Competencies

List of Core Competencies for Educators

 

by Stacy Zeiger, Demand Media

Skilled teachers can work with nearly any student.

Being a teacher at any level requires a significant amount of knowledge and skill. Paying attention to the core competencies for educators helps to ensure that all teachers and others who work in education are prepared to make school a positive experience for students and their families.

Interacting with Students

Educators must be able to positively interact with all students. This includes difficult students, students who work below grade-level and students whose personalities just grate on a teacher. Teachers must put aside their prejudices and feelings in order to treat all students with respect, provide them with equal opportunities for learning and make them feel confident.

Create a Learning Environment

Creating a safe learning environment that is conducive to learning is essential. Educators must set high expectations for student performance and behavior. All rules must be enforced consistently and fairly. Students should not have to worry about being bullied in the classroom and should feel comfortable when speaking up.

Related Reading: Difference Between Competencies, Tasks, and Qualities

Good at Lesson Plan Design

All educators must be capable of designing lesson plans to meet student needs and cover the standards. This requires knowing how to choose and create instructional materials to accommodate students at different levels. It also requires creating a scope and sequence that provides students with enough time to master the standards.

Able to Employ Varied Teaching Strategies

Best practices and other appropriate teaching strategies allow competent educators to effectively teach the curriculum. Competent educators may lecture, but they also incorporate a variety of strategies, including non-traditional teaching strategies, to help students with multiple learning styles learn and stay engaged. Educators also attend regular professional development sessions to learn new strategies and the latest best practices.

Use Assessments Well

Educators must design or select and administer effective assessments. An assessment must accurately measure what has been taught and what students have learned. Competent educators combine informal and formal assessment techniques to monitor student performance. They also incorporate technology, portfolios and other creative methods to assess students.

Able to Identify Student Needs

Being able to identify and address student needs is a crucial component of an educator's job. This is done by partly using formal and informal assessments to help guide instruction. However, it also involves getting to know students beyond an instructional level, learning about their interests, recognizing changes in mood and making sure students are mentally and emotionally focused on learning.

Good at Communication

Communicating effectively with parents and other stakeholders in a child's education is a key component of an educator's job. A quality educator provides regular updates on a child's progress and immediately addresses any concerns that may arise. The educator also knows how to calmly discuss issues with difficult parents and how to come to decisions that have the best interests of the child in mind.

Able to Collaborate

Educators must be able to collaborate with other teachers and school staff. Teachers can learn from one another and grow into better teachers through collaboration. They can also collaborate to make the school a safe, effective learning environment for all students and to improve the overall image of the school and the instruction that takes place there.

Maintaining a Professional Appearance

Being an educator requires maintaining a professional appearance at all times. This includes dressing appropriately and acting professionally. Educators often serve as role models for students. Actions such as using foul language, gossiping about teachers and students or dressing inappropriately can cause students to lose respect for an educator.

Demonstrating a Commitment to the Profession

Educators must make a commitment to education and professional development. Subject matter knowledge fades, teaching strategies change and new research is always modifying the way students learn and teacher's teach. By furthering their education and taking part in professional development sessions, educators can continue to improve the quality of the education they provide.

Revalida 2015

Provas de revalidação de diploma médico serão aplicadas no domingo

Há 4.280 inscritos para revalidar o diploma obtido no exterior, quase o dobro que no ano passado

Divulgação/EBC

Para atuar como médico no Brasil, o estudante formado no exterior precisa revalidar o diploma

 

Um total de 4.280 médicos formados no exterior farão neste domingo (1º)  a prova da primeira etapa do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos por Instituições Estrangeiras (Revalida). Esta edição recebeu quase o dobro de inscritos do ano passado. Em 2015, foram 2.157 candidatos.
Os países com o maior número de inscritos são Brasil (2.349), Bolívia (771), Colômbia (248), Cuba (183), Venezuela (142), Peru (133) e Argentina (109).

Quanto à origem do diploma, a Bolívia lidera, com 2.168 inscritos de diferentes nacionalidades. Em seguida, Cuba (877), Colômbia (231), Paraguai (215), Argentina (214) e Venezuela (212).

A prova objetiva será aplicada pela manhã, das 8h às 13h (horário de Brasília). À tarde, das 15h às 18h (horário de Brasília), os participantes farão a prova discursiva.

As provas serão realizadas em Rio Branco (AC), Manaus (AM), Fortaleza (CE), Salvador (BA), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Brasília (DF) e Campo Grande (MS).

Exame

Para atuar como médico no Brasil, o estudante formado no exterior precisa revalidar o diploma. O exame reconhece a autonomia das instituições de educação superior, que podem fazer a adesão ao processo no Ministério da Educação.

O exame é feito em duas etapas. A avaliação escrita (prova objetiva com 110 questões e prova discursiva com cinco questões). A segunda etapa contempla avaliação de habilidades clínicas e está prevista para o mês de dezembro.

São avaliadas as competências e habilidades de cinco grandes áreas de exercício profissional — cirurgia, medicina de família e comunidade, pediatria, ginecologia-obstetrícia e clínica médica.

Fonte: Portal Brasil, com informações do Inep

Formação médica

Um novo modelo para formar novos médicos

Das escolas, espera-se que a avaliação seja condizente com o novo modelo 

Henry de Holanda Campos

 

O ensino médico jamais foi objeto de tantas análises e reavaliações como no momento atual. Seguramente, completado este ciclo, a formação médica estará embasada em práticas e currículos muito mais sintonizados com a realidade que nos cerca, resultando em profissionais capazes de atuar em quaisquer cenários, sintonizados com as modernas tecnologias e, ao mesmo tempo, com os desafios de uma realidade social complexa.

Mudanças de paradigmas têm acontecido no mundo inteiro, orientando-se no sentido de se formarem médicos com uma visão holística do paciente e capazes de responder de maneira efetiva às demandas do sistema de saúde e das comunidades onde atuam. Isto exige que, durante a Graduação, não apenas se trabalhe o conhecimento teórico, mas se desenvolvam competências, habilidades, atitudes e valores. Também impõe uma diversificação dos cenários de aprendizagem, migrando de um modelo tecnicista e hospitalocêntrico para uma visão mais abrangente de saúde, capaz de ensejar parcerias com o sistema público.

O novo modelo não pode prescindir das novas tecnologias de informação e comunicação e inclui as metodologias ativas, cujo processo educacional é centrado no aluno. A ideia é que ele participe ativamente da construção de seu conhecimento. Com ênfase nas atividades de extensão, também exige uma priorização dos problemas de saúde locais mais relevantes, de modo a redirecionar a pesquisa para sua investigação. Igualmente fundamental é que o trabalho se desenvolva sempre em equipe, jamais com o médico atuando de forma isolada.

Das escolas, espera-se que a avaliação seja condizente com o novo modelo, bem assim que fortaleçam seu compromisso social, de modo que estejam sempre articuladas com o SUS, e sintonizem o trabalho de formação com os problemas enfrentados no dia a dia das comunidades. Ao mesmo tempo, é necessário que evitem a fragmentação do currículo. O esforço será no sentido de integrar disciplinas e incluir temas até recentemente olvidados, como a advocacia dos direitos do paciente, gestão e monitoramento de riscos em saúde e atenção aos portadores de deficiências e às minorias.

No processo de abertura de novas escolas médicas, o Ministério da Educação propõe estratégias capazes de levar à fixação de médicos em localidades afastadas e desassistidas. Neste cenário, há de se trabalhar fortemente a articulação entre a Universidade e os gestores dos sistemas municipais e estaduais de saúde, o que já resultou no advento do Contrato Organizativo de Ação Pública Ensino-Saúde-Coapes, que poderá beneficiar cerca de 1,3 milhão de alunos de graduação em 15 profissões da área de saúde.

Tudo são desafios, mas avanços substanciais têm sido obtidos, como a implantação da universalização da residência médica e o fortalecimento da atenção primária. Não há dúvida de que caminhamos no rumo certo.

* Henry de Holanda Campos

• Reitor da Universidade Federal do Ceará
• Assessor do Ministro da Educação para Educação nas Profissões da Saúde. 
• Coordenador da Comissão de Acompanhamento e Monitoramento de Escolas Médicas do MEC   
• Secretário-geral de "Network - Towards Unity for Health" 
• Co-diretor do Instituto FAIMER Brasil

Introversion

 

Am I Failing the Introverts in My Classroom?

by Bill Ferriter 

If you've ever met me in person, this might catch you by surprise:  I am an introvert.

That doesn't mean I can't stand in front of a group of people and deliver a good presentation.  That also doesn't mean that I can't be playful and loud and gregarious.  In fact, I'm pretty good at all of that stuff.  Gimme an audience and a microphone and I'll make someone laugh, that's for sure.  Need proof?  Then ask me to sing The Canadian National Anthem or the Devil Went Down to Georgia someday.  I'll belt both out at the top of my lungs no matter where we happen to be standing.

But I learn best when I'm lost in my own thoughts.  

Writing and reading aren't just personal passions -- they are the moments in my life when I'm left alone to reflect and recharge.  Stop by the booth in the back of the dirty McDonalds where I spend entirely too much time and I'll nod and smile from behind my screen, but please don't sit down and start a conversation with me.  It will feel like an interruption to me -- and interruptions destroy my intellectual flow.  That might come across as selfish, but it is the truth.

Now, I'm not saying that I CAN'T learn with others.

I actually dig moments where I can connect with thinkers that I enjoy and admire.  I recognize their expertise and appreciate their feedback.  They are a source of challenge and inspiration and they tend to drive my thinking in new directions.  But those moments can also leave me feeling more than a little overwhelmed -- not because I'm socially awkward or nervous or full of anxiety, but because I know that I will leave with tons of new ideas that I know that I'll need to wrestle with before I can move forward.

What's interesting about all of this to me is that despite seeing myself as an introvert, I'm pretty sure that my classroom prioritizes extroverts.  There are constant opportunities for checking in with partners.  Group conversations are the norm rather than the exception to the rule.  Projects are always done in pairs -- and they happen all the time.  My lessons are fast-paced and full of energy and there's few moments set aside for genuine introspection.

A part of that is my response to implicit suggestions that being "college and career ready" means being extroverted.  Read through research and you are likely to see report after report about the importance of teamwork in the modern workplace.  Rumor has it that companies aren't looking for folks who learn best when they are buried inside their own minds.  Instead, they are looking for folks who can collaborate on complex problems --  driving innovation by building on and challenging the ideas of one another.

A part of that is my response to the notion that I'm trying to reach "the connected generation."  Sometimes I feel like I am competing with a thousand sources of enertainment that rest a few clicks away for today's kids.  If every lesson isn't filled with heaping doses of whiz-bang, I figure I'm going to lose an audience that has learned to hit the reset button the moment something doesn't go their way.  Pauses are interruptions to the impatient, aren't they?

And a part of that is my response to trying to teach a ridiculous curriculum.  With a thousand objectives to get through in 180 days, I pack action into every moment of every single school day.  That's not because I don't see any value in sitting with thoughts.  Heck -- I'm sitting with my own thoughts right now.  It's because I feel a very real pressure to cover everything that's mentioned in North Carolina's science standards -- and that turns every school year into a full court press.

That's all a failure for some of my students, isn't it?

Michael Godsey -- author of When Schools Overlook Introverts -- certainly thinks so.  He writes:

It seems that such efforts have, for the most part, struggled to effect much change in the educational world. The way in which certain instructional trends—education buzzwords like “collaborative learning” and “project-based learning” and “flipped classrooms”—are applied often neglect the needs of introverts.

In fact, these trends could mean that classroom environments that embrace extroverted behavior—through dynamic and social learning activities—are being promoted now more than ever. These can be appealing qualities in the classroom, of course, but overemphasizing them can undermine the learning of students who are inward-thinking and easily drained by constant interactions with others.

He also writes:

I used to think their ubiquitous earbuds were feeding their need for stimulation; now I wonder if they’re sometimes blocking out the noise.

So what's the solution?  

I'm not sure.  The simple truth is that finding space for introspection in days that are straight slammed and in schools that prioritize action over reflection won't be easy to do.  But I can promise to stop judging the "quiet kids" in my classroom.  Intead of seeing them as disengaged, I'm going to force myself to remember that learning doesn't have to be loud and messy to be meaningful.

 

Quatro revoluções na Saúde

A Saúde no Brasil nunca mais será a mesma

Ricardo Amorim

CEO na RICAM Consultoria e Apresentador do Manhattan Connection na Globonews 

Nunca antes na história deste planeta, tantos setores e subsetores econômicos passaram por rupturas tão rápidas de seus modelos de negócios como nos últimos 10 anos. No Brasil não foi diferente. Para me limitar ao setor de turismo, sites de vendas de passagens mudaram radicalmente o negócio das agências de viagem, o Airbnb ameaça os negócios dos hotéis e o Uber trouxe uma concorrência antes inexistente aos taxistas e suas cooperativas.

E se, ao invés de uma revolução, o seu setor estivesse sujeito aos impactos de quatro revoluções ao mesmo tempo? É exatamente o que vai acontecer com o setor de saúde no Brasil. As mudanças serão radicais e irreversíveis, transformando completamente o negócio, a forma de atuação e as perspectivas para todos no setor.

 

A primeira revolução será tecnológica.

No passado, a tecnologia para tratamentos de saúde era baixa, assim como os custos e o acesso de doentes a tratamento. Com o passar do tempo, a tecnologia evoluiu cada vez mais, encarecendo exponencialmente os tratamentos, o que continuou a impedir que muitos tenham acesso aos tratamentos ainda hoje. A grande mudança atual é que várias das novas tecnologias médicas digitais em desenvolvimento não apenas melhorarão os tratamentos, mas também os baratearão, tornando-os mais acessíveis. Tratamentos e técnicas de monitoramento antes disponíveis só em grandes centros médicos estão sendo transferidas para consultórios médicos e até para a casa ou o corpo do próprio paciente. Equipamentos, software e aplicativos de monitoramento à distância permitirão grandes avanços no tratamento de doenças cardíacas, asma e diabetes. Uso de tele-saúde permitirá grandes reduções de custo em tratamentos de rotina e psicológicos – o médico e o paciente não precisarão mais necessariamente estar no mesmo lugar para diagnósticos e tratamentos. Plataformas eletrônicas de monitoramento e aconselhamento ajudarão pessoas a modificarem seu comportamento, tornando, por exemplo, o combate à obesidade e ao fumo e melhoras de qualidade de vida mais baratas e eficientes.

A segunda revolução é econômica.

Na última década, a queda da taxa de juros barateou o crédito e o dólar baixo barateou produtos importados, permitindo que equipamentos que antes só podiam ser comprados por grandes hospitais fossem adquiridos por consultórios médicos. Isto trouxe aos médicos a oportunidade de transformar consultórios individuais em clínicas especializadas com vários profissionais, transformando-os em empresários. Em muitos casos, isto ocorreu sem que eles recebessem nenhuma capacitação administrativa ou financeira. As recentes altas dos juros e dólar trouxeram desafios importantes para parte destas clínicas.

A terceira revolução é socioeconômica.

Nos últimos 10 anos, quase 60 milhões de brasileiros entraram nas classes A, B e C. Com maior renda e a baixa qualidade dos serviços públicos de saúde no país, eles passaram a demandar serviços privados de planos de saúde, hospitais, farmácias, laboratórios e médicos.

O número de usuários de planos de saúde, por exemplo, cresceu em mais de 20 milhões de pessoas entre 2002 e 2012. Recentemente, este processo foi revertido pela crise econômica e o aumento do desemprego. No entanto, como só 25% dos brasileiros têm um plano de saúde privado - comparado com 84% dos americanos - ele deve ser retomado quando a economia recuperar-se. Além disso, a procura por serviços de saúde privados também deve crescer porque o inevitável ajuste das contas públicas limitará os recursos disponíveis no setor público.

A quarta revolução é demográfica.

Com a queda da taxa de natalidade e o crescimento da expectativa de vida, a população brasileira envelhecerá rapidamente nas próximas décadas. No ano passado, mais de 30% dos brasileiros tinham até 18 anos e apenas 12% tinham 59 anos ou mais. Em 15 anos, já haverá mais mulheres com 59 anos ou mais do que com 18 anos ou menos. Em 2060, haverá o dobro de brasileiros e o triplo de brasileiras com 59 anos ou mais do que com 18 anos ou menos. Nos próximos 45 anos, a participação de idosos na população brasileira vai triplicar. A procura por especialidades médicas mudará completamente. Precisaremos de muito mais geriatras e muito menos pediatras. Dentro de cada especialidade médica, as doenças e problemas mais comuns também mudarão. Por exemplo, haverá menos casos de estrabismo, mas mais casos de catarata.

Em resumo, se você acha que turismo e transporte mudaram muito nos últimos anos, imagine o que vai acontecer com a Saúde no Brasil.

Você está preparado?

Health Policy

Temporão: Health Policy in Latin America

AvaSUS

SGTES lança plataforma para cursos na área da saúde

Plataforma AVASUS beneficiará mais de 3,5 milhões de profissionais e estudantes da área da saúde.

O Ministério da Saúde lançou nesta quarta-feira (14) a Plataforma AvaSUS – Ambiente Virtual de Aprendizagem do SUS. A plataforma é um espaço virtual de aprendizagem desenvolvido para profissionais e alunos da área da saúde com o objetivo de qualificar a formação, a gestão e a assistência no SUS. A iniciativa da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES), em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) beneficiará cerca de 3,5 milhões profissionais e alunos da área da saúde.

“A educação permanente só acontece se houver mobilização dos trabalhadores e gestores no âmbito local. A plataforma é muito importante para o ministério da saúde apoiar os estados e municípios na Educação Permanente combinando três pontos. O primeiro é que o AVA-SUS tem a plasticidade necessária para que trabalhadores e gestores de diferentes serviços aprendam, ensinem e troquem experiências. Segundo por disponibilizar  extenso acervo  produzido  pelas Universidades e UNASUS nos vários processos de especialização e formação que o ministério tem financiado nos últimos anos e terceiro de otimizar recursos  ao oferecer uma plataforma que não precisa ser custeada por cada município ou estado”, explica o secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Hêider Pinto.

Os módulos educacionais disponíveis no AvaSUS são compostos por diversas mídias (textos, áudios, vídeos) que abordam temas clínicos e de organização do processo de trabalho elaborados por instituições de ensino da Universidade Aberta do SUS (UnaSUS). Para o representante da União Nacional dos Estudantes (UNE), Rafael Nunes do Nascimento, “é muito importante ter espaços como esse. A educação permanente na saúde precisa ser mantida e ampliada. Essa plataforma é mais um mecanismo para que possamos fortalecer o nosso SUS”.

Na ferramenta os profissionais e alunos da área da saúde receberão certificado de curso livre para cada módulo educacional concluído. Além do certificado por módulo, poderão receber a certificação de aperfeiçoamento, a medida que concluam um mínimo de 180 horas de realização de módulos educacionais. “O AvaSUS é uma grande plataforma de aprendizagem adequada às necessidades do SUS, que beneficiará cerca de 3,5 milhões profissionais e alunos, garantindo acesso à formação de qualidade para todo o território nacional”, explicou o diretor do Departamento de Gestão da Educação (Deges), Alexandre Medeiros.

A plataforma também permite que profissionais e alunos saúde acompanhem seu próprio processo de aprendizagem, visualizem módulos já concluídos e, futuramente, recebam sugestões de módulos educacionais de acordo com o perfil individual. “O AvaSUS será uma grande ferramenta para o nosso SUS. Uma integração em todo o território, com acesso para nossos profissionais e uma oportunidade de estarmos conectados com todo o país”, destacou a Conselheira Nacional de Saúde, Maria  Arindelita Neves.

EXPANSÃO

Durante o lançamento, o presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (COSEMS), Mauro Junqueira, manifestou o desejo de expandir a plataforma para a oferta de processos de educação permanente propostos pela própria gestão municipal. “Acho que é importante fazer uma parceria e pensar também na gestão municipal. O ambiente virtual é muito importante ajuda muito. Poderíamos ampliar a plataforma para todo o sistema de saúde”. Na ocasião, o ministério da saúde, a UFRN e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS) firmaram o compromisso de cooperação para que os municípios possam produzir seus próprios processos de educação permanente utilizando o AvaSUS.

Conheça a nova plataforma Avasus em caso de dúvidas na navegação acesse o tutorial.

Revalidação de diplomas de Medicina

Exame para médicos formados no exterior será analisado em comissão

Agência Senado

Senador Otto Alencar, relator do projeto, sugeriu incluir, como exigência, a comprovação de residência médica no país de origem do profissional - Geraldo Magela/Agência 

 

• PLS 138/2012

A Comissão de Educação vai avaliar na próxima terça-feira (13) o PLS 138/2012, do ex-senador Paulo Davim (PV), que cria um exame para revalidar diplomas de estudantes de medicina obtidos no exterior. A reunião está marcada para 11h e tem pauta com mais nove projetos e dois requerimentos.

A proposta de Davim, relatada na CE pelo senador Otto Alencar (PSD-BA), institui o Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos que tenham sido expedidos por universidades estrangeiras. O objetivo é aferir se existe equivalência na formação dos profissionais formados no exterior e no Brasil.

O autor argumenta que já existe um exame de revalidação de diplomas, o Revalida, mas que foi instituído por meio de portaria interministerial. Agora, a intenção é estabelecer uma previsão legal, de forma que o exame se transforme em política de Estado, e não apenas de governo.

A primeira edição do Exame, em 2011, contou com 677 inscritos e 37 universidades participantes. Em 2014, já foram 2.157 candidatos e 41 universidades.

— Nos cinco anos que se passaram desde então, o Revalida consolidou-se como instrumento capaz de apoiar as universidades participantes no atendimento da demanda por revalidação de diplomas médicos obtidos no exterior, sem abrir mão da garantia de qualidade e equivalência da formação obtida por aqueles que, tendo estudado no
estrangeiro, pretendem exercer a profissão no País — destacou o relator Otto Alencar.

Apesar de elogiar os resultados do Revalida e os méritos do texto original, Otto Alencar apresentou emenda ao projeto, prevendo um requisito adicional para os candidatos ao Exame, relacionado à comprovação de residência médica por período mínimo de dois anos, no país em que o curso foi concluído ou em um terceiro país.
— Essa exigência agregaria valor ao Revalida, assegurando que os candidatos que vierem a ser aprovados tenham experiência prévia, além do domínio dos conteúdos, habilidades e competências necessárias para exercer a profissão de médico no Brasil.

A proposta já foi aprovada nas comissões de Assuntos Sociais (CAS) e Relações Exteriores (CRE) e a decisão na CE será terminativa — ou seja, sem a necessidade de análise posterior do Plenário.

* Acompanhe a tramitação da proposta.

Information transmission

More Content Doesn’t Equal More Learning

 

By Nicki Monahan

With access to a world of information as close as our phones, it’s easy to feel overwhelmed by all there is to teach. New material continues to emerge in every academic discipline, and teachers feel a tremendous responsibility not only to stay current themselves, but to ensure that their learners are up to date on the most recent findings. Add to this information explosion the passionate desire by faculty members to share their particular areas of expertise and it’s easy to see why content continues to grow like the mythical Hydra of Greek legend. And like Hercules, who with each effort to cut off one of Hydra’s nine heads only to have two more grow in its place, faculty struggle to tame their content monsters. 

The two most common strategies for managing course content rarely yield positive results. Cutting back or trimming content leads to agonizing decisions but does not produce substantive changes. Adding content to an already jam-packed syllabus puts us in a race to the course finish line—talking a mile a minute and leaving exhausted students in the dust. Learners in these scenarios liken the experience to trying to drink water from a fire hose. Hoarse, exhausted faculty and drowned, resentful students are not representative of the type of deep and meaningful learning that most of us aspire to.

Perhaps it’s time to rethink the role of content in teaching and learning. A fresh perspective on this problem includes thinking about our role as faculty and that of our students, as well as reconsidering the nature of curriculum design.

The role of “content expert” is a familiar and comfortable one for most of us, and the many years spent gaining expertise in a discipline may make us reluctant to relinquish this position. Yet a narrowly defined role as content expert invariably leads to a “content coverage” model of teaching that puts information transmission at the heart of what we do. And while accessing knowledge is essential in learning, it is not the end of learning.

What our students need from us is assistance in navigating the waters in an ocean of information. We can become “content curators” who judiciously select the best “artifacts” for learning, much like the museum curator analyzes and documents all of the materials available before selecting the best representations for any given collection. Our students also need to learn the skills necessary to review and evaluate various sources of information—and be able to differentiate what’s relevant, accurate, and reliable, and why. If we teach research and critical thinking skills, our learners will develop the capacity to cope with information overload, a problem that is unlikely to disappear in the near future.

A realignment of our role from content expert to content curator also puts content itself into a new perspective. Rather than “covering” content, we use carefully selected content to help students develop the skills of their discipline or their profession. So, for example, students of history learn how to use primary sources to think like historians, or biology students use a scientific approach for testing a hypothesis.

With a shift in focus from covering content to using content, curriculum design also becomes less a matter of determining “what” to teach and more a matter of “how” to facilitate learning. Critical decisions about content still need to be made, but from a different perspective. One approach is to consider the scenario that Maryellen Weimer suggests in her piece “Diversifying the Role Course Content Plays.” Imagine that you meet a student five years after he or she took your course. What would you like to have that student remember from the course? Rather than being able to cite specific facts or information, I think we’d all much rather prefer that our former students remember key concepts, ones that transformed their thinking. Often referred to as “threshold concepts,” these critical ideas can become the cornerstones on which we organize our curriculum.

In addition to recognizing the importance of understanding threshold concepts, students might also look back and recognize that it was not knowledge itself that had the greatest impact, but the ability to apply that knowledge. They might remark on the capacity to utilize a formula to solve a problem or adopt a theoretical model to produce a finished product. If we begin with these demonstrated outcomes when designing our curriculum, then content becomes a vehicle by which we help students apply what they have learned.

This forward-thinking, backward-planning approach to curriculum development that incorporates an understanding of threshold concepts is a vital tool in the battle against content dominance. If we look to the future and carefully consider what we want our students to understand deeply by the time they successfully complete our course, then we can take a backward-design approach to create the learning experiences that will help them achieve that. If we continue to view content as that which needs to be covered rather than the fuel for meaningful learning, then we are destined to fight a losing battle.

References:
 

Weimer, Maryellen. “Diversifying the Role Course Content Plays.” Faculty Focus, Sept. 24, 2014. Web.

Meyer, J.H.F. & Land, R. (2003). Threshold concepts and troublesome knowledge: linkages to ways of thinking and practicing. In Rust, C. (ed.), Improving Student Learning – Theory and Practice Ten Years On. Oxford: Oxford Centre for Staff and Learning Development, 412-424.

* Nicki Monahan is a faculty advisor in staff and organizational development at George Brown College, Toronto, Canada.

Teaching Persona

How Do I Make Choices About Who I Am as a Teacher?

By: Linda Shadiow, PhD, and Maryellen Weimer, PhD

Who are you when you teach? When asked this question, most of us immediately respond by describing our teaching approaches. We might say “I’m more of a facilitator now.” Or we might respond with something like “I am a learner-centered teacher” or “I’m more of a lab teacher than lecturer.” But consider this question in another way: What “teaching presence” or persona underlies what you do as a teacher? 

Most of us find our ways to teaching identities without really knowing where we’ve arrived or how we’ve gotten there. We may initially “try on” a teaching persona by adopting characteristics we have seen in other teachers. But a teaching persona constructed by imitation masks who we are. The learning environment is better served when we start with our own identities and purposefully choose to draw on what will serve students learning in that environment. We can easily forget that our teaching persona is a “presence” in a course. We teach our content and our students, but we do both with our teaching persona as a conduit. 

The Aim: From the one-of-a-kind combination of human characteristics that is our larger personal identity, we construct a teaching persona that defines how we see ourselves as teachers and how we expect to be seen by students. The aim is to choose the features of our teaching persona so that on the whole it invites and enables as many learners as possible. To accomplish this, our teaching persona needs to ring true to our larger personal identity. Not all teachers accomplish this goal—they create a teaching persona comprised of traits they think ought to be characteristics of good teachers and end up trying to become someone they are not. False identities are difficult to maintain and, in most cases, easy to detect. 

The Choices: Constructing a teaching persona is challenging, and takes place over time and across experiences. As both accumulate and as the contexts of our teaching change, we make different choices, and so our teaching persona evolves. Deciding which parts of “who I am” belong in the classroom raises challenging questions. What are the consequences of my natural use of sarcasm in communicating encouragement or discouragement of learners? If a characteristic or trait doesn’t contribute to the learning environment, we need to ask what role it is filling. What consequences (intended or unintended) could result? Some of what could become part of a teacher’s identity (like my overexuberant enthusiasm for my content) can better contribute to the learning environment with a few modifications. In my case, I learned that my exuberance was actually sucking air out of the room and proved to be intimidating rather than encouraging for a number of my students. The question then is about making good choices—putting together a teaching persona that enables the teacher to thrive, students to learn, and the content to be communicated effectively. 

Some Examples: Let’s say humor is an important part of who you are. You can make people laugh, and you enjoy doing so. Why not bring that humor into the classroom? Research has shown that although humor doesn’t cause learning, it creates conditions that are conducive to it. Humor helps students relax and see learning through something other than an onerous lens. But, of course, not all kinds of humor are appropriate in classrooms. Jokes that might get a great reaction out of friends and family in informal settings can be heard very differently by a class of students with varied backgrounds and histories. 

Perhaps you are a very nurturing person—someone who willingly reaches out to support and help others. Teachers who care do indeed help students to learn. But can you thrive? Can you sustain a teaching career if you extend yourself too often and too far and to too many students? 

Maybe you’re an open person—someone who is very comfortable talking about who you are, what you believe, your values, what you’ve experienced, and what you think about current issues. Being open with students allows them to connect with you as a person. You come across as a real human being—someone who shops for groceries, struggles with ideas, and occasionally gets things wrong. Can you be too open with students? There are details of your personal life, problems you’re having with the institution, and past experiences that involved destructive behavior that you may be comfortable sharing, but do they augment or impede the environment for learning? 

For many teachers, the teaching persona develops more by happenstance than design. How we define ourselves as teachers can help us thrive, and to become a conduit for connecting learners and content. Who we are when we teach can, for some students, convey messages more enduring than the content we teach. 

A Starting Place for Discussion: What is a characteristic you have that those who know you well would recognize as being integral to the “real” you? Is that trait present in your teaching persona? If so, in what way? If not, why not?