quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

PROVAB 2013



Provab vai levar 4.392 médicos a 1.407 municípios

Programa estimula atuação de profissionais na Atenção Básica em periferias de grandes cidades, regiões metropolitanas, municípios do interior e em áreas remotas.

Priscila Costa e Silva e Wesley Kuhn, Agência Saúde– ASCOM/MS

A segunda edição do Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (Provab) promoverá a atuação de 4.392 médicos nos serviços de Atenção Básica, beneficiando a população de 1.407 municípios. A iniciativa promove a qualificação médica por meio de atendimento em unidades básicas na periferia de grandes cidades, municípios do interior, com populações carentes e de regiões remotas. O Provab 2013 prevê ainda especialização em Saúde da Família para os médicos, com bolsa federal no valor de R$ 8 mil mensais, custeada integralmente pelo Ministério da Saúde. Os médicos já estarão atuando nos municípios a partir do dia 1º de março.


Foto:Elza Fiúza/ABr
    
O resultado foi apresentado, nesta quinta-feira (28/02/2013), pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha. “Não tem programa similar na historia da saúde publica brasileira que tenha levado mais de 4 mil médicos pra trabalhar durante um ano nas áreas mais pobres, vulneráveis, tanto das grandes cidades, quanto do interior do nosso País. O Provab é mais uma das iniciativas em parceria com o Ministério da Educação destinada a enfrentar uma problemática, que é possivelmente o desafio mais crítico do SUS – ter mais médicos, bem formados e próximos da população que mais precisa”, define.

Padilha lembrou que o número de médicos pode aumentar, já que cerca de 500 profissionais ainda podem ser alocados, conforme o Edital 10, publicado nesta quinta-feira. Os interessados têm até esta sexta-feira (1/03) para solicitar o remanejamento por meio de recurso administrativo no site do programa (provab2013.saude.gov.br). Aqueles que tiverem seus recursos deferidos poderão escolher outro município com vagas remanescentes, nos dias 5 e 6 de março.

SUPERVISÃO  
Durante o programa, os médicos farão também um curso de especialização com duração de 12 meses. Os profissionais atuarão nas equipes de Atenção Básica sob a supervisão de instituições de ensino superior (IES) e acompanhamento dos gestores locais, além de cursarem aulas teóricas ministradas em metodologia EAD (Ensino a Distância) pela Universidade Aberta do Sistema Único de Saúde (UnA-SUS).

“Acredito que irão surgir muitas vocações a partir dessa experiência promovida pelo Provab. Vão surgir vocações para trabalhar na atenção básica e como médico da família”, avalia o secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Mozart Sales.

Os médicos terão sua atuação supervisionada por universidades e hospitais de ensino credenciados pelo MEC. A avaliação será realizada de três formas, pelo supervisor, que vale 50% da nota, 30% pelo gestor e pela equipe na qual ele atuará, e 20% por autoavaliação. Somente os médicos que cumprirem as atividades estabelecidas pelo programa e receberem nota mínima de sete terão pontuação adicional de 10% nos exames de residência médica, conforme resolução da Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM).

A tutoria será realizada por instituições de ensino superior, por meio de supervisores remunerados com bolsa federal no valor de R$ 4 mil. Para garantir a qualidade do serviço prestado, os profissionais serão avaliados, trimestralmente. Para receber a bolsa e o bônus de 10% na residência, os profissionais terão que cumprir 32 horas semanais de atividades práticas nas unidades básicas e de 8 horas de atividades acadêmicas.

O evento contou também com a participação do presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Antônio Nardi, que apoiou a iniciativa. “O Provab mostra o quanto o Ministério da Saúde está trabalhando em várias frentes para resolver o problema da falta de médicos”, afirma.

DISTRIBUIÇÃO
A região que contou com o maior número de municípios participantes foi a Nordeste (49%), onde 696 secretarias municipais de saúde receberão médicos do programa. Nesta região, foram alocados 2.494 médicos. Já a região Sudeste teve a segunda maior participação dos municípios, 357 (25%), para os quais serão enviados 1.018 profissionais. O Norte contará com 241 médicos do programa em 84 municípios. O Sul receberá 370 profissionais para atuar em 169 cidades e o Centro-Oeste, 269 em 101 municípios.

Dentre os municípios participantes, cerca de 21% possuem população rural e pobreza elevada, e serão contemplados com 633 médicos. As periferias dos grandes centros (regiões metropolitanas) são as localidades que receberão mais profissionais (1.724), e correspondem a 20% dos municípios participantes. Outras regiões prioritárias que contarão com mais médicos são: população maior que 100 mil habitantes (434); intermediários (944); população rural e pobreza intermediária (617); e populações quilombola; indígena e dos assentamentos rurais (40).

CRITÉRIOS
A alocação dos profissionais foi orientada pelas opções selecionadas pelo próprio médico e por critérios de preferência. Tiveram prioridade no processo os profissionais que se graduaram, obtiveram certificado de conclusão de curso ou revalidaram diploma em instituição de ensino localizada na unidade da federação a qual pertence o município, bem como os nascidos no estado. O segundo critério consistiu na data e horário da adesão, e o terceiro, na idade do profissional, tendo preferência a maior.

SUPORTE 
Os médicos participantes terão acesso às ferramentas do Telessaúde Brasil Redes, programa do Ministério da Saúde que promove a orientação dos profissionais da Atenção Básica, por meio teleconsultorias com núcleos especializados localizados em instituições formadoras e órgãos de gestão. Outra ferramenta disponível é o Portal Saúde Baseada em Evidências, plataforma que disponibiliza gratuitamente um banco de dados composto por documentos científicos, publicações sistematicamente revisadas e outras ferramentas (como calculadoras médicas e de análise estatística) que auxiliam a tomada de decisão no diagnóstico, tratamento e gestão.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Ética médica

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Should trainee doctors use the developing world to gain clinical experience?
The annual Varsity Medical Debate  London, Friday 20th January, 2012
 
Philosophy, Ethics, and Humanities in Medicine 2013,8:1 
doi:10.1186/1747-5341-8-1
 
 
B J Gilbert, C Miller, F Corrick, R A Watson
 

Abstract (provisional)

The 2012 Varsity Medical Debate between Oxford University and Cambridge University provided a stage for representatives from these famous institutions to debate the motion "This house believes that trainee doctors should be able to use the developing world to gain clinical experience." This article brings together many of the arguments put forward during the debate, centring around three major points of contention: the potential intrinsic wrong of 'using' patients in developing countries; the effects on the elective participant; and the effects on the host community. The article goes on to critically appraise overseas elective programmes, offering a number of solutions that would help optimise their effectiveness in the developing world. 

Para ler a versão provisória deste artigo, clique aqui.
 

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Atenção primária à saúde



Entrevista com Luis Eugênio Portela

Doutor em Saúde Pública pela Université de Montréal, possui graduação em Medicina e mestrado em Saúde Comunitária pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Foi secretário municipal da saúde de Salvador entre 2005 a 2007 e também diretor do Departamento de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde de 2008 a 2009. Atualmente, é professor do Instituto de Saúde Coletiva (UFBA), onde coordena o Programa de Economia, Tecnologia e Inovação em Saúde. Em novembro de 2012, foi eleito presidente da Abrasco para a gestão 2013-2015.




1. Como você avalia o SUS e o crescimento da Atenção Primária no Brasil?

No geral, minha avaliação do SUS é positiva: as conquistas são muitas. Com o SUS, milhões de brasileiros, antes excluídos por não possuírem vínculo empregatício formal, passaram a ter direito de acesso a um conjunto de serviços. Várias doenças passíveis de prevenção por vacinas foram e estão controladas. A expansão dos serviços, notadamente da APS, é significativa. Contudo, há enormes problemas que, se não superados, podem até comprometer as conquistas já alcançadas, dos quais destaco três: o subfinanciamento crônico, a falta de regulação do setor privado e de suas práticas de mercantilização e financeirização da atenção à saúde e a falta de uma política de gestão do trabalho que valorize os trabalhadores, estimulando a dedicação exclusiva ao setor público.

 

2. Como novo presidente da Abrasco quais serão os principais desafios da sua gestão para o fortalecimento da pesquisa em saúde coletiva no país?

No programa da chapa com que concorremos à eleição, assumimos os seguintes compromissos em relação ao fortalecimento da pesquisa:       

a) Promover o intercâmbio entre pesquisadores e estudantes da área de Saúde Coletiva, por meio da realização de congressos e encontros científicos de alta qualidade e do funcionamento regular e participativo das comissões, dos grupos temáticos, dos fóruns e das redes da Abrasco.

b) Estreitar laços com as associações internacionais da área da Saúde Coletiva/Pública, em especial com a Federação Mundial de Associações de Saúde Pública e a Associação Latino-Americana de Medicina Social.

c) Intensificar a atuação da Abrasco junto aos órgãos governamentais envolvidos com C&T (Ministério da Ciência,Tecnologia e Inovação e suas agências, Ministério da Saúde, Fundações de Apoio a Pesquisas (FAPs) e associações científicas (SBPC, Academia Brasileira de Ciências e outras) em todas as questões referentes ao fomento à pesquisa e, em especial, no processo de implantação da Política Nacional de Pesquisa.

d) Apoiar a divulgação da produção científica da Saúde Coletiva, buscando a estabilidade financeira e assegurando a transparência e a independência editorial das revistas editadas pela Abrasco (Ciência e Saúde Coletiva e Revista Brasileira de Epidemiologia), tornando-as mais eficientes, bem como discutindo, junto aos editores científicos dos diversos periódicos da área, as diretrizes de uma política de gestão da informação e do conhecimento (comunicação científica em Saúde Coletiva), a ser desenvolvida com a participação dos Ministérios da Saúde, da Educação e da Ciência,Tecnologia e Inovação.

e) Apoiar a formação de uma rede interinstitucional de editores científicos do campo da Saúde Coletiva, moderada pela Abrasco, para a formulação e implementação de uma Política Nacional Estratégica de Comunicação Técnico-científica em Saúde Coletiva, com a participação do Ministério da Saúde, Educação,Ciência, Tecnologia e Inovação e Associação Brasileira de Editores Científicos (ABEC), para o fortalecimento dos periódicos da área .

f) Contribuir para ampliar a relevância social da produção científica em saúde coletiva, estimulando a formação e consolidação de Redes de Pesquisas na área e desenvolvendo estratégias que promovam uma maior aproximação entre estas e as instâncias governamentais.

 

3. No campo da pesquisa voltada para a APS, o que precisa ser desenvolvido para dar prioridade, aumentar a qualidade e dar sustentabilidade ao desenvolvimento da pesquisa em APS?

É preciso reconhecer que dois documentos oficiais, a Agenda Nacional de Prioridades de Pesquisa em Saúde (2004) e as Pesquisas Estratégicas para o SUS (2011), asseguram a prioridade para a pesquisa sobre a APS. A questão da qualidade remete, sobretudo, ao engajamento dos pesquisadores e no seu diálogo com gestores, profissionais e usuários do SUS. Nesse sentido, a RedeAPS é uma estratégia mais que pertinente. Quanto à sustentabilidade, ao contrário, a situação é delicada: não há nenhuma garantia de continuidade de investimentos na pesquisa sobre APS. Talvez a criação de uma agência federal de fomento à pesquisa e de avaliação de tecnologias de saúde seja uma via de construção da sustentabilidade.

 

4. Como a Abrasco poderia contribuir para a publicação de um maior número editais de pesquisas em APS?       

A Abrasco tem uma excelente interlocução com o Ministério da Saúde. Na gestão anterior, sob a liderança de Facchini, foi possível estruturar a RedeAPS, com o apoio do DAB/SAS. No momento, o desafio é envolver a SCTIE no processo e já temos uma audiência agendada com o secretaário Carlos Gadelha para discutir esse tema. Desde já, as sinalizações são muito positivas.

 

5. Como a Rede de Pesquisa em APS pode melhorar o acesso ao conhecimento de estudos e pesquisas em atenção primária que contribua para o avanço do SUS?

Através de seu sítio na internet, a RedeAPS já tem facilitado o acesso ao conhecimento. É claro que é importante tornar esse sítio mais conhecido, alcançando mais pesquisadores e gestores. Contudo, o desafio é chegar ao grande público: o conhecimento científico precisa enriquecer o senso comum, como diz Boaventura Santos. Para isso, é importante utilizar os meios de comunicação de massa. A Abrasco está investindo fortemente na estruturação de um setor de comunicação, cujo objetivo principal é exatamente esse: levar à população em geral conhecimento científico que a ajude a tomar decisões mais bem informadas.

 

6. A rede de pesquisa em APS é um projeto entre DAB e Abrasco. Como fortalecer, ainda mais, a parceria entre academia e governo?

 A parceria com o Ministério da Saúde já é bem forte. O ministro Padilha, todos os secretários do MS, além de diretores, coordenadores e técnicos têm tido excelentes relações, baseadas na cooperação com total respeito à autonomia da entidade. As relações da Abrasco com outros órgãos de governo, no entanto, podem se estreitar mais, particularmente nos setores da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação, com os quais a comunidade da saúde coletiva tem muitos interesses comuns.

 

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Web 2.0





 

Uso das mídias sociais na ciência

Heitor Shimizu - Agência FAPESP
O uso de Twitter, Facebook, YouTube e outras mídias sociais para a divulgação de informações sobre pesquisas científicas foi defendido pelos participantes de um painel sobre comunicação em ciência na reunião anual da American Association for the Advancement of Science (AAAS), realizada de 14 a 18 de fevereiro em Boston, Estados Unidos. O detalhe é que os panelistas eram não apenas comunicadores, mas também cientistas.

Entre os dados apresentados está que a internet ultrapassou os jornais como a segunda maior fonte de notícias (após a televisão) para o público geral nos Estados Unidos. Mas, no caso de informação científica e para quem tem menos de 30 anos, a principal fonte são os veículos on-line.

“Se os cientistas não estão utilizando as mídias sociais, eles simplesmente não estão se comunicando com a maioria da população”, disse uma das palestrantes, Christie Wilcox, do Departamento de Biologia Celular e Molecular da Universidade do Havaí.

“Mais de 680 mil atualizações de status por minuto são compartilhadas pelo Facebook. Em um segundo, o YouTube recebe uma nova hora de vídeo e o Twitter, 4 mil novos tweets. Você pode atingir milhares de pessoas com um único tweet, mas consegue falar com apenas um punhado de pessoas em um dia”, disse.

Até aí, nada de novo, mas o ponto principal é que os cientistas estão atrasados nessa tendência. Apesar do elevado nível de escolaridade e familiaridade com o uso de computadores e de tecnologia, em grande parte dos casos, os pesquisadores estão utilizando menos as redes sociais do que a população geral, de acordo com Wilcox.

“Um levantamento com chefes de laboratório apontou que mais da metade não tinha contas em serviços de mídias sociais. Sem esse alcance, cientistas ficam limitados a quantas pessoas eles podem atingir. Se você está fora das mídias sociais, pode fazer muito barulho, mas poucos serão os que o ouvirão”, disse.

“Quando um cientista escreve um livro a respeito de sua pesquisa, as pessoas que o comprarem serão pessoas interessadas em ciência. São importantes, mas compõem apenas uma pequena parte da população. Por isso, é fundamental atingir aqueles que ainda não se interessam por ciência”, disse outra palestrante, que atende pela alcunha “Scicurious”, com o qual assina um popular blog científico na revista Scientific American.

Com doutorado e pós-doutorado em neurociências, Scicurious salientou que as mídias sociais ajudam a tornar a ciência uma experiência mais próxima do público geral e podem dar aos pesquisadores uma possibilidade de mostrar “sua personalidade fora do laboratório”.

“A maior parte dos cientistas pode não ter tempo de manter um blog, mas felizmente plataformas como o Facebook oferecem maneiras eficientes de compartilhar informações científicas. Com 67% dos internautas usando o Facebook, os pesquisadores têm ali uma forma de atingir uma rede de pessoas com a qual, de outra forma, não poderiam se comunicar”, disse.

Otimismos à parte, a palestrante Dominique Brossard, professora de Comunicação na Universidade de Wisconsin em Madison, concordou com a importância das mídias sociais, mas sugeriu cautela na utilização dessas formas de comunicação para a transmissão de informações científicas.

Em um artigo publicado no Journal of Computer Mediated Communication, Brossard concluiu que o tom dos comentários em um blog ou em um post influencia a percepção dos leitores.

“O ponto principal é que a publicação em mídias sociais é uma comunicação bidirecional. Cada publicação pode vir acompanhada de comentários, que podem ser favoráveis ou contrários ao que se está informando”, disse.
De acordo com Brossard, quando comentários sobre uma pesquisa mencionada em redes sociais são rudes ou depreciativos, os leitores se tornam mais propensos a adotar um ponto de vista negativo a respeito do estudo. “Mas uma série de regras ou diretrizes de uso de mídias sociais, nesse caso, pode mitigar o problema e levar a melhorias na etiqueta on-line”, disse.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Scholarship


Tips and techniques for getting published in Med Ed


Listen to a new podcast with Dr. Linda Snell discussing common mistakes many young medical educators make when considering publishing their innovations. Click here to play or download!


http://www.royalcollege.ca/portal/page/portal/rc/common/images/landing/icre2013_abstract_deadline_e.jpg
Remember, ICRE podcasts are now available at iTunes!


domingo, 10 de fevereiro de 2013

Diferenças interculturais


Whirling Dervishes

Intercultural Listening


All of the listening we do is cross-cultural to some extent. No matter how well we think we know or resonate with someone, we have not grown up in their skin. We have different values, beliefs, behavioral norms, or world-views. Add to that different genders, ages, personality types and astrological signs (grin), and even a conversation with a best friend can seem cross-cultural.
That makes listening to someone who is literally from a different culture—grew up in a different country, lives by different ethnic values, speaks a different language—a significantly more complex task.
But before we can really explore intercultural listening, we must first understand how we process and interpret our own culture.
Mental maps
We all use mental maps to understand the world around us. Those maps, which are embedded with our assumptions, knowledge, and biases, start forming at an incredibly young age. Our maps trigger certain expectations about the content of the information coming in from external sources – including another speaker – as well as how we perceive and process those incoming messages.
Using our individualized maps, we automatically direct our attention to different aspects of what we’re hearing. The more closely the incoming information is associated with the values, attitudes, and beliefs of our map, the more it can affect how we perceive someone of another culture, especially someone who holds different values, attitudes, and beliefs. Invariably, our mental map will influence the way we process verbal and non-verbal messages during intercultural listening.
 Western culture
The influence of culture on communication is especially prominent when considering differences between Western and non-Western cultures. In general, Western cultures emphasize speaking more than listening. Westerners take listening for granted, assuming it comes naturally.
In contrast, many non-Western cultures value listening over speaking. Listening is very important in some African cultures, for example, in which it has been perfected over time by oral traditions of passing culture through tonal stories from one generation to the next. Some non-Western cultures even have rituals and ceremonies that honor listening. Like the Whirling Dervishes of the Sufi tradition who focus on listening to music (and to God) to keep their balance while twirling.
Intercultural awareness
Increasing intercultural awareness is key to listening to people of cultures other than our own. Our culture defines us. In his chapter on intercultural listening in Listening in Everyday Life: a Personal & Professional Approach, 2nd Edition, (edited by Michael Purdy and Deborah Borisoff, 1997), T. Dean Thomlinson says, “The most significant influence on our communication is culture. It is the foundation for all human interaction because we screen every incoming message through the perceptual filter of our culture.” This entwinement of culture with listening emphasizes the importance of sharpening our intercultural awareness if we want to understand what we hear as the other-culture speaker intended it.
U.S. versus other cultures
Dr. Thomlison proposes the use of a 13-point model as the basis for improving communication between Americans and non-Americans.  The model, which was developed by Robert Kohls, contrasts U.S. cultural norms with those of other cultures.
I include here a summary of Kohl’s 13 value categories alongside coinciding listening tips developed by Dr. Thomlison:
  1. Personal control. Non-Westerners often perceive people from the U. S. as outgoing, assertive, and extremely talkative. Other cultures do not share Americans’ love of control, especially Americans’ perceived control over nature. When listening to people of other cultures, we must not judge them as lazy, ignorant or disinterested because they do not share our interest in control.
  2. Change. Though most Americans embrace change and associate it with progress, other cultures rely heavily on tradition, folklore or heritage, and regard change as potentially threatening. But, as listeners, we must remember that even those who do not value change as we do can be open to new ideas and create innovative, relevant solutions.
  3. Time. For most Americans, time is of the essence, even when it comes at the expense of interpersonal relationships. But listeners must remember that people from less time-bound cultures are not necessarily slow, irresponsible, uneducated or uninterested.
  4. Equality. People in the U.S. believe everyone, despite status, should have an equal opportunity to succeed. Though a laudable virtue, some cultures use class, birthright, or rank to determine place in society. It is important to understand and show deference for societal positions when listening and responding to non-Westerners.
  5. Individualism/privacy. Americans find individualism desirable. They live in a country in which the law protects personal freedoms and individual rights. But, in some cultures, the individual is secondary to village, family or community, and privacy is coveted. Cross-cultural listening with members of these cultures is usually more effective if one genuinely inquires about family or group members when appropriate in the conversation.
  6. Self-help. Many other cultures do not share the significance Americans place on personal accomplishment and self-driven achievement. Much of the rest of the world believes that we are born into our place in life and that our status has little to do with our own initiative. To avoid seeming boastful or arrogant in listening or responding to those from selfless cultures, it is important to be aware of the relative position of self in their culture.
  7. Competition. Americans are uniquely competitive in nearly all walks of life—money, education, career, sports, and so on. The challenge for Americans is refraining from competitive listening in intercultural conversations. Instead of contemplating a more challenging question or superior response as a intercultural listener, it’s best instead to listen between the lines where non-competitive speakers often disclose some of the most meaningful responses.
  8. Future Orientation. Americans are generally good planners and goal setters. But future oriented positions can be anathema to traditional cultures, such as the Moslem culture.  Intercultural listeners must listen for differences in these deep-seated conceptual values to avoid applying their own expectations to listener responses.
  9. Action/Work Orientation. People in the U.S. are driven by a strong work ethic and need to get things done. Other cultures savor the journey more than the destination. Patience is a virtue if you engage in intercultural listening. To be effective, we must honor the relationship as much as we do the end goal when listening in conversation.
  10. Informality. Comparatively speaking, people in the U.S. are less formal to those in other countries. This informality can be interpreted as rude or disrespectful  by non-Western cultures. A successful intercultural listener is aware of the communication etiquette and protocol of the speaker’s culture and makes necessary adjustments in greeting, dress, and interaction to ensure open communication channels.
  11. Directness/Openness/Honesty. Frank openness can be threatening or introduce the possibility of losing face for those in other cultures. This is especially true if the message has negative connotations or contains bad news. The most polite and effective intercultural conversation sometimes require listening between the words for what cannot be openly expressed.
  12. Practicality/Efficiency. Americans are nothing if not practical. We value efficiency, rational decision-making, and a bottom-line approach. But, when listening in other cultures, our practical, no-nonsense approach can short-circuit the speaker’s message. We can learn more by listening with interest and curiosity than with a rational problem-solving mindset.
  13. Materialism. Few cultures consume material goods to the extent that Americans do. In some Middle Eastern countries, spirituality and friendship trump possession so strongly that a compliment given will often result in the individual gifting the possession to the admirer. In general, relationships are more important to effective intercultural listening than material aspects such as an expensive meal, luxurious accommodations, or considerable honorarium.
Paul McCartney said: “I used to think that anyone doing something weird was weird. Now I know that it is the people who call others weird who are weird.” It’s true. Our judgments and personal biases (imbedded in our mental maps) are the weirdest thing about us.  They are also the biggest impediment to cross-cultural listening.
Thankfully, with guidelines like those developed by Kohl and Thomlinson, we have a much better chance of understanding the weird mental maps we develop about those from other cultures.



Ensino-Aprendizagem


Defining Teaching Effectiveness

By Maryellen Weimer, PhD

The term "teaching effectiveness" had its heyday in the 80s and early 90s during that period when so much work on student ratings was being done. Its connection to evaluation activities remains and even end-of-course ratings are often thought of as measures of teaching effectiveness. Given its continuing importance, it is a term we should regularly revisit. 


Definitions for teaching effectiveness abound, which makes it difficult to identify any one as definitive. We've defined it by asking those concerned (teachers, students, and administrators) what the term means to them. Here are some examples of how we've asked and what's been answered. When asked to list in order of importance the three most important teaching goals, students, teachers, and administrators agreed on the same three — cultivate thinking skills, stimulate interest in the subject and, motivate students to learn — but not in the same order.

In another study, researchers compared the words and phrases students used to describe effective and ineffective teachers. The top three words used to characterize teachers with the highest ratings were: interesting, approachable, and clarity. The definition extracted from descriptions of teachers nominated for teaching awards used these words: approachable, presents material well, makes subject interesting, helpful, and knowledgeable. In 1988, Kenneth Feldman did a meta-analysis of 31 studies in which teachers and students identified characteristics they associated with good teaching and effective instruction. He found that students emphasized the importance of teachers being interesting, having good elocutionary skills, being available and, helpful. Faculty placed more importance on being intellectually challenging, motivating students, setting high standards, and encouraging self-initiated learning.

To examine this further, let's start with two basic questions. (1) What do these various aspects and characteristics of teaching effectiveness have to do with learning? (2) Why don't we just define effective teaching as teaching that results in learning? Too many intervening variables, the researchers tell us. Say you teach a course students do not want to take (developmental reading or remedial math might be examples), and you do all these things associated with effective teaching, your students still may not learn. They may not have the prerequisite background knowledge, they think they cannot learn the content, or it just may not be the time of their lives to be learning what you're teaching. On the other hand, you may be an ineffective teacher but if your students are motivated to learn the content, they will do so in spite of you. Students are the ultimate "deciders" when it comes to whether or not they learn.

But do these teacher attributes and activities make it more likely that students will learn? Research (albeit most of it correlational) says that they do and if it's fairer to evaluate teachers on their teaching than on their students' learning, then these aspects of effective teaching merit our consideration. But here's where the research lets us down. The quest for descriptors continues, even though we have already identified many different traits and characteristics.

I wish we knew which of these descriptors are the most important. How many do you have to display before students consider you effective? If you're deficient in one area, can you compensate by excelling in another area? Does it matter that students and teachers define "teaching effectiveness" differently? How does one craft an improvement agenda when so many of the characteristics seem like personal attributes?

Finally, there are some who critique an emphasis on teaching effectiveness by saying that it takes the focus away from learning and students. Are they mutually exclusive? Can we only focus on one and not both? I would grant you that for a long time the focus was too much on teaching and not enough on learning, but we have redressed that imbalance. It seems to me that focusing on both cements the link between teaching and learning. We want to be teaching in such a way that learning results and if these aspects of teaching promote learning, then we should be working on the skills necessary to develop them.

References:


Layne, L. (2012). Defining effective teaching. Journal on Excellence in College Teaching. 23 (1), 43-68.

Feldman, K. A. (1988). Effective college teaching from the students' and faculty's view: Matched or mismatched priorities? Research in Higher Education, 28 (4), 291-344.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Abertura de Escolas Médicas


Governo vai decidir onde serão criadas escolas de medicina

FLÁVIA FOREQUE  &  JOHANNA NUBLAT


A partir de agora, o governo federal vai passar a determinar em que cidades poderão ser abertos novos cursos de medicina no país. 


As novas faculdades deverão estar em localidades em que há carência de cursos e profissionais, o que tende a beneficiar Estados do Nordeste, como Bahia e Maranhão.
Isso será feito por meio do lançamento de editais de chamamento público já neste semestre. Cada edital deve listar as cidades onde há demanda por vagas e estrutura para receber os alunos --por exemplo leitos de hospital e residências médicas de áreas prioritárias, como ginecologia e pediatria. 

Editoria de Arte/Folhapress

O objetivo é favorecer a fixação de médicos onde hoje há carência e evitar a saturação de vagas numa cidade.
Na prática, o governo poderá vetar novas faculdades em áreas já saturadas, como o Rio.
Os ministérios da Educação e Saúde, com um grupo de especialistas, devem definir, nesta semana, estímulos para que hospitais e faculdades renomados sintam-se atraídos pelos editais.
"Gostaria que as melhores faculdades do Brasil, as excelentes privadas e eventualmente os hospitais de excelência --Einstein, Sírio Libanês e outros--, fizessem projetos para concorrer ao edital. Seria fantástico", afirmou à Folha o ministro Aloizio Mercadante (Educação).
As regras valem para instituições privadas e federais, que até o mês passado podiam solicitar diretamente ao Ministério da Educação a abertura do curso. A política não abarca as instituições estaduais de ensino, como a USP.
"Podem se preparar porque a ampla maioria dos pedidos [de abertura de cursos já feitos] será indeferida", diz o ministro. 

VAGAS EXISTENTES
A demanda por vagas e médicos também vai nortear a ampliação de vagas em cursos já existentes, conforme portaria publicada no "Diário Oficial" da União ontem.
O texto afirma que as instituições interessadas em aumentar o número de vagas deverão comprovar a "demanda social por profissionais médicos na região de saúde do curso".
De acordo com o censo da educação superior de 2011, os 187 cursos de medicina no país oferecem pouco menos de 17 mil vagas em processos de seleção. Naquele ano, havia 108.033 alunos matriculados na graduação de medicina.
Além da má distribuição dos médicos no território nacional, o governo aponta carência desses profissionais no país, por isso a necessidade de estimular a abertura onde há demanda reprimida. 

SÃO PAULO
Com as regras, o governo publicou a radiografia da quantidade de vagas e de médicos por Estado.
Enquanto a Bahia tem a pior proporção de vagas por habitantes, Rio de Janeiro e Tocantins aparecem como saturados. São Paulo aparece num meio-termo.
A Folha apurou que o governo ainda enxerga brechas, por exemplo, em municípios como Osasco e Guarulhos, ambos na Grande São Paulo.

André Lima/Unifor
Aulas no laboratório de medicina da Universidade de Fortaleza
Aulas no laboratório de medicina da Universidade de Fortaleza

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Carreira de Estado para a Medicina



CCJ deve votar criação de carreira de médico de Estado
 
A criação de carreiras de Estado no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) pode ser um caminho para melhorar o atendimento à população nos serviços públicos de saúde. Quem apostou nessa possibilidade foi o senador Vital do Rego (PMDB-PB) ao apresentar proposta de emenda à Constituição (PEC 34/2011) criando a carreira de médico de Estado. A matéria está pronta para ser votada pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

Os médicos de Estado serão selecionados por meio de concurso público e deverão exercer suas atividades exclusivamente no SUS. A estabilidade será conquistada após três anos de efetivo exercício e as promoções na carreira obedecerão a critérios de antiguidade e merecimento. O cargo exige ainda que o profissional resida no município ou na região metropolitana da respectiva lotação.

Quanto à remuneração, será feita por subsídio, fixado em lei e escalonado, em nível federal, estadual, distrital e municipal, conforme as respectivas categorias da estrutura orgânica da medicina do Estado. A diferença de remuneração entre cada uma dessas categoriais não poderá ser superior a 10% ou inferior a 5%, proibindo-se que o subsídio mensal exceda a 95% da remuneração dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Transição
Uma regra de transição foi incluída na PEC 34/2011 para permitir aos atuais médicos servidores da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios ingressarem na nova carreira. Quem não fizer esta opção ficará lotado numa carreira em extinção no SUS.

A fiscalização da atuação destes profissionais será realizada pelos conselhos de Medicina, assegurando-se aos médicos de Estado estáveis critérios e garantias especiais para a perda do cargo. Quem tiver desempenho considerado insuficiente somente perderá o cargo após passar por processo administrativo em que lhe seja assegurado o direito ao contraditório e à ampla defesa.

Desconcentração
Vital do Rego acredita que a melhoria na remuneração vai ajudar a solucionar o principal problema do Sistema Único de Saúde, apontado pela população em pesquisa realizada pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). Neste levantamento, 58,1% dos entrevistados creditaram as mazelas do sistema à falta de médicos.

A medida pode estimular também, segundo observou o peemedebista, a melhor distribuição desses profissionais pelo país. De acordo com o Conselho Federal de Medicina (CFM), eles se concentram nas regiões Sul e Sudeste, no litoral e nas capitais.

"Na cidade de São Paulo, por exemplo, há um médico para 239 habitantes, média superior à de países europeus, enquanto que em Roraima há um profissional para 10.306 habitantes, proporção que equivale a de Estados africanos com baixo índice de desenvolvimento humano", comentou Vital do Rego.

Esses argumentos convenceram o relator, senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), a recomendar a aprovação da proposta.
"Já passa da hora de valorizarmos os médicos servidores públicos. Médicos bem remunerados e integrantes de uma carreira sólida, naturalmente, sentem-se valorizados, comprometidos e motivados. Ainda que se beneficiem imediatamente esses profissionais, os verdadeiros favorecidos são os brasileiros que compõem a grande parcela da população que somente tem acesso a atendimento médico e ambulatorial quando prestado pelo SUS", declarou no voto favorável à PEC 34/2011.

Se for aprovada pela CCJ, a matéria será submetida a dois turnos de votação no Plenário do Senado antes de seguir para a Câmara dos Deputados.
Fonte: Agência Senado

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Revalida 2012



Revalida: com 92% reprovados, CFM cobra rigor com 'médicos de fora'

 

Dos 884 candidatos inscritos para a edição de 2012 do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições Estrangeiras (Revalida), apenas 77 terão o direito de exercer a medicina no Brasil. Segundo dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), o percentual de aprovação - de 8,71% - é inferior ao verificado na primeira edição do exame, em 2011, quando 9,60% dos candidatos conseguiram a revalidação.

Para o cirurgião Dalvelio Madruga, membro da Comissão de Ensino Médico do Conselho Federal de Medicina (CFM), o resultado "desastroso"  mostra a necessidade de fiscalizar com rigor o ingresso de médicos que fazem a graduação fora do País. "Seria leviano em afirmar que todos os médicos formados em países da América Latina não são capacitados, mas, em geral, a formação é muito precária e precisamos primar pela qualidade. Estamos lidando com o bem mais sublime, que é a vida humana", afirma.

Segundo o Inep, dos 77 aprovados, 20 fizeram a graduação em Cuba, 15 na Bolívia, 14 na Argentina, cinco no Peru e na Espanha, quatro na Venezuela, três na Colômbia e Portugal, dois na Itália e no Paraguai e um na Alemanha, França, Uruguai e Polônia. Segundo o presidente do Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp), Renato Azevedo Júnior, existe um temor sobre a possibilidade de flexibilização ou até mesmo extinção do Revalida por parte governo federal.

"O problema é que há uma pressão, até mesmo por setores do governo, de se colocar médicos em todas as localidades. Mas não é permitindo o ingresso de gente de fora que vamos ter uma melhor distribuição dos médicos no território. Isso só se faz com um plano de carreira atraente", afirma o presidente do Cremesp. Consultado, o Ministério da Educação (MEC) disse que não existe nenhuma informação sobre mudanças no Revalida em discussão na pasta.

Azevedo Júnior ainda afirma que o Revalida não é uma prova excessivamente rigorosa, como afirmam alguns críticos da proposta. Para o presidente do Cremesp, o desempenho ruim é fruto da má qualidade do ensino em países como a Bolívia e Cuba. "O ensino na Bolívia é uma tragédia, não tem aula prática, só teoria, não tem professor suficiente para a enorme quantidade de alunos. Em Cuba também é complicado, primeiro porque a seleção é meio esquisita, parece que pela indicação de políticos. Segundo, a formação é bem diferente da nossa". 

O Revalida
Desde a década de 1970, quem se formava em países latinos e caribenhos tinha o diploma automaticamente reconhecido pelo Brasil, que era signatário de um acordo de cooperação acadêmica que valeu até 1999. Contudo, a partir de então a validação passou a ser realizada por universidades públicas, com regras próprias.

Para padronizar a revalidação, o governo institui em 2010 o Revalida, que passou a ser uma alternativa mais uniforme para o processo. Entretanto, o teste é considerado excessivamente rigoroso. A primeira etapa constitui uma prova objetiva, com questões de múltipla escolha, e a segunda fase é composta de uma prova discursiva sobre a clínica médica. Em 2012, a primeira etapa foi aplicada em outubro, e a segunda, em dezembro.
O Inep informou que o participante aprovado no Revalida deverá procurar a universidade pública escolhida no ato da inscrição do exame. Caberá à instituição adotar as providências necessárias à revalidação do diploma.