Demografia Médica 2015: Seis especialidades respondem por metade dos titulados |
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Ao
encontrar um médico especialista, há uma chance de 50% de que ele seja
clínico, pediatra, cirurgião geral, ginecologista, anestesiologista ou
cardiologista. Isso porque essas seis especialidades respondem por 49,1%
de todos os títulos de especialistas em vigor no país. Os dados fazem
parte do estudo Demografia Médica do Brasil 2015, disponibilizado nesta segunda-feira (30) e que pode ser acessado aqui.
A
Clínica Médica concentra o maior número de títulos (35.060), seguida da
Pediatria (34.637), da cirurgia geral (29.200), da ginecologia e
obstetrícia (28.280), da Anestesiologia (20.898) e da Cardiologia
(13.420). Na outra ponta está a genética médica, que conta com 241
especialistas.
Já
as seis especialidades consideradas básicas ou gerais (clínica médica,
cirurgia geral, ginecologia e obstetrícia, medicina de família e
comunidade e medicina preventiva e social) concentram 40,3% do total de
especialistas.
Idade
- As três especialidades com menor média de idade foram Medicina de
Família e Comunidade (41,4 anos), Clínica Médica (41,9) e Cirurgia Geral
(43,3). Já as especialidades que concentram os médicos com mais idade
são Patologia Clínica e Medicina Laboratorial (média de 58,5 anos),
Homeopatia (57,5), Medicina Legal e Perícia Médica (56,9).
Para
os pesquisadores, a média de idade pode indicar o encolhimento ou
expansão de determinadas especialidades, o que pode ter relação com a
maior oferta de vagas em Residências Médicas, mas também com a maior ou
menor atratividade em função do mercado de trabalho.
Em
posição intermediária na média por idade, encontram-se especialidades
tradicionais, como Pediatria (47,1 anos) e Ginecologia e Obstetrícia
(48,9 anos).
Também
há especialidades onde se destacam as presenças masculina ou feminina.
As mulheres são, por exemplo, 74,4% dos dermatologistas e 71,7% dos
pediatras. Elas também são mais de 60% entre os endocrinologistas,
alergistas e hematologista. Apesar de estreita diferença também já são
maioria na Clínica Médica (50,4%), Ginecologia e Obstetrícia (52,9%) e
Medicina de Família e Comunidade (56,5%).
As
mulheres são minoria, no entanto, em todas as especialidades
cirúrgicas, inclusive na cirurgia geral, que tem apenas 18,4% de
médicas. A especialidade com menor participação feminina é a urologia,
que tem apenas 83 mulheres tituladas, ou 1,86% do universo de
urologistas.
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