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Blog do Curso de Medicina da Universidade Estadual de Maringá para a discussão de temas de Educação Médica, Educação das Profissões da Saúde e áreas correlatas. Blog of University of Maringá Medical School for the discussion of issues of Medical Education, Health Professions Education and related areas.
sexta-feira, 29 de julho de 2016
Prior knowledge
Pró-Saúde Paraná
Mudanças curriculares nas graduações da área da Saúde no Paraná
Roberto Esteves
Foi realizada em 27/07 uma oficina sobre a REDE DE INTEGRAÇÃO ENSINO- SERVIÇO- COMUNIDADE - PROGRAMA PARANAENSE DE ESTÍMULO A IMPLEMENTAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DAS MUDANÇAS NOS CURSOS UNIVERSITÁRIOS DE GRADUAÇÃO DA ÁREA DA SAÚDE, durante o 3º Congresso Paranaense de Saúde Pública/Coletiva, sob a minha coordenação e do Prof. Dr. João Campos (UEL e Inesco).
Durante 4 horas, os participantes discutiram o movimento do Pró-Saúde Paraná ( criado em 2002 por Resolução conjunta das Secretarias de Estado da Saúde e da Ciência e Tecnologia) que discute a reorientação da formação das 14 profissões da Saúde e que serviu como modelo para políticas nacionais como o Promed, Pró-Saúde e PET-Saúde.
Além de um resgate histórico destes 14 anos, foram discutidas formas de fomentar a discussão no Paraná e de avançar a integração ensino-serviço-comunidade, especificamente com a celebração de Contratos Organizativos de Ação Pública Ensino-Saúde (COAPES).
terça-feira, 26 de julho de 2016
Ensino na Atenção Primária à Saúde
Diretrizes para o ensino na Atenção
Primária à Saúde na graduação em Medicina
O
presente documento traz diretrizes construídas conjuntamente pela
Associação Brasileira de Educação Médica (ABEM) e a Sociedade Brasileira
de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC) com a intenção de apoiar as
escolas médicas de forma objetiva e prática, na elaboração de projetos
político-pedagógicos no contexto da Atenção Primária à Saúde. Um marco
reconhecido na política educacional brasileira é a publicação das
Diretrizes Curriculares Nacionais, as quais flexibilizam as organizações
curriculares, possibilitando a construção de projetos
político-pedagógicos contemporâneos e consonantes com o Sistema Único de
Saúde brasileiro. A Atenção
Primária à Saúde é o ponto de convergência entre estas duas políticas,
descentralizando o ensino da Medicina dos hospitais para toda a rede de
saúde no Brasil. Destaca-se a imperiosidade de que o ensino na Atenção
Primária à Saúde esteja presente longitudinalmente, ao longo de todo o
curso, de preferência com inserções significativas (de aprendizado real e
a partir do trabalho), mas que, sobretudo, deva fazer parte do núcleo
de ensino da prática clínica do futuro médico.
Autores:Marcelo
Marcos Piva Demarzo, Rodrigo Cariri Chalegre de Almeida, João José
Neves Marins, Thiago Gomes da Trindade, Maria Inez Padula Anderson,
Airton Tetelbom Stein, Fabiano Gonçalves Guimarães,Felipe Proenço de
Oliveira, Fernanda Plesmann de Carvalho, Flavio Dias Silva, Francisco
Arsego de Oliveira, Gustavo Tenório Carlos, Jaciara Bezerra Marques,
Leika Aparecida Ishigama Geniole, Lia Márcia Cruz da Silveira,
Maria Eugênia Bresolin Pinto, Nayra Almeida da Silva, Rodrigo
Cechelero Bagatelli, Sandro Rogério Rodrigues Batista, Tânia de Araújo
Barboza, Thiago Dias Sarti, Vitor Barreto, Gustavo Diniz Ferreira
Gusso, Mourad Ibrahim Belaciano
Leia artigo - artigo25_07_2016
domingo, 24 de julho de 2016
Escolas Médicas
TCU autoriza a criação de 2,5 mil vagas nos cursos de Medicina do "Mais Médicos"
O edital está paralisado desde o ano passado por conta de um pedido de impugnação de uma universidade da Bahia
Rute Pina
O
Tribunal de Contas da União (TCU) votou nesta quarta-feira (20) pela
continuidade do chamamento público para criação de cursos de medicina
através do Programa Mais Médicos. Com a decisão, 2.460 novas vagas em
cursos de Medicina em 39 municípios, anunciadas pelos ministérios da
Educação (MEC) e da Saúde (MS), estão liberadas.
Seis ministros foram contrários à anulação do edital - apenas Ana
Arraes, também relatora do processo, se manteve a favor da proposta.
Realizado em 2014, o edital, que licenciou vagas em faculdades
particulares, estava suspenso desde novembro de 2015, quando o TCU
acolheu uma representação das Faculdades Integradas do Extremo Sul da
Bahia (UnesulBahia).
O chamamento é parte do eixo de formação do Programa Mais Médicos
para promover a expansão das vagas nas faculdades de Medicina nas
universidades brasileiras. O objetivo é criar 11.500 vagas para que o
país atinja a meta de 2,7 médicos para cada mil habitantes até 2026.
Nos municípios onde não existem universidades públicas, as vagas
poderiam ser criadas pelas instituições privadas através dos editais e
seguindo como um dos critérios o atendimento a regiões até então
negligenciadas.
Representações
A alegação da UnesulBahia é de que propostas idênticas, feitas pelas
mesmas universidades, tiveram notas diferentes no processo. No relatório
do TCU, Arraes cita a “ausência de delimitação clara de critérios de
habilitação” da licitação, que foi alvo de outras duas representações no
tribunal. Na época, o MEC atribuiu a diferença das notas ao fato de a
avaliação variar em cada município.
Integrantes do movimento em defesa do Programa Mais Médicos comemoram
o resultado da votação no Tribunal. Hêider Aurélio Pinto, ex-secretário
de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, pasta responsável pelo
programa no MS, acredita que a paralisação do edital era de interesse de
universidades que perderam a concorrência e "de entidades médicas
conservadoras".
A Federação Nacional dos Médicos (FENAM), a Associação dos Estudantes
de Medicina do Espírito Santo, a Associação Médica de Brasília (AMBr) e
a Associação Nacional dos Médicos Peritos (ANMP) se posicionaram a
favor das investigações de irregularidades do Programa e pediram o fim
da "abertura indiscriminada de escolas médicas".
Já Heider afirma que a medida contribui para descentralização dos
cursos de Medicina e impede que o oferecimento de vagas seja feito
apenas com base no lucro das escolas, mas por uma regulação e definição
do Estado. Segundo ele, a investigação não era da "alçada do TCU, porque
não tem nenhum dinheiro público e da União".
"Estas universidades já eram para ter sido abertas. Já era para haver
vestibulares em julho. Há um atraso de praticamente um ano e, no
máximo, teremos as vagas no início do ano que vem. Agora é ver o que o
MEC fará com isso: se eles darão sequência ao edital e vão autorizar as
faculdades selecionadas a criarem os cursos", disse.
Medida provisória
Outro ponto ainda pendente em relação ao Mais Médicos diz respeito à Medida Provisória (MP) 723/2016,
que prolonga por mais três anos a permanência dos profissionais
estrangeiros. Ela ainda aguarda votação no Senado, que deve ser feita
até o dia 29 de agosto. Caso não seja aprovada, estima-se que 7 mil
médicos estrangeiros podem ser afetados.
Pela lei 12.871, que instaurou o programa, os médicos brasileiros
diplomados no exterior e os médicos estrangeiros só podem permanecer no
programa por três anos sem a validação do diploma. No entanto, somente
um pequeno contingente de estrangeiros fez o processo de revalidação. Ao
todo são 18.240 médicos que participam do programa, dos quais 11.429
são cubanos, 1.537 são formados no exterior e o restante, médicos
formados no Brasil.
"A MP foi feita exatamente para não desassistir aproximadamente 24
milhões de pessoas que são atendidas por estes médicos. Estes
profissionais já passam por avaliações permanentes das universidades
brasileiras e, inclusive, concluíram especialização em Saúde da Família
aqui no Brasil", justificou Hêider.
Para ele, a substituição por médicos brasileiros através de um edital
público não teria sucesso para preencher as vagas, pois a tendência dos
médicos brasileiros não é seguir para as localidades mais carentes,
além da taxa de evasão ser maior.
O índice de estrangeiros que saem dos locais em que foram alocados é
de 15% (no caso específico dos cubanos, 8%) contra 40% dos brasileiros.
Através de sua assessoria, o Ministério da Saúde se mostrou confiante de que o texto passará sem alterações, como ocorreu na Comissão Mista do Senado. Por isso, o governo afirmou não ter uma estratégia de emergência caso a MP não seja aprovada.
Através de sua assessoria, o Ministério da Saúde se mostrou confiante de que o texto passará sem alterações, como ocorreu na Comissão Mista do Senado. Por isso, o governo afirmou não ter uma estratégia de emergência caso a MP não seja aprovada.
Negociações
Mesmo com a possibilidade de permanência, os médicos cubanos terão
que retornar ao seu país de origem, mas os profissionais que teriam seus
contratos encerrados em agosto e setembro permanecerão até novembro,
após as Olimpíadas e o período eleitoral.
O presidente do Conselho Nacional de Secretarias municipais de Saúde
(Conasems), Mauro Guimarães, participou da reunião com o MS, com a
Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) e representantes do governo
cubano na última quinta (14) e na sexta-feira (15). "Nos convidamos para
participar porque representamos os municípios, que é quem, na
realidade, contrata os médicos".
As reuniões também buscam solucionar o problema dos 1.100 postos de
trabalho que ainda estão abertos pelo Programa. Esta semana
desembarcaram 250 profissionais no país, contabilizando 550 somente
neste mês. "As negociações têm caminhado bem. Já temos recebido novos
médicos e isso nos tranquiliza muito", disse Guimarães.
O governo de Cuba espera um reajuste dos valores recebidos pelos
profissionais. Atualmente, um médico recebe R$ 10.513 por mês para atuar
no programa, o mesmo valor de 2013, sem correção inflacionária.
Coleta de dados
9 erros comuns na coleta de dados de uma pesquisa científica
“Chamar o estatístico depois que o experimento foi feito é o mesmo que pedir a ele que faça um exame post-mortem – talvez ele consiga dizer do que o experimento morreu”.
Ronald
Fisher, criador de técnicas estatísticas fundamentais como a ANOVA,
sabia que muitos estudos morrem antes de nascer, na hora da coleta dos
dados.
Tanto para experimentos de laboratório quanto pesquisas de campo, o planejamento e cuidado na obtenção dos dados é fundamental.
A maneira mais segura de evitar problemas pelo caminho é contar com o auxílio de um estatístico,
mas isso não isenta o pesquisador de conhecer as boas práticas para
coleta de dados, para evitar que termine com um material inutilizável
para pesquisa.
Começando pelo básico, alguns erros comuns que provavelmente o orientador da pesquisa ajudará a evitar são os seguintes:
1. Não calcular o tamanho de amostra necessário
2. Não planejar a análise posterior a ser feita
3. Não ter objetivos de pesquisa claros em mente
Muitas
vezes o pesquisador tem claro para si seus objetivos, mas não sabe como
isso se traduzirá numa análise estatística. Por isso deve-se saber não
só o que se quer investigar, mas como chegar ao resultado desejado, em
termos estatísticos, sabendo quais testes usará.
Isso
também envolve, com certeza, obter uma amostra que tenha poder de
detecção satisfatório das medidas de interesse, e talvez realinhar seus
objetivos se não puder obter o desejado.
4. Coletar amostra “por adesão”
Quem
já participou de qualquer tipo de pesquisa é solidário à dificuldade de
conseguir voluntários para responder questionários. Algumas pesquisas
são ainda mais complicadas porque envolvem unidades amostrais difíceis
de se obter.
Ainda assim, não se pode
abandonar totalmente o critério de aleatoriedade e pesquisar apenas
quem ou o que está mais disponível e próximo.
Tem
se tornado corriqueira a pesquisa pela internet em formulários
compartilhados por Facebook com os amigos e que com certeza tem um viés
em seus resultados. Para quem preza a qualidade de seu trabalho, deve
ter cuidado ao utilizar esse método.
5. Não treinar os coletadores de amostra
Assim
como você não usaria uma máquina desregulada para medir as variáveis de
interesse do estudo, não se pode colocar um pesquisador de campo
aplicando questionários sem treiná-lo da forma adequada. Desde a
abordagem do pesquisado até a ordem das perguntas, é necessário garantir
um padrão. Caso esteja trabalhando sozinho em campo, policie-se para
realizar as abordagens sempre da mesma forma.
6. Anotar os dados de forma imprecisa
Por
descuido ou mau planejamento, pode-se acabar com informações menos
precisas que o necessário. O exemplo comum é da pesquisa em que se
pergunta a idade do pesquisado, e não sua data de nascimento. No
primeiro caso, há maiores chances de respostas incorretas, por
arredondamento, esquecimento ou mentira do pesquisado.
Queremos
a informação o mais detalhada possível, pois sempre podemos arredondar
ou agrupar os resultados depois. Também pode-se criar critérios que
avisem de informações possivelmente erradas durante a coleta. Diversos
outros exemplos podem se aplicar, o importante é antecipar-se e estar
atento para evitar incorreções.
7. Acreditar que quanto mais dados, melhor
Em
termos gerais, mais informação não costuma atrapalhar o estudo, mas não
se deve coletar todos os dados possíveis, deixando para depois a
decisão do que fazer com eles (voltando ao item 2 dessa lista).
8. Depois da coleta pronta, querer que os resultados sejam avaliados em subgrupos muito pequenos da amostra
Algo
que muitos pesquisadores iniciantes não tem ciência é de que nem sempre
é possível avaliar a medida de interesse em qualquer subgrupo da
amostra. Caso se tenha interesse em avaliar uma variável de interesse
comparando homens e mulheres, por exemplo, é preciso garantir uma
quantidade mínima de cada um desses subgrupos na amostra, o que não é
possível de ser obtido pós-coleta.
9. Não cuidar dos dados originais
Seja
em questionários de papel ou planilhas eletrônicas, os dados originais
devem ser guardados até o final da pesquisa (e depois) pois não podem
ser substituídos facilmente. Alguns pesquisadores também não sabem que
informações resumidas não substituem os dados abertos, por unidade
amostral, e a pesquisa ficará bastante limitada se perdê-los por algum
motivo.
Se quiser, comente abaixo
outros procedimentos básicos que podem ajudar seus colegas
pesquisadores. Espero que o texto seja útil para os acadêmicos que estão
começando a aprender a analisar seus dados e, na dúvida, contate um profissional para ajudá-lo.
Medicina de Família e Comunidade
Propostas da gestão da SBMFC 2016-2018
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Núcleo Gestor (Presidência, Vice-presidência, Secretaria-Geral e
Diretoria Administrativo e Financeiro):
- Fortalecer o conselho, com a
aproximação as estaduais, para que ele possa assumir seu papel de pautar as
ações da diretoria.
- Apoiar as atividades da
presidência e buscar viabilizar as atividades dos demais diretores.
- Participar na organização dos
eventos científicos desenvolvidos pela SBMFC.
- Promover a filiação de novos
associados para a SBMFC e suas entidades filiadas, por todos os meios
cabíveis e utilizando todos os cadastros e outras informações disponíveis;
- Colaborar na criação e apoio
à organização e consolidação de Associações Estaduais;
- Desenvolver mecanismos
indutores para aumento de sócios da SBMFC, como parcerias com Secretarias de
Saúde e outros grupos que concentrem MFCs.
- Criar oportunidades para
geração de recursos financeiros para a SBMFC como a comercialização de
aplicativos, programas e prontuários eletrônicos para APS.
- Desenvolver campanhas para
regularização da situação de inadimplência de sócios atuais da SBMFC.
- Criar cursos formativos com o
selo da Sociedade que poderiam ser oferecidos a gestão de municípios.
- Melhorar mecanismos de
prestação de contas aos sócios, como espaço de transparência para a
Sociedade.
Diretoria Científica e de
Desenvolvimento profissional contínuo:
- Promover a Integração e Aprimoramento entre os 03 eixos desta
diretoria científica a saber, Pesquisa em APS/MFC, Edição da Revista e
Educação Permanente/Desenvolvimento Profissional Continuado;
- Avançar nas publicações e atualizações do Projeto Diretrizes da
nossa Sociedade com as demais que compõem o CFM/AMB
- Aprimorar a revista brasileira de MFC, mantendo-a com periodicidade
regular e qualificar suas publicações e linha editorial de acordo com as
principais recomendações, normas técnicas e éticas internacionais;
- Estimular Cursos Presenciais e mediados por ferramentas de
telecomunicação ( EAD) para qualificação de seus associados
- Estabelecer Parcerias com demais sociedades nacionais e
internacionais de pesquisa e de fomento à pesquisa , bem como novas
experiências de formação em MFC
- Estimular o desenvolvimento científico das sociedades estaduais e
integrá-las no GT de Produção Científica
- Estabelecer as Prioridades de Desenvolvimento Estratégico em
Pesquisa e Produção Científica
para nossa Sociedade a partir de um planejamento ascendente das
sociedades estaduais
- Propor publicações próprias ou traduções em parceria com editoras
- Identificar os MFCs que estão em atuação nas Instituições de Ensino
Superior e fomentar suas publicações na Graduação, Pós Graduação, Linhas de
Pesquisa Lato Sensu e Strictu Sensu.
Diretoria de Graduação e Pós-Graduação Stricto Sensu:
- Fortalecer a inserção das disciplinas relacionadas a
Medicina de Família e Comunidade (MFC) e Atenção Primária à
Saúde (APS) nos currículos das Faculdades de Medicina
brasileiras, através da discussão com as instituições de ensino
superior (IES) e Associação Brasileira de Educação Médica (ABEM),
de acordo com as Novas Diretrizes Curriculares Nacionais.
- Mapear professores e preceptores com formação na
área de MFC, envolvidos com o ensino na graduação, torna-se
tarefa essencial na construção desta rede. Além da reativação do GT de
Ensinagem, realizada na última gestão, sua manutenção e fortalecimento são
tarefas fundamentais neste novo desafio.
- Apoiar à criação e manutenção de Ligas Acadêmicas, com
abertura de espaços nos Congressos e suporte para
realização de eventos.
- Estimular à
criação de Programas de Pós-Graduação na
área de MFC, além do
fortalecimento de linhas de pesquisa já existente, com
ênfase nas áreas de APS e Saúde da Família, destacando o
PROFSAÚDE. Para isto, torna-se importante uma maior aproximação com a CAPES e
outras entidades com as quais possamos interagir sinergicamente.
Diretoria de Residência Médica Pós-Graduação Lato Sensu:
-
Discutir com os Ministérios da Saúde (MS) e da Educação (MEC), a consolidação
da criação de vagas de residência para todos os egressos de graduação e que o
total de vagas de residência médica em MFC ofertado seja de, pelo menos, 40%.
- Buscar incentivos e desenvolver estratégias para a redução da
ociosidade de vagas, através de políticas de financiamento para
complementação de bolsas de residência e de bolsas para preceptoria.
- Discutir com a CNRM, CFM e AMB a oficialização da Medicina Rural
como área de atuação da MFC no Brasil.
- Discutir com a CNRM, CFM e AMB sobre a criação de áreas de atuação
para a MFC, como Atenção Domiciliar.
- Desenvolver estratégias para acompanhamento dos novos serviços de
residência em MFC credenciados.
- Desenvolver estratégias para avaliação dos programas de residência,
assim como a certificação dos programas pela SBMFC.
- Aliar estratégias de certificação de programas ao TEMFC, aumentando
o número de titulados em MFC, junto com a diretoria de titulação.
- Desenvolver a rede colaborativa entre os programas de residência em
MFC.
- Implementar oficinas de formação
e de capacitação de preceptores, desenvolvendo formatos presenciais e a
distância.
Diretoria de Titulação e Certificação:
- Manter
provas de título semestrais, sempre que possível descentralizada.
- Buscar titular progressivamente os profissionais atuando na Atenção
Primária de todo o país.
- Avançar para provas com componente prático incluindo outros fatores
cognitivos e com ênfase na comunicação clínica.
- Projetar uma titulação em larga
escalar por currículo ou vinculada a um curso de formação em Medicina de
Família e Comunidade.
Diretoria de Exercício Profissional e Mercado de Trabalho:
-
Coordenar a Comissão de Exercício Profissional da SBMFC promovendo discussões
sobre Plano de Carreira, formas de remuneração e contratos de trabalho na
Comissão e nos Congressos e eventos da Sociedade;
- Fortalecer nossa participação nas Câmaras Técnicas de Medicina de
Família do CFM;
- Trabalhar junto as Associações Estaduais e Conselhos Regionais de
Medicina incentivando a criação de Câmaras Técnicas de Medicina de
Família/Atenção Primária a Saúde;
- Promover a Interlocução com as entidades médicas, principalmente
Associação Médica Brasileira (AMB) e Federação Nacional dos Médicos
(FENAM), e com instituições governamentais como o Ministério da Saúde em
assuntos relacionados à área de Exercício Profissional e Mercado de
Trabalho;
- Colaborar com a Presidência,
outros membros da Diretoria, Comissões da SBMFC e Associações Estaduais
filiada no que for demandado - incluindo a inserção do jovem médico no
mercado de trabalho, formação e capacitação profissional.
Diretoria de Comunicação:
- Fortalecer a imagem da MFC perante os diversos meios de comunicação;
- Intensificar as ações de divulgação da MFC, especialmente a mobilização regional através das estaduais filiadas; - Posicionar a SBMFC enquanto interlocutora estratégico sobre temas relacionados à especialidade junto aos veículos mais relevantes; - Incentivar, receber e divulgar publicações culturais dos MFC, aproximando o cotidiano da especialidade da sociedade em geral como forma de promover os princípios da especialidade; - Aprimorar o boletim de notícias, o Jornal Saúde da Família e as páginas em redes sociais, aumentando a participação dos associados na elaboração de conteúdo e incentivando a divulgação de atividades das associações estaduais e dos GT da SBMFC; - Estimular a divulgação de experiências de inserção da MFC na graduação em medicina, visando aproximar os estudantes de medicina da especialidade;
- Divulgar e promover os eventos nacionais e internacionais ligados à
MFC, com especial atenção para o Wonca-2016 (Rio), CIMF-2017 (Lima, Peru) e
CBMFC-2017 (Curitiba), além dos eventos regionais.
Diretoria de Medicina Rural
-
Avaliar e promover a inserção dos atributos da Medicina Rural nos currículos
de graduação em Medicina
- Avaliar e promover a inserção das competências e atributos da
Medicina Rural nos currículos das residências em MFC, além do incentivo e
apoio da a criação de serviços de R3 em MFC com ênfase em Medicina Rural,
conforme a criação da área de atuação em Medicina Rural.
- Desenvolver uma rede colaborativa de mobilidade acadêmica em áreas
rurais e remotas para os cursos de graduação e RMFC
- Construir/divulgar a matriz de competências para graduação e
residência, com enfoque em medicina rural, no intuito de consolidar a
Medicina Rural como área de atuação da MFC junto aos órgãos competentes
(CNRM, AMB, CFM)
- Produzir documentos que integrem a discussão sobre o provimento e
fixação dos médicos em áreas rurais e remotas no Brasil
- Promover o debate sobre a feminilização da mão-de-obra médica e a
ocupação dos postos de trabalho em áreas remotas e rurais
- Propor uma maior aproximação com as seccionais de cada associação
estadual, para aumentar a aproximação da diretoria de Medicina Rural com os
associados de áreas rurais e remotas.
- Incentivar a criação de diretorias rurais em cada associação
estadual.
- Ampliar a oferta de educação continuada em assuntos de
especificidades do médico de APS rural.
- Fortalecer o GT de Medicina Rural, principal veículo das ações da
diretoria de Medicina Rural.
- Apoiar e incentivar o desenvolvimento científico da medicina rural,
seja a nível nacional, seja em articulação internacional.
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