Blog do Curso de Medicina da Universidade Estadual de Maringá para a discussão de temas de Educação Médica, Educação das Profissões da Saúde e áreas correlatas. Blog of University of Maringá Medical School for the discussion of issues of Medical Education, Health Professions Education and related areas.
segunda-feira, 26 de maio de 2008
TREINAMENTO DE HABILIDADES
Na Noruega, cerca de 3961 estudantes da 7ª série bateram recorde em treinamento simultaneo em ressuscitação, simulados com bonecos. (http://noticias.uol.com.br/album/080526_album.jhtm?abrefoto=22) .
Bem diferente do Brasil, segundo país no mundo em número de escolas médicas, que não apresenta um laboratório de habilidades completo em muitas destas faculdades. Apesar do bom resultado no Enade, percebemos as dificuldades, quando os alunos reclamam de falta de atividades práticas. Então me pergunto: 1º lugar em quê?
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3 comentários:
Concordo que precisamos implementar mais atividades de simulação, desde os primeiros momentos do Curso, na pós-graduação e na educação permanente. Para tal, já dispomos de alguns recursos (pouco explorados pelos discentes e docentes) e estamos investindo em mais.
Alguns aspectos devem ser destacados sobre este tema:
1. No 1º mundo, incluíndo os países escandinavos, os estudantes de Medicina treinam em bonecos porque não têm quase contato com os doentes (e isto não se deve a princípios éticos ou respeito ao paciente e, sim, a restrições legais). Mais simuladores sim!... mas sem perder a riqueza da relação médico-paciente ;
2. Há uma cobrança (principalmente das séries finais) quanto à aquisição de habilidades técnicas complexas mas nossos alunos terminam com frequência o curso sem saber puncionar uma veia...
Roberto
Pois é esta discussão que temos que ampliar. Ouvir mais os alunos e acompanhar mais 'in loco' o que eles estão fazendo ou deixando de fazer para completar a sua formação médica.A auto-avaliação nos mostra exatamente as nossas qualidades e nossos pontos fracos.
Seria de extrema valia q saíssemos do curso com uma visão global e, apesar disso, com grande riqueza de detalhes. Os alunos de medicina tém se saído mto bem em provas de residência e no enadi, por exemplo, mas é irrefutável q o curso ainda deixa mto a desejar nas atividades práticas. Não acredito q seja culpa só de discentes ou docentes, acho q deve haver uma falha no sistema como um todo. Um professor ou outro pode preferir dar todo o conteúdo imagina ser importante ao invés d gastar mais tempo nessa ou naquela atividae. Isso seria falta d tempo. Mas em contra-partida vemos assuntos se repetindo em disciplinas diferentes tornando as informações como em um quebra-cabeças. Na minha opinião, o tempo é mal aproveitado. Assim, a experiência dos docentes se torna mal aproveitada e os próprios recursos não são capazer de corrigir esse quadro.
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