Congresso Brasileiro de Telemedicina e Telessaúde
Entre
os dias 28 a 30 de outubro acontecerá o 7° Congresso Brasileiro de
Telemedicina e Telessaúde (CBTms) que terá como tema “A Telessaúde para a
Universalização da Saúde”. O evento será realizado na UERJ, no Rio de
Janeiro.
No
mundo intercomunicado em que vivemos, o progresso tecnológico tem
levado a notáveis avanços, que salvam vidas e melhoram sua qualidade. A
circulação intensiva de informação certamente impacta bastante em um dos
setores mais dinâmicos da economia, que é a saúde. Neste mundo
globalizado, a Telessaúde tem lugar de destaque: a inexistência de
barreiras geográficas entre profissionais e usuários faz com que
diagnósticos e intervenções possam se dar a centenas de milhares de
quilômetros… Em teoria, qualquer usuário poderia se consultar com
qualquer profissional do globo. Liberta das paredes físicas dos
consultórios e hospitais, a interação em saúde tem um impacto notável,
que pode ser de enorme benefício
à sociedade, da mesma forma que a redução da assimetria do conhecimento o
é. A telessaúde deve, assim, ser entendida como uma poderosa ferramenta
que contribui para incrementar o acesso e a qualidade dos serviços de
saúde. Aplica-se aqui a mesma lógica assistencial da medicina
presencial: a atenção deve também se deslocar cada vez mais dos
hospitais complexos e dos procedimentos terciários para hospitais
locais, comunidades e para o próprio domicílio dos usuários. Faz sentido
e se encaixa especialmente no contexto de uma Atenção Primária
resolutiva, a fim de fortalecer os sistemas nacionais de saúde. Graças à
ferramenta, aliada à tecnologia, penosos deslocamentos podem ser
evitados, propiciando o conforto dos usuários e a otimização de recursos
escassos, permitindo que sejam direcionados aonde sejam mais
necessários. Não é um brinquedo sofisticado, mas sim uma ferramenta
capaz de contribuir para a construção de um mundo mais
Há duas estratégias que fazem com que a telessaúde seja um elemento central para a ascensão da cobertura dos serviços de saúde. A primeira delas é a resposta terapêutica eficaz e imediata às situações relacionadas a casos clínicos que, sem essa tecnologia, só poderiam ser resolvidos em centros de maior complexidade. A segunda estratégia diz respeito à disponibilização de segunda opinião formativa, que contribui à capacitação dos profissionais em áreas remotas, incentivando sua permanência. Considerando o aumento da expectativa de vida, a imprescindível promoção de ações preventivas e os avanços na medicina – que possibilitam o tratamento de inúmeras enfermidades para as quais não haviam possibilidades terapêuticas no passado – certamente se exigirá cada vez mais investimentos em saúde nos próximos anos. Quanto mais recursos investidos de forma inclusiva e equitativa, que permitam maior qualidade no atendimento aos serviços de saúde, melhor!A Telessaúde para a Universalização da Saúde.
Há duas estratégias que fazem com que a telessaúde seja um elemento central para a ascensão da cobertura dos serviços de saúde. A primeira delas é a resposta terapêutica eficaz e imediata às situações relacionadas a casos clínicos que, sem essa tecnologia, só poderiam ser resolvidos em centros de maior complexidade. A segunda estratégia diz respeito à disponibilização de segunda opinião formativa, que contribui à capacitação dos profissionais em áreas remotas, incentivando sua permanência. Considerando o aumento da expectativa de vida, a imprescindível promoção de ações preventivas e os avanços na medicina – que possibilitam o tratamento de inúmeras enfermidades para as quais não haviam possibilidades terapêuticas no passado – certamente se exigirá cada vez mais investimentos em saúde nos próximos anos. Quanto mais recursos investidos de forma inclusiva e equitativa, que permitam maior qualidade no atendimento aos serviços de saúde, melhor!A Telessaúde para a Universalização da Saúde.
Francisco Campos – Presidente
Visite o site do Congresso: http://www. telessaude.uerj.br/cbtms2015/
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