Blog do Curso de Medicina da Universidade Estadual de Maringá para a discussão de temas de Educação Médica, Educação das Profissões da Saúde e áreas correlatas.
Blog of University of Maringá Medical School for the discussion of issues of Medical Education, Health Professions Education and related areas.
Medical students will have to clear National Exit Test to get 'Dr' tag, proposes draft Medical Council Bill
By Malathy Iyer & Yogita Rao
MUMBAI:Medicalstudentswill have to do more than complete a five-and-a-half-year-long medical course to use the 'doctor' title. The draft Indian Medical Council (Amendment) Bill 2016, unveiled by the Union health ministry on Thursday, said they will have to pass the National ExitTest(NEXT). The test is expected to create a level-playing field in medical education, increasingly becoming privatized.
A central government official said NEXT would improve the quality of medical education in the country and help benchmark students. "It will substitute three tests, including NEET for postgraduate admissions, recruitment for central health services and the foreign graduate medical examination," said the official, adding it will be an outcome-based test.
"The results of how students from individual colleges have performed in NEXT will be made public. If a college has over 90% students clearing the test, it will automatically act as an indicator. Students can make an informed choice while selecting colleges," said the official.
Dr P Shingare, who heads the state's department of medical education and research, said NEXT is a good move.
"How can we equate a student from X university with one from Y University? NEXT will bring about standardisation," he said.
A professor said inspection by authorities can just rate the infrastructure of a college and only the outcome of NEXT can be a tangible parameter to determine the quality of that college.
However, cardiac surgeon Dr Devi Shetty, a former member of the Medical Council of India, felt the draft's provisions are suitable for an "economy of excess" that has an adequate number of doctors.
Reservation for medical officers evoked the sharpest comments. Dr Shetty said, "The brightest people should be allowed to pursue post-graduate studies. We are here encouraging them to take a break in their education when, ideally, they should specialize before they turn 30 years old."
"In the last 20 years, 100 medical officers took up post-graduate studies every year. But none of these 2,000 doctors ever returned to the government system," said Dr Shingare.
Dr Gautam Sen, a former MCI member, said, "This is nothing but reduction in meritocracy. We already have reservation at undergraduate levels and post-graduate levels. What is the need to introduce another quota?"
He said the government should introduce the complete Medical Council reforms instead of such piecemeal efforts. "The bill has been cleared by Parliament. So why is the government still not introducing the entire bill?" he said.
Pesquisadora da Fiocruz Pernambuco, Celina Turchi foi eleita uma das 10 personalidades do ano na ciência pela revista britânica Nature¸ por seu trabalho para o estabelecimento da relação entre o vírus zika e a microcefalia em bebês. A revista destaca que Turchi integrou uma rede de epidemiologistas, pediatras, neurologistas e biólogos que levou a resultados "formidáveis". Segundo a publicação, quando Turchi e seus colegas começaram suas pesquisas, o conhecimento sobre o zika era extremamente limitado. A revista afirma ainda que a médica ajudou a produzir uma quantidade suficiente de evidências para demonstrar o vínculo entre o vírus e malformações fetais.
Celina Turchi ajudou a produzir uma quantidade suficiente de evidências para demonstrar o vínculo entre o vírus e malformações fetais (foto: Fiocruz Pernambuco)
"Nem em meu maior pesadelo como epidemiologista eu havia imaginado uma epidemia de microcefalia neonatal", disse Celina à Nature. “Quando começamos, não havia nenhum livro a seguir”. Em relação à lista de 10 personalidades do ano da Nature, Celina encara como um reconhecimento do trabalho de um grupo e não apenas dela. “Estou grata e entendo que esse foi o reconhecimento de um trabalho coletivo, não só de nós pesquisadores, mas por todos profissionais de saúde envolvidos. Foi fruto também da oportunidade de poder contar com grupos experientes e qualificados de laboratório, clínica, neurologia e com apoio da instituição”, declarou Celina.
Além de Turchi, a Nature elegeu também Gabriela Gonzales, envolvida na descoberta de ondas gravitacionais e porta-voz do Observatório de Ondas Gravitacionais por Interferômetro Laser (Ligo); o astrônome Guillem Anglada-Escudé, pela descoberta de um planeta de tamanho parecido ao da Terra próximo a Alpha Centauri; e Demis Hassabis, cofundador da empresa de inteligência artificial DeepMind, cujo computador AlphaGo venceu um grande mestre do jogo de estratégia Go – feito que revela a crescente capacidade da inteligência artificial.
A lista também inclui John Zang, especialista em fertilidade que recebeu críticas e elogios ao anunciar uma técnica de substituição mitocondrial, a qual mistura o DNA de três pessoas para produzir um bebê saudável; e Kevin Esvelt, que alertou sobre os perigos de uma técnica que ele mesmo ajudou a inventar, a qual usa a manipulação genética para criar um gene que se espalha de modo mais rápido em uma população.
Foram homenageados ainda Terry Hughes, que alertou sobre uma catástrofe iminente na Grande Barreira de Corais Australiana; o químico atmosférico Guus Veleerds, por criar as bases para um acordo internacional que obrigará países a pararem de usar gases poluentes conhecidos como HFCs; a física Elena Long, que chamou a atenção para a discriminação e para os obstáculos enfrentados por cientistas lésbicas, gays, bissexuais ou transgêneros; e Alexandra Elbakyan, cujo web-site Sci-Hub desafiou grandes editoras científicas ao disponibilizar gratuitamente mais de 60 milhões de artigos científicos.
“Os cientistas da lista de 2016 da Nature são um grupo diverso, mas todos eles desempenharam papéis importantes em grandes eventos científicos neste ano, com o potencial de levar a mudanças em escala global”, disse Richard Monastersky, um dos editores da revista britânica.
Novas regras vão facilitar a revalidação de diplomas emitidos por instituições do exterior
Rovênia Amorim
Estudantes brasileiros que concluíram cursos de graduação e pós-graduação (mestrado ou doutorado) no exterior terão, respectivamente, os diplomas revalidados e reconhecidos com maior agilidade a partir de nova política do Ministério da Educação. O ministro Mendonça Filho assinou nesta terça-feira, 13, no Conselho Nacional de Educação (CNE), em Brasília, portaria normativa que dispõe sobre as regras e os procedimentos para equivalência, em âmbito nacional, dos diplomas expedidos por instituições estrangeiras de educação superior. Na mesma ocasião, foi lançado o Portal Carolina Bori, que reúne informações sobre a nova legislação e sobre o trâmite mais simplificado da documentação.
No Brasil, a revalidação dos diplomas de graduação fica a cargo das universidades públicas. Já o reconhecimento dos diplomas de mestrado ou doutorado stricto sensu pode ser feito também por instituições particulares. “O passo que consagramos a partir de hoje é muito importante e vai na direção da facilidade para pesquisadores, professores e acadêmicos que estudam no exterior”, disse o ministro Mendonça Filho.
“A burocracia não pode atrapalhar a vida das pessoas; devemos ter uma burocracia que proteja o Estado, que resguarde os direitos do cidadão, mas que não crie situações em que as pessoas levem dez anos para ter o reconhecimento de um diploma. Isso é coisa do século passado ou retrasado e é inaceitável”, acrescentou o ministro.
De acordo com a coordenadora de avaliação internacional da Secretaria de Educação Superior (Sesu) do MEC e da equipe responsável pelo desenvolvimento da plataforma Carolina Bori, Elizabeth Balbachevsky, o problema é que os procedimentos de validação adotados pelas universidades brasileiras sempre seguiram “uma tendência restrita, de comparação de disciplinas e medição de cargas horárias”. Esse rigor mostra-se, segundo ela, desatualizado com o ensino acadêmico global e dificulta a política nacional de internacionalização na educação superior.
Segundo ela, muitos brasileiros deixam de se matricular em cursos de excelência, em nível de pós-graduação, no exterior, por saber que dificilmente conseguirão ter os diplomas reconhecidos no Brasil. “O que acontece hoje, no Brasil, é uma situação completamente arcaica e anômala e não ajuda nada no avanço do conhecimento”, disse. Esse entrave da legislação brasileira para as políticas de internacionalização ficou ainda latente com o programa Ciência sem Fronteiras (CsF), que fomentou a mobilidade internacional de estudantes brasileiros de graduação e pós-graduação.
Mérito — A dificuldade dos bolsistas em ter os diplomas validados no Brasil pautou discussões na Câmara de Educação Superior do CNE, que aprovou, em 22 de junho deste ano, a Resolução nº 3, com normas referentes a processos de revalidação e de reconhecimento. A portaria assinada pelo ministro ratifica as normas sugeridas pelo CNE. A principal alteração, descrita no art. 2º, faz referência à fundamentação da análise, que deve ser relativa “ao mérito e às condições acadêmicas do curso ou programa efetivamente cursado” e ao “desempenho global da instituição ofertante, levando em consideração diferenças existentes entre as formas de funcionamento dos sistemas educacionais, das instituições e dos cursos em países distintos”.
A arquiteta e urbanista Gabriela Callejas, 32 anos, está otimista com a nova legislação e a chance de ter, enfim, reconhecido o diploma do mestrado cursado na Columbia University, de Nova York. “É frustrante fazer um investimento para um mestrado que seria válido em qualquer parte do mundo e não conseguir equivalência no Brasil”, argumenta a profissional, que teve, em 2012, o processo de reconhecimento do diploma indeferido.
“Disseram que não poderiam reconhecer o diploma porque não escrevi uma dissertação, mas a universidade de lá tem outro formato de curso”, acrescentou. Com novos critérios a vigorar, ela espera ter o curso reconhecido. “Quero muito poder dar aulas sobre desenho urbanístico, que é uma carência nos cursos de graduação do Brasil.”
O prazo para a validação e o reconhecimento dos diplomas será de, no máximo, 180 dias. Antes, havia casos de o trâmite se estender por até três anos. “A nova legislação estabelece normas e prazos que são importantes tanto para as instituições realizarem as revalidações e reconhecimentos quanto para as pessoas que os solicitam”, disse Concepta Margaret McManus Pimentel, diretora de Relações Internacionais da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
Ela explica que o portal estabelece uma plataforma única padronizada para a realização dos pedidos. Assim, mesmo antes de sair do país para estudar no exterior, acrescenta a diretora, “as pessoas terão conhecimento sobre os documentos necessários para o reconhecimento e revalidação dos diplomas no Brasil, os prazos para os procedimentos, bem como informações sobre os cursos no exterior em que os alunos que já tiveram seus diplomas validados”.
Bolsistas — Os bolsistas do programa Ciência sem Fronteiras e os demais financiados pelas agências brasileiras serão beneficiados pela nova legislação e terão a tramitação de revalidação simplificada. Nesses casos, o prazo de tramitação será menor, de 60 dias. “O Ciência sem Fronteiras mostrou que o nosso sistema de reconhecimento e de validação é ultrapassado”, disse Elizabeth Balbachevsky. “Chegamos à situação anômala de bolsistas que tiveram seus estudos no exterior financiados com recursos públicos e não conseguiram ter o diploma validado para trabalhar.”
Logo após o lançamento do Portal Carolina Bori, teve início o seminário Elementos para uma Política de Revalidação/Reconhecimento de Diplomas. A secretária-executiva do MEC, Maria Helena Castro, abriu a discussão afirmando que o portal “representa um avanço extraordinário para os processos de reconhecimento e revalidação dos diplomas estrangeiros, que sofreram um processo de burocratização”.
O secretário de Educação Superior do MEC, Paulo Barone, disse que o processo de validação nacional dos diplomas estrangeiros passará a verificar o mérito científico e acadêmico dos cursos e instituições dos diferentes países. “A burocracia não pode superar o mérito”, afirmou. Segundo Barone, não faz sentido uma sistemática de validação de diplomas pautada em comparar carga horária e disciplinas. Apesar das mudanças estabelecidas pela nova legislação, ele assegura que a desburocratização dos procedimentos não significará menor rigor com cursos de mérito duvidoso no exterior.
Portal — No portal, que homenageia a primeira mulher a presidir a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), tanto os responsáveis, nas universidades, pelos processos de validação, quanto os diplomados no exterior vão poder consultar a legislação vigente e as orientações necessárias para submeter um diploma à validação. Falecida em 2004, a pedagoga e doutora em psicologia Carolina Martuscelli Bori construiu uma carreira acadêmica que se desdobrou da educação para a psicologia, para a ciência em geral e para política científica em defesa da sociedade. Uma das primeiras pesquisas que realizou, no final da década de 1940, fez referência ao preconceito racial e social.
Presidente da Capes, Abílio Baeta disse esperar que as universidades brasileiras façam uso da base de dados da plataforma Carina Bori e se aproveitem da experiência da Capes na concessão de bolsas de pós-graduação. “Um dos elementos por trás de cada bolsa concedida pela Capes diz respeito à qualidade do destino pretendido e essa é uma informação que precisa ser considerada nos procedimentos de validação dos diplomas”, observou. E elogiou a nova política do MEC: “Num momento em que se aposta numa inserção internacional mais forte das nossas universidades e da nossa comunidade acadêmica é preciso que nós saibamos reconhecer como se formam recursos humanos de alto nível nos outros países e que com bastante rapidez e agilidade possamos integrá-los ao nosso sistema.”
Diagnóstico — Pesquisa realizada pelo MEC, entre 28 de setembro e 21 de outubro deste ano, junto a 76 instituições de educação superior aptas a revalidar e a reconhecer diplomas obtidos no exterior, revela que os processos de equivalência estão ativos em apenas 53% delas. Das 2.306 solicitações recebidas no último ano, 70% foram para reconhecimento de diplomas de pós-graduação.
Ao se considerar uma demanda média anual de 1.426 solicitações, a América Latina destaca-se como a principal origem dos pedidos de validação e reconhecimento de diplomas, seguida pela Europa, Estados Unidos e Canadá. Entre os principais problemas relatados pelas instituições estão legislação insuficiente e apresentação de documentação errada.
A Portaria Normativa do MEC nº 22/2016, que dispõe sobre a tramitação de processos de revalidação de diplomas de graduação estrangeiros e o reconhecimento de diplomas de pós-graduação stricto sensu expedidos por instituições do exterior, foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 14.
Liga Acadêmica de Educação Médica promove Encontro
A Liga Acadêmica de Educação Médica realizou em 12/12/2016 o seu I Encontro com a presença de 20 membros, entre alunos e professores.
Foram feitas 3 pequenas apresentações provocativas, seguidas por discussão entre os membros sobre a missão da Liga e as prioridades para 2017.
A ideia é que as discussões permitam o aprofundamento dos seus membros sobre temas ligados à Educação Médica e gerem um efeito multiplicador que alcance outros discentes e docentes e potencializem as mudanças curriculares.
Ministério da Saúde investe R$ 67 milhões em servidores para integrar dados do SUS
O Ministério da Saúde contará agora com servidores capazes de
processar todas as informações e lançamentos do SUS simultaneamente.
Foram investidos R$ 67 milhões na compra de três supercomputadores que
vão ampliar em até 10 vezes o armazenamento de dados. Essa expansão vai
permitir a unificação de todos os sistemas de informática da saúde. Com
isso, será possível integrar em todo território nacional o uso dos
recursos e o histórico de atendimento dos pacientes.
Os novos equipamentos representam redução de gastos públicos, com
manutenção dos sistemas e melhoria da gestão da saúde, e ganho para o
cidadão, que, em breve, terá atendimento mais ágil por meio do
prontuário eletrônico, do Cartão Nacional de Saúde (CNS), do Registro
Eletrônico em Saúde, entre outros serviços informatizados nacionalmente.
Atualmente apenas três órgãos públicos têm equipamentos com a mesma
capacidade: Serpro, Dataprev e Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A informatização dos sistemas de saúde é uma das prioridades da
gestão do Ministério da Saúde. O objetivo é integrar o controle das
ações, promover a correta aplicação dos recursos públicos, obter dados
para o planejamento do setor e, principalmente, propiciar a ampliação do
acesso e da qualidade da assistência prestada à população, tornando o
atendimento mais eficiente. A medida ajudará também a reduzir custos,
evitando, por exemplo, a duplicidade de exames ou retiradas de
medicamentos, além de coibir fraudes.
“Os supercomputadores são uma base para a implantação do Registro
Eletrônico em Saúde, onde estarão os prontuários eletrônicos, além de
ser um controle de qualidade e avaliação dos serviços públicos de saúde
no país”, declarou Barros. Nesta quinta-feira (8), o ministro da Saúde
visitou o Centro de Informações do Datasus em Brasília, onde foi
instalado dois servidores. O terceiro começa a funcionar ainda neste mês
no Rio de Janeiro e terá a função de fazer a segurança das informações.
Capacidade
Antes da compra dos supercomputadores, a capacidade de uso de
processamento dos servidores estava em torno de 92%. Com a aquisição das
máquinas, esse número foi reduzido para uma média de 15 a 20% em
horários de pico. Desta forma, a ação permitiu um aumento da velocidade
no processamento das informações, tendo em vista a necessidade constante
de evolução para atender a demanda crescente dos sistemas de saúde com
ênfase aos prontuários eletrônicos de saúde.
A alta disponibilidade alcançada com esta aquisição é condição
fundamental para a implantação do Registro Eletrônico de Saúde – RES,
que reunirá dados como histórico das consultas, internações, dos
medicamentos indicados, resultado de exames e a aplicação dos recursos
na saúde. A implantação desta nova plataforma proporcionará uma economia
estimada de 10 a 20% dos gastos com Atenção à Saúde, ou seja, de R$ 7 a
14 bilhões por ano. A aquisição está alinhada às diretrizes ministerial
e governamental, além de atender a meta de se ter um único Registro
Eletrônico Nacional.
Prontuário eletrônico
Terminou neste sábado, 10 de dezembro, o prazo para a adoção do
prontuário eletrônico nas unidades básicas de saúde. Com a plataforma
digital, todos os serviços de saúde da cidade poderão acompanhar o
histórico, os dados e resultado de exames dos pacientes, verificar em
tempo real a disponibilidade de medicamentos ou mesmo registrar as
visitas de agentes de saúde, melhorando o atendimento ao cidadão. A
transmissão 100% digital dos dados da rede municipal à base nacional
permite ainda que o Ministério da Saúde verifique online como está sendo
investido cada real do SUS na saúde do brasileiro.
A plataforma digital permite o acompanhamento do histórico médico do
paciente em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS), oferecendo ganho
na qualidade e na gestão da Atenção Básica para o gestor, para os
profissionais de saúde e para o cidadão.
Outros avanços
Recentemente o Ministério da Saúde lançou o Conjunto Mínimo de Dados
(CMD), mais uma ferramenta voltada à otimização do fluxo de informações
dos serviços de saúde. O CMD unifica nove sistemas que fazem os
registros de atendimentos no SUS em um único layout. Essa ferramenta
facilitará o envio e abastecimento de dados, reduzindo o tempo de
inserção das informações e tornando sua alimentação mais ágil e prática,
evitando repetições e qualificando as informações registradas.
O CMD será fundamental ainda para a economia de recursos dos gestores
locais e estaduais de saúde. Além disso, menos usuários terão de ser
capacitados para a utilização dos diversos sistemas.
Outro importante avanço é a adoção do Sistema Eletrônico de
Informações (SEI), com módulos e funcionalidades que promovem a
eficiência na administração. Processos e documentos vão circular apenas
por meio eletrônico no âmbito do Ministério da Saúde e órgãos
vinculados. O sistema vai evoluir para que gestor e cidadão possam
acompanhar o andamento do processo e solicitar informações. Com informações da Agência Saúde.
Relação dos docentes selecionados FAIMER Brasil 2017
Caríssimos(as) colegas,
É com grande satisfação que divulgamos abaixo a relação de docentes selecionados para a Turma 2017 do Programa de Desenvolvimento Docente para Educadores das Profissões da Saúde: Instituto Regional FAIMER Brasil
Este ano foram selecionados 40 participantes. A
exemplo dos anos anteriores, também divulgamos a lista de dez candidatos
classificáveis, que serão convocados em caso de desistência ou
impedimento de selecionados.
Esses colegas docentes foram selecionados entre candidatos, de
excelente qualificação, que haviam completado o processo de inscrição.
Dentro de alguns dias os integrantes da Turma 2017 estarão habilitados a participar da lista de discussões do Programa FAIMER Brasil (listserv),
onde estarão fazendo a apresentação inicial de sua mini-biografia e das
linhas gerais do seu projeto de atuação. Vamos acolher do modo mais
caloroso possível os novos colegas, que vêm se somar a todos nós,
visando contribuir com a sua experiência e talento para o ciclo virtuoso
que experimenta a educação das profissões da saúde em nosso país. Que
sejam todos(as) os(as) novos(as) colegas muito bem vindos!
Fraterno abraço,
Henry Campos (UFC) e Eliana Amaral (UNICAMP),
Goretti Ribeiro (UFC), Neile Torres (UFC), Valdes Bollela (USP-RP), Paulo Marcondes (UFSC) e Raquel Autran (UFC)
Coordenadores do Programa FAIMER Brasil
Selecionados
Instituição
Alceu Silva
Universidade Federal do Amapá
Aline Tonello
Universidade Federal do Maranhão
Amanda Pasklan
Universidade Federal do Maranhão
Ana Luiza Oliveira e Oliveira
Escola Multicampi de Ciências Médicas (UFRN)
Andréa Soares
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
Angelita Melo
Universidade Federal de São João Del-Rei
Cezar Augusto Caldas
Instituto de Ciências da Saúde – Universidade Federal do Pará
Cristina Alvim
Universidade Federal de Minas Gerais – Faculdade de Medicina
Cristina Rodrigues
Universidade Federal do Paraná
Danilo Borges Paulino
Universidade Federal de Uberlândia
Elisiane Bonfim
Universidade Federal do Piauí
Fernanda Patrícia Soares Souto Novaes
Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF)
Francelise Roque
Instituto de Saúde de Nova Friburgo (ISNF/UFF)
Francisco Pignataro Lima
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Guilherme Rodrigues Barbosa
Universidade Federal de Sergipe/Campus Lagarto
Igor Iuco Castro da Silva
Universidade Federal do Ceará – Curso de Odontologia
Ione Schneider
Universidade Federal de Santa Catarina
Jaqueline Silva
Universidade Federal de São Carlos
Juliana Mata
Faculdade de Medicina da Universidade Nacional de Brasilia
Laila Damázio
Universidade Federal de São João del-Rei
Laís Souza
UFMS – Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Lidiane Dal Bosco
Universidade Federal do Pampa
Lívia Barros
Universidade Estadual Vale do Acaraú
Marina Barbosa
Universidade Federal de Sergipe
Marta Cerqueira
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
Melissa Negro-Dellacqua
Universidade Federal de Santa Catarina
Monica Rodrigues de Oliveira
Universidade Federal do Amapá
Patrícia Oliveira
Universidade Federal de Alfenas
Pétala Salvador
Escola de Saúde (UFRN)
Rita Elizabeth Mascarenhas
Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
Sara Lima
Universidade Federal do Maranhão
Sérgio Brienze
Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP)
Sérgio Oliveira
Universidade Federal da Integração Latino Americana
Tânia Costa
Universidade Federal do Pará
Tânia Mendonça
Universidade Federal de Uberlândia
Thiago Luis de Andrade Barbosa
Universidade Federal da Integração Latino-Americana
Valeria Camargo de Lacerda Carvalho
Faculdade de Medicina de MarÍlia
Viviane Silva
Universidade Federal de Pernambuco
Walter Vitti Junior
Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP
Yara Portela
Universidade Federal do Maranhão
Classificáveis
Instituição
Aridiane Ribeiro
Universidade Federal de Goias, Regional Jatai
Rafael Câmara
Escola Multicampi de Ciências Médicas (EMCM/UFRN)
Lúcia Uchôa-Figueiredo
Universidade Federal de São Paulo campus Baixada Santista
Lilian Lisboa
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Carolina Anhoque
Universidade Federal do Espírito Santo – UFES
Sandra Lucia Brasil Santos
Escola Bahiana de Medicina e Saúde Publica
Marinho Marques da Silva Neto
Universidade do Estado da Bahia
Walmir Soares
Universidade de Pernambuco
Ádala Mata
Escola Multicampi de ciências Médicas do RN – UFRN
João Correia
Universidade Estácio de Sá – Faculdade de Medicina
Parabéns a todos! Se você se inscreveu e não foi selecionado, sugerimos que tente
novamente para a próxima turma. É comum haver uma preparação pessoal
maior e numa próxima tentativa a pessoa ser selecionada.
Um critério importante de avaliação da produtividade científica de um
pesquisador no Brasil é a quantidade e a qualidade dos artigos
publicados. Para muitos, eles constituem o principal caminho para a
exposição dos resultados de estudos, além de ser o meio pelo qual os
pesquisadores constroem sua autoridade científica, ao exporem suas
ideias e experimentos realizados por meio de métodos de trabalho
reconhecidos como válidos por especialistas da mesma área. Ainda que a
maioria dos pesquisadores brasileiros esteja familiarizada com o
processo de submissão, avaliação e publicação de artigos científicos,
muitos manuscritos são recusados, em geral devido a falhas de redação
científica, como resumos incompletos ou conclusões que não deixam claro
qual é a novidade do trabalho. Além de bem estruturado, com uma
metodologia robusta e resultados convincentes, cada vez mais se
reconhece que um artigo científico precisa ser bem escrito para ser
aceito em uma boa revista.
Dois artigos ajudam a dar uma dimensão do problema. Em 2011 os editores do Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial
publicaram um editorial apresentando um balanço dos trabalhos
submetidos entre janeiro de 2009 e abril de 2011. Dos 174 manuscritos
enviados para revisão dos pareceristas, 61 foram publicados, 75 foram
recusados, 30 estavam em fase de análise e 8 haviam sido aprovados, mas
aguardavam publicação. Esses números dão uma ideia do afluxo de
trabalhos submetidos à revista e da grande responsabilidade em
selecionar os manuscritos pelo mérito científico. Mais recentemente os
editores da revista Ciência & Saúde Coletiva publicaram um
editorial discutindo os problemas mais comuns dos manuscritos avaliados
por seus pareceristas. Segundo eles, a seção introdutória de muitos
artigos não apresentava o contexto nacional e internacional de pesquisas
relacionadas ao objeto de estudo. A argumentação dos resultados, não
raro, era feita de modo descritivo e pouco analítico, e as conclusões ou
continuavam a discussão, ao invés de concluí-las, ou fugiam do assunto,
apresentando propostas que não resultavam no tema estudado.
Se por um lado os editoriais evidenciam um esforço dessas revistas
científicas em criar um canal de diálogo franco e transparente entre
editores, pareceristas e autores, de modo a aprimorar a qualidade da
produção científica brasileira, por outro, põem em destaque a falta de
conhecimento de parte dos pesquisadores brasileiros sobre aspectos
metodológicos e de redação científica. “Uma parcela desse problema se
deve ao fato de pouquíssimos cursos de graduação e pós-graduação
oferecerem disciplinas para ensinar metodologia e redação científica aos
alunos”, diz o biólogo Glauco Machado, do Instituto de Biociências da
Universidade de São Paulo (IB-USP). “Faltam disciplinas que permitam que
os alunos tenham experiências práticas e úteis sobre a redação de um
artigo científico.”
Há mais de 10 anos Glauco coordena cursos de redação científica em universidades, ONGs e institutos de pesquisa do país (ver Pesquisa FAPESP nº 242).
Ele explica que as dificuldades enfrentadas por seus alunos perpassam a
falta de noções básicas de gramática. Como resultado, os textos
costumam ser confusos e, às vezes, ininteligíveis. Muitos alunos também
pensam que a escrita científica deve ser rebuscada, o que os leva a
usarem palavras e construções desnecessariamente complicadas. “Em textos
científicos, o compromisso do pesquisador precisa ser com a clareza das
ideias, e não com a complexidade do texto”, afirma. “Um texto
científico deve ser, acima de tudo, uma cadeia de argumentos em prol de
uma sequência lógica que pode ser percebida dentro de cada frase.”
Desse modo, Gilson Volpato, do Instituto de Biociências da
Universidade Estadual Paulista (IB-Unesp), em Botucatu, autor de livros
sobre redação científica e professor de redação científica há 30 anos,
recomenda algumas estratégias para aprimorar a qualidade do texto dos
artigos científicos. A introdução deve apresentar o trabalho e
discuti-lo à luz de uma perspectiva mais ampla de pesquisas, enquanto a
metodologia deve indicar apenas os procedimentos usados para a obtenção
dos resultados. Por sua vez, os resultados devem expor as evidências que
fazem parte da história que se pretende contar. Já a discussão deve
colocar a metodologia e os resultados em perspectiva diante do que já se
sabe sobre o assunto, para mostrar ao leitor a validade e a relevância
das conclusões. “É necessário apresentar argumentos sólidos, por meio de
um texto conciso, preciso e convincente”, ele diz. De modo mais amplo,
Volpato sugere que os autores pensem em títulos como se fossem um
pequeno resumo do que foi estudado, fazendo com que os leitores se
interessem pelo texto.
A exposição frequente à leitura de artigos, à revisão de manuscritos e
à submissão de trabalhos para boas revistas pode ajudar a aumentar a
experiência de redação, de acordo com o médico Paulo Abrahamsohn, do
Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP e professor de redação
científica no ICB. “A redação é uma atividade como outra qualquer e para
adquirir prática e habilidade é necessário muito treino”, ele diz.
Também é muito comum que as pessoas tenham seus artigos rejeitados porque escolheram o periódico errado (ver Pesquisa FAPESP nº 244).
Cada revista tem um escopo característico e aceita tipos particulares
de artigos. Assim, é importante que o pesquisador leia as instruções do
periódico em que se deseja publicar e veja os tipos de artigos
publicados nos últimos anos.“Se o perfil do artigo for adequado, escreva
uma boa carta de encaminhamento explicando para o editor por que seu
artigo deve ser publicado no periódico dele.”
You are good at what you do. You’re competent, your team thinks
highly of you, and your boss gave you a great performance review last
quarter.
Still, even with nearly everyone around you agreeing you’ve got what
it takes, you can’t just rest on your laurels or wait until someone
notices that you deserve recognition.
Everyone -- men and women -- must put themselves to work when it
comes to getting ahead. Many women find this to be more difficult; it
can be daunting to assertively ask for more, and studies show that women are less likely to even try. An expensive mistake.
So what works best for those who want to get the bigger projects, get a raise, or get that promotion?
Not all strategies pay off equally, and what works for men doesn’t
always work for women. Studies show that the following tactics are the
top picks for women looking to advance:
Make your work known. Nothing is as important to
career advancement as self-advocating. Yet women are often reluctant to
take the steps necessary to make sure everyone knows how good they really are.
Here’s a tip: Men are uncomfortable with self-promotion, too, and
they also worry that co-workers and bosses won’t like them for being too
assertive or too boastful. The difference? Men are less likely to let
uneasiness stop them. When you feel that discomfort, try the following,
rather than giving up or staying silent:
Network inside and outside your organization. it may
seem like a big step to join a professional group or even presumptuous
to insert yourself in a certain “league,” but persevere. It can be key
to join and stay connected with a professional network that can help you
advance and may even tip you off to upcoming opportunities.
Inside your company, find a mentor,
male or female, who can help you navigate the internal politics,
advocate for you higher up and coach you on your career development.
Don’t be afraid to reach -- studies suggest women don’t aim as high in
the corporate chain as their male counterparts when seeking mentorship,
and as such don’t reap as much reward.
Actively plan your career. First, as your own best advocate, it’s wise to have a solid plan for having your work recognized.
Whether you plan to build on your career internally by climbing the
ranks or you prefer to keep your eyes open for an external posting, (or
you hedge your bets by doing both), it really does pay to have an action
plan.
Rarely does coasting reap the same rewards.
Statistically, the best avenue may be career advancement within the
company where you’ve proven your worth, but in the rapidly changing
business landscape, many companies are actively seeking female talent
anywhere and everywhere, so it pays to keep abreast of opportunities
outside your organization.
If you’ve achieved career advancement, what did you do? Did you get that promotion? What strategies worked for you?