitirá que a equipe que o atende tenha o suporte legal e ético para cumprir essa orientação.

A regra consta da Resolução 1.995, aprovada pelo plenário do Conselho Federal de Medicina (CFM), que publicada no Diário Oficial da União no dia 31 de agosto. Assim, o paciente que optar pelo registro de sua diretiva antecipada de vontade poderá definir, com a ajuda de seu médico, os procedimentos considerados pertinentes e aqueles aos quais não quer ser submetido em caso de terminalidade da vida, por doença crônico-degenerativa.

Deste modo, poderá, por exemplo, expressar se não quer procedimentos de ventilação mecânica (uso de respirador artificial), tratamentos (medicamentoso ou cirúrgico) dolorosos ou extenuantes ou mesmo a reanimação na ocorrência de parada cardiorrespiratória.  Esses detalhes serão estabelecidos na relação médico-paciente, com registro formal em prontuário. O testamento vital é facultativo, poderá ser feito em qualquer momento da vida (mesmo por aqueles que gozam de perfeita saúde) e pode ser modificado ou revogado a qualquer momento.

Critérios - São aptos a expressar sua diretiva antecipada de vontade, qualquer pessoa com idade igual ou maior a 18 anos ou que esteja emancipada judicialmente. O interessado deve estar em pleno gozo de suas faculdades mentais, lúcido e responsável por seus atos perante a Justiça.
Menores de idade, que estejam casados civilmente, podem fazer testamento vital, pois o casamento lhes emancipa automaticamente. Crianças e adolescentes não estão autorizados e nem seus pais podem fazê-lo em nome de seus filhos. Nestes casos, a vida e o bem estar deles permanecem sob a responsabilidade do Estado.
Pela Resolução 1.995/2012 do Conselho Federal de Medicina (CFM), o registro da diretiva antecipada de vontade pode ser feita pelo médico assistente em sua ficha médica ou no prontuário do paciente, desde que expressamente autorizado por ele. Não são exigidas testemunhas ou assinaturas, pois o médico – pela sua profissão – possui fé pública e seus atos têm efeito legal e jurídico. O registro em prontuário não poderá ser cobrado, fazendo parte do atendimento.

No texto, o objetivo deverá ser mencionado pelo médico de forma minuciosa que o paciente está lúcido, plenamente consciente de seus atos e compreende a decisão tomada. Também dará o limite da ação terapêutica estabelecido pelo paciente, Neste registro, se considerar necessário, o paciente poderá nomear um representante legal para garantir o cumprimento de seu desejo.

Caso o paciente manifeste interesse poderá registrar sua diretiva antecipada de vontade também em cartório. Contudo, este documento não será exigido pelo médico de sua confiança para cumprir sua vontade. O registro no prontuário será suficiente. Independentemente da forma – se em cartório ou no prontuário - essa vontade não poderá ser contestada por familiares. O único que pode alterá-la é o próprio paciente.

Para o presidente do CFM, Roberto Luiz d’Avila, a diretiva antecipada de vontade é um avanço na relação médico-paciente.  Segundo ele, esse procedimento está diretamente relacionado à possibilidade da ortotanásia (morte sem sofrimento), prática validada pelo CFM na Resolução 1.805/2006, cujo questionamento sobre sua legalidade foi julgado improcedente pela Justiça.
A existência dessa possibilidade não configura eutanásia, palavra que define a abreviação da vida ou morte por vontade do próprio doente, pois é crime. “Com a diretiva antecipada de vontade, o médico atenderá ao desejo de seu paciente. Será respeitada sua vontade em situações com que o emprego de meios artificiais, desproporcionais, fúteis e inúteis, para o prolongamento da vida, não se justifica eticamente, no entanto, isso deve acontecer sempre dentro de um contexto de terminalidade da vida”, ressaltou.



Compromisso humanitário - O Código de Ética Médica, em vigor desde abril de 2010, explicita que é vedado ao médico abreviar a vida, ainda que a pedido do paciente ou de seu representante legal (eutanásia). Mas, atento ao compromisso humanitário e ético, prevê que nos casos de doença incurável, de situações clínicas irreversíveis e terminais, o médico pode oferecer todos os cuidados paliativos disponíveis e apropriados (ortotanásia).

O documento orienta o profissional a atender a vontade expressa do paciente, sem lançar mão de ações diagnósticas ou terapêuticas inúteis ou obstinadas. “O médico deixará de levar em consideração as diretivas antecipadas de vontade do paciente ou representante que, em sua análise, estiverem em desacordo com os preceitos ditados pelo Código de Ética Médica”, aponta a resolução do CFM.
Segundo o doutor em bioética e biojurídica, Elcio Bonamigo, a mudança decorre do aumento da autonomia do paciente. “Os médicos deixam de ser paternalistas e os pacientes a cada dia ganham voz nos consultórios. Ele deve ter sua autonomia também preservada no fim da vida”, defendeu o médico, que também integra a Câmara Técnica de Bioética do CFM e colaborou com a formulação da Resolução 1.995/2012.
Adesão - No Brasil estudo realizado, em 2011, pela Universidade do Oeste de Santa Catarina, mostrou que um alto índice de adesão à possibilidade de cada pessoa estabelecer sua diretiva antecipada de vontade. Após ouvir médicos, advogados e estudantes apontou que 61% dos entrevistados levariam em consideração o desejo expresso pelos pacientes.
Pesquisas realizadas no exterior apontam que em outros países, aproximadamente 90% dos médicos atenderiam às vontades antecipadas do paciente no momento em que este se encontre incapaz para participar da decisão. A compreensão da sociedade e dos profissionais, no entendimento do CFM, coaduna com a percepção de que os avanços científicos e tecnológicos têm que ser empregados de forma adequada, sem exageros.

Para o Conselho Federal, as descobertas e equipamentos devem proporcionar melhoria das condições de vida e de saúde do paciente. “Essas novidades não põem ser entendidas como um fim em si mesmo. A tecnologia não se justifica quando é utilizada apenas para prolongar um sofrimento desnecessário, em detrimento à qualidade de vida do ser humano, também entendida como o direito a ter uma morte digna”, afirmou Roberto d’Avila.
Experiência mundial – A possibilidade de registro e obediência às diretivas antecipadas de vontade já existem em vários países, como Espanha  e Holanda. Em Portugal, uma lei federal entrou em vigor neste mês de agosto autorizando o que chamam de “morte digna”. Na Argentina, lei que trata desse tema existe há três anos.
Nos Estados Unidos esse documento tem valor legal, tendo surgido com o Natural Death Act, no Estado da Califórnia, em 1970. Exige-se que seja assinado por pessoa maior e capaz, na presença de duas testemunhas, sendo que a produção de seus efeitos se inicia após 14 dias da sua lavratura. É revogável a qualquer tempo, e possui uma validade limitada no tempo (cerca de 5 anos), devendo o estado terminal ser atestado por 2 médicos.

quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Fairness and Justice










At one of my general blocks I was referred to treat a patient who was a prisoner. When I got to know more about him and his background it hurt me to know that he was a thief and was guilty of many cases but also guilty of drug dealing in one of the low socio-economic areas in Cape Town. He was a young patient in his late 20’s. As a physiotherapy student to learn to adopt this “habit” of observing people, their body language, the way they speak, the way they think and their response to you as the physio. I could not help assuming the worst about this patient. I built thoughts in my mind where I wanted to ask him “why do you sell drugs”, “what makes it okay for you to take from others” or “why  are you destroying the community”. The reason why I felt this hatred and bias towards him was because he gave me the feeling that he would continue to do what he did as a criminal after being released from prison. I felt that he didn’t  deserve to receive the best services from me. I felt that it is unfair of me to treat someone who is contributing to the communities problems, specifically drugs. I felt that this patient was not willing to change.


This was where my moral ethics to treat a patient holistically was tested. As morality in ethics is understood to be the belief of an individual of what is right and wrong and is influenced by culture, religion, social demands/status etc. Morally I was responsible to treat this patient with the best of my ability, like with any other patient. However, my social status, culture, religion and beliefs of right and wrong  played a big role in the treatment, attitude and behavior I had towards him.


According to Velasquez, Andre, Shanks, & Meyer (2014)  justice and fairness are closely related. Justice is related to rightness, fairness and often has been used with regard to an ability to judge without reference to one’s feelings or interests. Based on justice I was able to judge this patient but my own morals influenced my thinking. Fairness is the ability to make judgments that are not too general but specific to a particular case. To me at the time based on myself as a person (not a physiotherapy student)  I was being fair to not treat this patient the way I would with other patients because to me he did not deserve it. When I mention ‘treat’ I refer to my overall approach to him. However, based on health care/services and professionalism/patients rights in health care delivery, it  is my responsibility to treat the patient to the best of my ability (with fairness). This does not necessarily mean I had to create a “good” relationship with him. All I needed to do was follow my professional protocols according to physiotherapy and treat this patient holistically.







References

Velasquez, M., Andre, C., Shanks, T., & Meyer, M. J. (2014). Justice and Fairness – Ethical Decision Making – Ethics Resources – Markkula Center for Applied Ethics – Santa Clara University. Retrieved from https://www.scu.edu/ethics/ethics-resources/ethical-decision-making/justice-and-fairness/