terça-feira, 16 de dezembro de 2008

A questão envolvendo formandos de Medicina da UEL

Posicionamento da Regional Sul II da Associação Brasileira de Educação Médica a respeito dos incidentes envolvendo alunos do 6º ano médico da Universidade Estadual de Londrina (UEL).

Associação Brasileira de Educação Médica
Regional Sul II - Paraná e Santa Catarina
Curitiba, 13 de dezembro de 2008.



Carta de Apoio ao Colegiado do Curso de Medicina da Universidade Estadual de Londrina

A Regional Sul II da Associação Brasileira de Educação Médica (ABEM), reunida nesta data na Faculdade Evangélica do Paraná em Curitiba decidiu pela manifestação abaixo:
Considerando os recentes acontecimentos envolvendo formandos do Curso de Medicina da Universidade Estadual de Londrina (UEL), a Regional Sul II da ABEM vem a público manifestar seu total apoio a esta instituição.
A Universidade Estadual de Londrina sempre se situou na vanguarda do movimento de transformação na Educação Médica e primou pela qualidade de ensino médico com grande responsabilidade. Ao longo de quase meio século de história, a UEL forma profissionais médicos que se destacam no cenário brasileiro pela qualidade profissional e ética reconhecida pela sociedade.
Esses acontecimentos são muito preocupantes e merecem uma reflexão mais aprofundada. Contudo, não devem colocar em dúvida a competência da instituição em formar um médico ético, humano e comprometido com a sociedade, nem servir como argumento contra o processo de mudança na formação médica preconizado pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para a graduação em Medicina.

Ademir Garcia Reberti
Coordenador Docente do Núcleo da Regional Sul II da ABEM

Mayla Gabriela Borba
Coordenadora Discente do Núcleo da Regional Sul II da ABEM

Um comentário:

Bete disse...

É inquestionável a medicina da UEL enquanto instituição. Toda a sua história e o nivel alto dos egressos por si só já mostram a qualidade de seu ensino. Como egressa da UEL, tenho orgulho de mostrar o meu diploma e ver que a minha formação não deve nada as outras grandes intituições do Brasil. Um acontecimento isolado não pode colocar em cheque os valores de uma instituição e nem de seu professores. Podemos formar médicos mostrando valores éticos e morais, podemos ensinar conceitos, porém não podemos transformar caráter. Nesta hora, é preciso tranquilidade e razão para analisar os fatos sob diversos ângulos, sem preconceitos e sem julgamentos apressados. Dou meu apoio incondicional ao colegiado do curso de medicina da UEL, na pessoa da professora Evelin Muragushi.