terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Cadernos de Atenção Primária



O Ministério da Saúde, por meio do Departamento de Atenção Básica da Secretaria de Atenção à Saúde, resolveu modernizar sua mais importante coleção: os Cadernos de Atenção Básica (CABs).

A coleção mudou de nome e passa a se chamar Cadernos de Atenção Primária (CAPs), mas a numeração segue a mesma. E para inaugurar a nova Coleção e fechar com chave de ouro o ano de 2010, o Ministério da Saúde publica os dois primeiros números ao mesmo tempo: Atenção à demanda espontânea na APS (nº 28) e Rastreamento (nº 29).

Apesar do termo Atenção Básica ainda ser muito utilizado no país, para o Departamento de Atenção Básica ambos têm significados muito semelhantes. No entanto, a terminologia “Atenção Primária à Saúde” representa melhor a proposta da Estratégia Saúde da Família, e facilita as traduções para outros idiomas, agregando valor às publicações brasileiras e/ou em português.

Os novos Cadernos de Atenção Primária (CAPs) estão mais atuais, científicos e consistentes. Foram escritos por profissionais com experiência na assistência e embasamento nas evidências científicas possibilitando que seu conteúdo esteja adequado a prática dos profissionais que trabalham na APS do país.

O objetivo do CAP 28 é instrumentalizar as equipes de APS para a organização da demanda espontânea e o manejo de queixas clínicas mais comuns presentes no dia a dia dessas equipes, além de abordar algumas situações de urgência e emergência que podem adentrar as Unidades Básicas de Saúde (UBS).

Além disso, o CAP 28 traz uma novidade: um caderno de bolso para o profissional (médicos, enfermeiros, dentistas) com todas as propostas de fluxogramas de atendimentos trazidos no CAP.

No CAP 29, a questão do rastreamento e do diagnóstico ou detecção precoce de doenças é salientada como de extrema relevância para a prática da APS. Nele são apresentadas algumas das atuais recomendações a respeito do câncer e outras condições clínicas. O Caderno apresenta, também, reflexões sobre as implicações destas práticas para o cotidiano das equipes de Saúde da Família, abordando temas como a medicalização excessiva e a prática da prevenção quaternária – relacionada a toda ação que atenua ou evita as consequências das intervenções médicas excessivas.

O Ministério da Saúde acredita que melhorando continuadamente a qualidade de suas publicações contribuirá efetivamente para a boa prática clínica das equipes de atenção primária do país. E deseja que todos façam bom uso das novas publicações.

Boa leitura!

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