Should trainee doctors use the developing world to gain clinical experience?
The annual Varsity Medical Debate London, Friday 20th January, 2012
Philosophy, Ethics, and Humanities in Medicine 2013,8:1
doi:10.1186/1747-5341-8-1
B J Gilbert, C Miller, F Corrick, R A Watson
Abstract (provisional)
The 2012 Varsity Medical Debate between Oxford University and Cambridge University
provided a stage for representatives from these famous institutions to debate the
motion "This house believes that trainee doctors should be able to use the developing
world to gain clinical experience." This article brings together many of the arguments
put forward during the debate, centring around three major points of contention: the
potential intrinsic wrong of 'using' patients in developing countries; the effects
on the elective participant; and the effects on the host community. The article goes
on to critically appraise overseas elective programmes, offering a number of solutions
that would help optimise their effectiveness in the developing world.
Para ler a versão provisória deste artigo, clique aqui.
4 comentários:
Sugiro enfaticamente a leitura do texto. Além de mostrar uma técnica muito interessante de debate(juri), desperta uma série de indagações:
1. Estes estudantes estão usando as populações de países periféricos como cobaias? Sim? E com os nossos alunos é diferente?
2. Suprir assistência aonde não há médicos com estudantes estrangeiros é errado (é melhor um estudante com alguma noção do que nada)? Sim? E preencher estas lacunas com profissionais de formação duvidosa (p.ex., importar médicos sem diploma revalidado), pode?
3. O problema é só a falta de supervisão ( see one, do one, teach one)?
Outra questão: se os alunos estão atuando sem supervisão, estão realmente desenvolvendo as habilidades clínicas ou só repetindo mecanicamente o que viram em ambiente simulado? Qualquer experiência vale a pena ou é melhor menos prática mas melhor orientada?
Realmente é um assunto que causa muitos questionamentos,mas o grande ponto desse debate ao meu ver é a questão da supervisão,será que esses alunos não fariam um melhor serviço com um professor ou porque esses alunos não procuram alguma clinica ou mesmo algum hospital publico,não digo que conseguiram atender aos pacientes,mas pelo menos mostrar interesse no bem estar e saúde do proximo,e não me refiro ao proximo de paises perifericos e sim aos da sua cidade/bairro.
Se um estudante não consegue fazer a diferença no seu ambiente,isso não mudará em um outro ambiente.
Isabelle, muito obrigado pelo seu comentário tão pertinente. O objetivo final de uma Escola Médica não deve ser o de formar bons médicos mas, sim, o de formando bons médicos mudar a situação de saúde da sua cidade/região/país. Isto tem a ver com Social Accountability da Escola Médica. Para ler mais sobre o assunto, sugiro ler o Global Consensus for Social Accountability of Medical Schools (http://healthsocialaccountability.sites.olt.ubc.ca/files/2011/06/11-06-07-GCSA-English-pdf-style.pdf) ou a versão em português (http://healthsocialaccountability.sites.olt.ubc.ca/files/2012/02/GCSA-Global-Consensus-document_portuguese.pdf), que humildemente ajudei a traduzir.
Sinta-se à vontade para opinar sempre que desejar.
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