terça-feira, 31 de julho de 2018

Health Professions Education





The aim of this two-year blended learning program is to develop leaders in health professions education who can transform education and support the development of health professionals for the 21st century. The only program of its kind currently offered in the Gulf region and the wider Arab world, the FAIMER-GMU program is designed and taught by a faculty of more than 50 internationally acclaimed academics and is accredited by the Commission for Academic Accreditation, Ministry of Education, United Arab Emirates. Graduates will be able to design curricula, understand change management and leadership, facilitate and assess learning, and understand research processes and how to interpret data to professional standards.






The FAIMER-GMU program offers ease of study with a flexible learning schedule to accommodate working professionals. A dedicated Virtual Learning Environment (VLE) enables participants to access digital content, virtual classrooms, videos, discussions, and more to support all aspects of their learning. Students who successfully complete the program, including a research project relevant to their work environment in the second year, will be awarded a Joint Master’s degree in Health Professions Education. Students who choose not to continue past the first year of the program will be awarded a Joint Diploma in Health Professions Education.

Applications for September 2018 enrollment are currently being accepted. Detailed information on admission criteria and program goals and outcomes can be found on the FAIMER-GMU program’s website.





Warm regards,
Julie Drendall

Julie Drendall, MSS, MLSP
Administrative Manager, FAIMER Communications
Foundation for Advancement of International Medical Education and Research (FAIMER)

domingo, 29 de julho de 2018

Carta de Porto Velho



Documento destaca o papel das escolhas éticas para o futuro do País



O Conselho Federal de Medicina (CFM) divulgou nesta semana a Carta de Porto Velho, documento aprovado pelos participantes do I Encontro Luso-Brasileiro de Bioética do Conselho Federal de Medicina, realizado nos dias 6 e 7 de junho de 2018, na capital de Rondônia. O texto, que foi referendado pelo plenário do CFM, destaca a necessidade da sociedade assumir compromissos com o futuro da saúde e da medicina no País.




"Diante das inúmeras transformações políticas, econômicas, sociais, tecnológicas e comportamentais pelas quais passam o mundo contemporâneo, as quais exigem de todos uma constante reflexão nas escolhas e tomada de posições, os participantes do Encontro Luso‐Brasileiro  de Bioética do Conselho Federal de Medicina, realizado nos dias 6  e 7 de junho de 2018, em Porto Velho (RO), vêm a público manifestar sua preocupação com os caminhos trilhados por governos e instituições", alerta a Carta, logo nos primeiros parágrafos.

Para os participantes do Encontro, a realidade exige que as decisões de Governo sejam tomadas com base na análise de seu impacto individual e coletivo, sempre com vistas a assegurar a prevalência de aspectos éticos, de justiça, de preservação da equidade e de defesa dos direitos humanos.

A Carta de Porto Velho reitera a importância da assistência em saúde ser entendida como um direito social fundamental, contemplado por princípios e diretrizes que garantam acesso universal, integral, gratuito e com equidade a cuidados em todos os níveis de complexidade. Para tanto, "o Estado deve assegurar políticas de financiamento e de gestão que permitam o funcionamento dos sistemas nacionais com economia, racionalidade, fiscalização e controle no uso dos recursos públicos", disse o conselheiro José Hiran Gallo, coordenador do Encontro.

Nesse sentido, defende-se que as políticas de saúde sejam implementadas de forma a contemplar as necessidades regionais; as características demográficas e epidemiológicas de cada região; os avanços científicos e tecnológicos que possibilitam o diagnóstico e o tratamento de doenças, inclusive as consideradas raras e negligenciadas.

No documento, também se aborda o tema da terminalidade da vida, exigindo que o Estado ofereça o acesso aos cuidados necessários a pacientes e familiares e respeite as escolhas individuais expressas em diretivas antecipadas de vontade.

Outro ponto lembrado pela Carta de Porto Velho diz respeito à formação dos trabalhadores da saúde, especialmente dos médicos, que, de acordo com os signatários, "precisa ser orientada por um ensino de qualidade, em instituições que ofereçam condições necessárias (instalações, corpo docente, campos de estágio, projeto pedagógico, etc.), assegurando a oferta à sociedade de profissionais devidamente capacitados, habilitados e preparados para o desafio da assistência".

Políticas públicas - A Carta de Porto Velho alerta ainda para o lugar de destaque que deve ser dado à dignidade humana como foco de políticas públicas e sociais que garantam educação de qualidade; saneamento; trabalho e renda adequados; oportunidades de crescimento (individual e coletivo); segurança e proteção aos direitos, independentemente de sexo, gênero, orientação sexual, faixa etária, etnia, práticas religiosas, moradia, nível socioeconômico e formação.

No campo das relações humanas, o documento fez um relevante posicionamento contra o preconceito e a discriminação – sob qualquer circunstância. "Essas práticas precisam ser combatidas por indivíduos e autoridades, estimulando-se, em seu lugar, comportamentos e ações que promovam a integração, a solidariedade, o comportamento ético nas relações, a igualdade e a reverência às normas éticas e legais", reiterou o presidente do CFM, Carlos Vital.

Além dessa preocupação com o respeito aos indivíduos, o documento ainda pontua que o desenvolvimento das comunidades locais e nacionais deve ser orientado por políticas e projetos sustentáveis, que valorizem o papel e a importância dos pequenos produtores, oferecendo-lhes condições de inserção no mercado, com a proteção do meio ambiente de agressões, com consequências irreversíveis.

Como destacou o coordenador do I Encontro Luso-Brasileiro de Bioética, José Hiran Gallo, todas as contribuições citadas na Carta de Porto Velho constituem "passo relevante para a consolidação de sociedades fortes, com respeito aos seus membros e às relações por eles estabelecidas, sempre pautadas pela ética, configurando, assim, a ponte para o futuro de um mundo melhor, construído sobre pilares de justiça, autonomia, beneficência, não-maleficência, equidade, dignidade e respeito às pessoas".

SUS em Tempos de Austeridade



Os desafios do SUS real em tempos de austeridade






“Direito à saúde e sistemas públicos universais” foi tema da mesa com as presenças de José Gomes Temporão, pesquisador aposentado da Fiocruz, e de Gastão Wagner, professor da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (FCM/Unicamp) e presidente da Abrasco. A mesa, com coordenação de Nelson Rodrigues dos Santos, professor aposentado da Unicamp, aconteceu na sexta-feira durante o 12º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva – Abrascão 2018.





Na fala “SUS: árdua travessia da construção da universalidade”, Temporão fez um resgate histórico e destacou que a construção do sistema começou bem antes da Constituição Federal de 1988, por meio da luta da população por melhores condições de vida e de saúde, da luta política dos movimentos sociais dos partidos e das instituições como Abrasco e Cebes e da realização da 8ª Conferência Nacional de Saúde, marco da saúde pública brasileira.

“Antes do SUS, os muito ricos tinham acesso, pagando diretamente, e os assalariados com carteira assinada tinham o Inamps, mas a grande maioria da população morria. O SUS mudou drasticamente essa situação”, pontuou.
 
Temporão destacou que desde o início os obstáculos foram muitos, pois o SUS sempre esteve na contramão do neoliberalismo e a saúde sempre foi vista como gasto e não como investimento, sofrendo oposição sistemática da mídia.

O ex-presidente do Cebes e ex-ministro avaliou que, mesmo com as adversidades, houve ampliação da cobertura, melhoria das condições, avanço nas pesquisas, fortalecimento das instituições de ensino e pesquisa e organização do movimento sanitário e suas entidades. “Avançamos na participação, nos conselhos, conferências, comissões intergestores, no programa de imunização e na política de Aids, em direitos sexuais, transplantes, assistência farmacêutica e vigilâncias e no programa Mais Médicos, por exemplo”. Ele ainda citou outros avanços, como a diminuição dos índices de mortalidade infantil e de tabagismo, a reforma psiquiátrica, o protagonismo de instituições, como a Fiocruz, o Inca, e a política industrial de inovação.




O pesquisador também citou setores onde não houve avanços. “Não conseguimos construir redes integradas humanizadas, há muitas desigualdades entre regiões e classes sociais, há muita hipocrisia, machismo, intolerância e preconceito em relação aos direitos sexuais e reprodutivos, o aborto é uma das maiores causas de mortalidade materna, a violência contra a mulher, a violência que mata os jovens negros da periferia, os acidentes de trânsito”. Temporão também destacou a questão do financiamento, enfatizando que menos da metade do gasto total é público, situação bem diferente de outros países com sistemas universais, como a Inglaterra. Outro ponto por ele destacado  foi a abertura ao capital estrangeiro, elemento facilitador e que reforça a ‘financeirização’ da saúde.

Temporão afirmou ainda que é preciso repensar outras políticas e novos modelos de gestão, extremamente partidarizada e com um excessivo número de cargos de confiança. “Hoje há hegemonia das Organizações Sociais (OS), fragmentação, terceirização e precarização do trabalho. Há monopólio médico sobre as práticas profissionais em saúde, impedindo que outras categorias, como os enfermeiros, pudessem assumir mais atividades”.

Para Temporão , o SUS está numa encruzilhada. Com o corte de recursos do orçamento  pelo governo Temer, a cobertura vacinal diminuiu, as doenças infecto-contagiosas estão retornando, pela primeira vez  em 15 anos a mortalidade infantil cresceu. “O SUS é um projeto potente, parte central do processo civilizatório. Sem o SUS, viveríamos hoje uma situação de barbárie social. A austeridade da saúde não é necessária, ela é criminosa”.

Perspectivas: Coube a Gastão Wagner falar das perspectivas para o SUS, que destacou a importância de aumentar a efetividade política. “Há um conjunto de adversidades que vem se agravando nos últimos tempos. O projeto neoliberal desconstrói sistemas públicos de educação, de saúde, tira direitos trabalhistas, das mulheres, dos indígenas”.





Nos tempos atuais, com a dominância do capital financeiro e depois do golpe parlamentar jurídico-midiático, uma nova perspectiva do capitalismo utiliza tanto Estado como veículos de comunicação para enaltecer o consumismo,  provocando reveses na consolidação do direito à saúde e aos defensores do SUS. Gastão Wagner pontuou que a maioria da população brasileira que vive o SUS cotidianamente – “para o bem e para o mal”, quer o SUS. “Essas pessoas reconhecem o que estão recebendo e sabem que dependem disso, mesmo com as dificuldades, as filas, a fragmentação”.

Ainda que os políticos façam cálculos, setores conservadores percebem a dificuldade em atacar e desconstruir o SUS. Gastão Wagner acredita que é preciso mostrar ao povo como o SUS existe apesar de todas as dificuldades, já que a população tem pouca consciência sanitária. “Nós precisamos ser mais claros, detalhados, mostrar nosso projeto de sistema público universal e os motivos de ter tanta coisa ruim; assumir o que nós não fizemos e explicar como a situação se agravou. O povo, a maior parte das pessoas que utiliza o SUS, está com dificuldade de encontrar um canal de confiança”.

Gastão Wagner salientou que o movimento da Reforma Sanitária Brasileira nunca comoveu o sindicalismo organizado, por exemplo, e que é preciso sair do isolamento. “O que estamos fazendo não está suficiente, temos de recuperar a democracia, fazer alianças com movimentos sociais. Para fortalecer o movimento, temos que ir ao povo”.

Construir canais cotidianos, criar grupos de defesa do SUS em cada território, em cada serviço, em cada universidade são estratégias para o fortalecimento da Reforma sanitária. “Precisamos colocar em prática, vocalizar com a população, com os trabalhadores. Aqui no Abrascão 2018, por exemplo, há muitos jovens. Precisamos trabalhar com eles para denunciar os abusos, não podemos ser tolerantes e deixar para amanhã a crítica que se pode fazer hoje”, afirmou Gastão.

Para o presidente da Abrasco, uma questão importante é o empoderamento, tanto do usuário  como do trabalhador. “No sistema inglês, o NHS (National Health Service), não há conselhos de saúde e nem conferências, mas, no cotidiano, o paciente tem dez vezes mais poder do que no Brasil”. Quanto aos trabalhadores, Gastão Wagner ressaltou a importância do reconhecimento. “Quando perguntado sobre onde trabalha, (o trabalhador) tem que responder: Eu trabalho no SUS!”

quinta-feira, 26 de julho de 2018

Congresso Médico de Maringá 2018







Congresso Médico de Maringá 2018






O Centro Acadêmico de Medicina de Maringá - UEM, com o apoio do Curso de Medicina, Departamento de Medicina e Hospital Universitário Regional de Maringá, promoverá nos dias 11 a 13 de outubro de 2018 o Congresso Médico de Maringá 2018

O Congresso fará parte das comemorações pelos 30 anos da criação do Curso de Medicina da UEM e pretende congregar as comunidades médica e acadêmica da cidade e região em torno da sua programação científica.

Esperamos vocês!








terça-feira, 24 de julho de 2018

PET-Saúde / Interprofissionalidade



Caras e Caros membros da ReBETIS, é com entusiasmo que divulgamos o Edital do novo PET-SAÚDE/
INTERPROFISSIONALIDADE, divulgado no D.O.U. hoje:


Desejamos que esta seja uma oportunidade para ampliarmos e aprofundarmos as iniciativas de Educação e Trabalho Interprofissional em Saúde.

Saudações cordiais,
Grupo Executivo da ReBETIS.

sexta-feira, 20 de julho de 2018

4º Congresso Paranaense de Saúde Pública/Coletiva



CONGRESSO PARANAENSE DE SAÚDE PÚBLICA/COLETIVA GANHA DIMENSÃO INTERNACIONAL


O Congresso Paranaense de Saúde Pública/Coletiva, maior evento dessa área do Estado, que mantinha uma característica estadual, nesta 4a edição amplia a abrangência e recebe também conferencistas internacionais. “Iluminando caminhos para o Futuro da Saúde” é o tema central do Congresso, que será realizado de 18 a 20 de julho, no Campus da PUC-PR (Prado Velho), em Curitiba.

“O conjunto de temas das conferências, de aspectos não só técnicos, como científicos e políticos, todos de grande relevância, com certeza vai atender às expectativas dos participantes. Será bem interessante”, avalia João José Batista de Campos, coordenador geral do Congresso e coordenador das Conferências do evento. 


A programação das conferências contempla questões como Atenção Primária nas Redes de Atenção ao SUS, com Eugênio Villaça Mendes, pesquisador que há mais de 30 anos tem assessorado o Paraná nos avanços na saúde pública e que, neste momento da construção das Redes de Atenção à Saúde como um dos grandes desafios do SUS, seguramente trará enormes contribuições. O Secretário de Estado da Saúde do Paraná, Antonio Carlos Nardi, abordará as conquistas e impasses na Política Estadual de Saúde. Já a secretária de Saúde de Curitiba, Márcia Huçulak, falará sobre uma questão desafiadora: a gestão do SUS nas grandes cidades.

Ao todo serão 15 conferências, que abordam também discussões mais técnicas, como a unificação dos blocos de financiamento federal no SUS, com o secretário do Fundo Nacional de Saúde/ MS, Arionaldo Bonfim Rosendo. Inovação é o assunto de Jean Pierre Pereira, que apresenta no Congresso a experiência de Goiás no Conecta SUS. Já a professora Maria do Carmo Leal, da Fiocruz, falará sobre Nascer no Brasil – uma experiência em pesquisa que vem ajudando a transformar a evidência científica em política pública. Estarão em discussão ainda temas como a educação permanente em saúde, avanços e perspectivas na gestão, negociação e regulação do trabalho do SUS. O presidente do Conselho Estadual de Saúde, Rangel da Silva, relata a experiência do Paraná na participação e controle social na saúde.

De Portugal, duas conferencistas trazem experiências daquele país: “Os 40 anos de Serviço Nacional de Saúde em Portugal – o que aprendemos”, com Marta Temido (do Instituto de Higiene e Medicina Tropical) e “Os cuidados continuados em Portugal – 13anos de experiência” com Ana Maria Teodoro Jorge, ex-ministra da saúde durante dois governos. E na conferência de Antonio Pedro da Costa Delgado, do Ministério da Saúde e professor do curso de Medicina da UNICV, os participantes vão conhecer a saúde e a educação médica nos países africanos de língua portuguesa – mais especificamente o caso de Cabo Verde – e a perspectiva de parceria com o Paraná.


CONFIRA A PROGRAMAÇÃO DE CONFERÊNCIAS E A SEGUIR A PROGRAMAÇÃO DOS PAINÉIS E MESAS-REDONDAS