6 metas internacionais de segurança do paciente
Conheça os princípios de uma assistência à saúde segura e de qualidade: as 6 metas internacionais
1
Identificação do paciente
Evitar
que procedimentos e administração de medicamentos sejam feitos em
pacientes errados, garantindo a identificação correta do paciente. “A
identificação do paciente é importante para prevenção de erros e
complicações decorrentes da entrega de procedimentos, resultados de
exames, medicação, dentre outros, ao paciente errado”, define Márcia
Martins, diretora técnica da divisão de enfermagem do Hospital das
Clínicas. “Além disso, norteia a equipe nos procedimentos a serem
realizados para a conferência da identificação do paciente em todas as
etapas do cuidado”, completa.
2
Comunicação efetiva
Evitar
que informações sobre os cuidados do paciente sejam perdidas ou
trocadas, melhorando a efetividade da comunicação entre os profissionais
da saúde." O uso de códigos padronizados de diagnósticos,
procedimentos, símbolos, abreviaturas e definições deve ser implementado
e monitorado para evitar erros de comunicação e erros em potencial",
diz Rima Farah é Enfermeira, mestre em Avaliação pela Fundação
Cesgranrio, especialista em Administração e Organização Hospitalar pela
Universidade do Estado do Rio de Janeiro e supervisora de Educação e
Projetos do Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA).
3
Uso de medicamentos
Evitar
erros de prescrição e administração de medicação aos pacientes, fazendo
o uso seguro de medicamentos. "A função do farmacêutico no ambiente
hospitalar é fundamentalmente aumentar a segurança na utilização de
medicamentos no cenário hospitalar, reduzindo a ocorrência de eventos
adversos envolvendo o uso dos medicamentos. Além disso, um dos desafios é
estabelecer cuidado centrado no paciente e ser referência para a equipe
multiprofissional", diz Lívia Maria Gonçalves Barbosa, farmacêutica
especialista em UTI do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, e
coordenadora da Comissão Assessora de Farmácia Clínica no CRF SP.
4
Cirurgia Segura
Evitar
erros antes, durante e depois de cirurgias, garantindo as condições de
uma cirurgia segura. "Para minimizar o dano ao paciente em cirurgias, é
importante que haja a garantia de que o check-list de Verificação de
Segurança seja realizado, assegurando que as etapas pré, trans e
pós-operatórias sejam cumpridas de maneira oportuna e eficiente",
reforça Renata Barco, gerente do Bloco Operatório e Centro de Endoscopia
do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.
5
Higiene das mãos
Evitar
infecções hospitalares, promovendo uma corretar higiene das mãos pelos
profissionais. A higienização das mãos é um procedimento básico
essencial na prevenção das IRAS. "É uma medida simples que compreende a
lavagem de mãos com agua e sabão ou higienização com formulação
alcoólica", diz Dra. Regia Damous, infectologista do Hospital e
Maternidade São Luiz Itaim.
6
Reduzir quedas e lesão por pressão
Evitar
quedas e lesões por pressão nos ambientes hospitalares, garantindo uma
assistência de qualidade. "O importante é evitar que a queda aconteça”,
diz José Eduardo Pompeu, que é Fisioterapeuta pela USP e doutor e mestre
em Neurociências pela Universidade de São Paulo. "O desenvolvimento de
lesão por pressão é um indicador de qualidade da assistência, por isso,
as instituições que controlam este indicador elaboram protocolos de
prevenção”, diz Fernanda Marchiori, enfermeira estomaterapeuta e líder
do grupo de prevenção de úlcera por pressão do Hospital São Camilo, de
São Paulo
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