sexta-feira, 20 de junho de 2008

Cotas nas Universidades Públicas

Unicamp, Unesp e mais 26 universidades públicas divulgam manifesto contra lei de cotas
Bruno Aragaki (São Paulo)

Foi entregue na última semana ao presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP) um manifesto contrário ao projeto de lei que cria cotas em universidades federais e estaduais.O projeto estipula reserva de 50% das vagas para quem cursou o ensino médio em escolas públicas. Dentro dessa cota também haverá reserva para negros e indígenas proporcionalmente à presença desses grupos em cada Estado.Os coordenadores de vestibular das 28 universidades públicas que assinam o manifesto criticam o uso de "mesmo critério de seleção em todas as instituições públicas do país".

Universidades contra o projeto de cota de 50% para escola pública:
Unicamp
UFRR
Unesp
UEG
UFSCar
UFG
UFMG
Unirio
UFPE
Ufop
UFPR
Cefet-RJ
UEM
UFS
UFPB
UFSJ
UFRN
Ufla
UFMT
UFCG
UFU
Univima
UFF
Uneb
Unifap
Unicentro-PR
Uesc / BH
Ueap

"Assuntos dessa natureza precisam ser discutidos, decididos e validados internamente", diz o documento assinado pelos responsáveis de alguns dos maiores vestibulares do país, como Unicamp (Universdiade Estadual de Campinas), Unesp (Universidade Estadual Paulista) e UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais).O manifesto diz ainda que as instituições são "favoráveis a medidas de ação afirmativa" e diz que "hoje em dia mais de 50 instituições públicas adotam políticas afirmativas".Na Unicamp, que distribuiu o manifesto a imprensa, foi adotado sistema de bônus para alunos de escola pública. Esses estudantes têm 30 pontos a mais no vestibular.O projeto, da deputada Nice Lobão (DEM-MA) deve voltar à pauta nas próximas duas semanas. O projeto havia sido retirado de votação em 20 de maio por "falta de consenso" entre os líderes partidários da Câmara.

4 comentários:

Bete disse...

Sempre voltamos a velha discussão: privilegiar na entrada da Universidade, ou melhorar o ensino médio. Em países como a China e Cuba, os alunos de ensino médio tem melhor performance do que o Brasil. E ao contrário, os universitários tem pior desempenho naqueles países. O problema é que a escola pública está sucateada e os professores desvalorizados e sem condições de reciclagem.

Alexey disse...

Sem condições em se tratando do curso medicina da UEM. Num vestibular que oferece somente 20 vagas é grave erro entregar 10 dessas vagas a alunos menos preparados, em detrimento de 10 outros alunos com notas altíssimas, q mereceriam o ingresso.

SáàHh disse...

Bom eu estudo em escola publica, e tenho um sonho de fazer medicina, mas é muito concorrida as vagas, e eu acho que deveria sim oferecer metade das vagas para as escolas...
pois não é as notas altissimas que vai avaliar o aluno se ele é bom ou não é, pois tem alunos que gostam de estudar mais as vezes não tem os mesmo previlégio igual aos alunos que se dizem "ser bons" mas não é, que só sabem tirar notas altas e estudar que é bom não quer... Eu sou a favor.

Roberto disse...

Caro(a ) "Eu te amo Jesus",
Fico feliz pela sua visita e seu comentário. Aproveite e veja as outras matérias publicadas.
Desde já, torço que o seu sonho de fazer Medicina se realize!
Boa sorte!