A escolha de nossos alunos reflete uma situação econômica e social sem igual em nosso país. Todos querem uma qualidade melhor de vida, que inclui melhor remuneração, menor indice de stress, menos correria, maior tempo com a família. Será isto errado? O que vemos frequentemente é colegas cansados, com sobrecarga de plantões para melhorar o rendimento familiar. Não se trata de vida luxuosa, mas ter condições de pagar todas as contas no final do mês, dar bom estudo aos filhos e ter a possibilidade de lazer de vez em quando. A cada dia mais a idade para a aposentadoria com dignidade aumenta.
Os médicos estão sufocados com as tabelas de honorários médicos vigentes no país, seja no setor público quanto na saúde suplementar. Há com raras exceções aqueles que conseguem viver bem, mas são na realidade poucas especialidades.
Abaixo, transcrevo uma notícia veiculada em jornais sobre a dificuldade de quem faz o trabalho corretamente.
"O setor jurídico da Prefeitura de Sumaré vai abrir uma investigação sobre a falta de médicos durante o feriado em uma das unidades de saúde da cidade. A ocorrência foi registrada no plantão policial do município, na sexta-feira (09/07).
A queixa não criminal foi feita por volta das 12h por uma médica pediatra que atende no PS Municipal da Rua da Misericórdia, no Jardim Santa Terezinha, em Sumaré.
Ela descreveu à polícia que estava de serviço no pronto-socorro, só que, segundo a escala de plantão, outros 3 médicos pediatras deveriam trabalhar naquele dia.
Porém, segundo o BO, somente ela compareceu até aquele momento. A pediatra explicou à polícia que poderia haver dificuldades no atendimento das pessoas que chegavam ao PS.
No texto descrito no BO destaca-se o pedido de “providências junto aos órgãos competentes para poder exercer com dignidade sua profissão.”
“Como a médica fez um BO, o caso será levado ao jurídico pra apuração das causas das faltas”, informou a assessoria da Secretaria de Saúde.
Versão da prefeitura
A prefeitura informou que não foram 3 médicos que faltaram, mas sim 2 de manhã (que chegaram às 13h) e 1 durante todo o dia.
A escala deles é das 7h às 19h. Outros casos de falta de médicos (como clínicos-gerais) nos plantões em unidades de saúde já foram registrados, inclusive no dia de um jogo do Brasil na Copa, mas a maioria apresentou atestado.
Ainda segundo a Prefeitura, não houve outros registros de falta de médicos no pronto-socorro do Jardim Terezinha no feriado de sexta-feira."
A queixa não criminal foi feita por volta das 12h por uma médica pediatra que atende no PS Municipal da Rua da Misericórdia, no Jardim Santa Terezinha, em Sumaré.
Ela descreveu à polícia que estava de serviço no pronto-socorro, só que, segundo a escala de plantão, outros 3 médicos pediatras deveriam trabalhar naquele dia.
Porém, segundo o BO, somente ela compareceu até aquele momento. A pediatra explicou à polícia que poderia haver dificuldades no atendimento das pessoas que chegavam ao PS.
No texto descrito no BO destaca-se o pedido de “providências junto aos órgãos competentes para poder exercer com dignidade sua profissão.”
“Como a médica fez um BO, o caso será levado ao jurídico pra apuração das causas das faltas”, informou a assessoria da Secretaria de Saúde.
Versão da prefeitura
A prefeitura informou que não foram 3 médicos que faltaram, mas sim 2 de manhã (que chegaram às 13h) e 1 durante todo o dia.
A escala deles é das 7h às 19h. Outros casos de falta de médicos (como clínicos-gerais) nos plantões em unidades de saúde já foram registrados, inclusive no dia de um jogo do Brasil na Copa, mas a maioria apresentou atestado.
Ainda segundo a Prefeitura, não houve outros registros de falta de médicos no pronto-socorro do Jardim Terezinha no feriado de sexta-feira."
São todos médicos displicentes ou há alguns que já não aguentam mais o stress do dia- a -dia ?
Existe algum programa de auxílio para médicos que não vêem mais luz alguma no final do tunel?
Deixo aqui está reflexão a todos.
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