Ministro recebe Agenda Estratégica para a Saúde no Brasil
Representantes do Movimento da Reforma Sanitária entregaram, nesta sexta-feira (5/8), ao ministro da saúde, Alexandre Padilha, o documento SUS igual para todos - Agenda Estratégica para a Saúde no Brasil. A publicação define cinco importantes diretrizes na continuidade da efetivação do SUS. Participaram da solenidade, no campus da Fiocruz, o presidente da Abrasco, Luis Augusto Facchini, a presidente do Cebes, Ana Costa, o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, entre outros. Segundo o ministro Padilha, o documento marca a construção de uma aliança da sociedade em torno do tema Saúde. De acordo com Luis Facchini, da Abrasco, o documento apresenta uma série de compromissos a favor de uma agenda estratégica de saúde, buscando melhorar o desempenho do Sistema Único de Saúde ao mesmo tempo em que oferece políticas de saúde eficazes e eficientes para toda a população brasileira. “Nós entendemos que saúde é desenvolvimento, e tem de ser adotada como uma posição central da agenda política do país. O SUS tem de ser igual para todos. O momento agora é de esforço coletivo entre militantes, governantes, trabalhadores e da academia para pautar essa questão”, disse. Já a presidente do Cebes, Ana Costa, ressaltou a importância de se aproximar o processo de Reforma Sanitária ao SUS real da população brasileira. “É fundamental a retomada do debate crítico e das ações em torno das políticas de saúde no país, e é isso que queremos com este documento”, afirmou.Ao receber o documento das mãos do presidente da Abrasco, Luis Facchini, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou que os cinco pontos apresentados no documento refletem a posição de várias instituições comprometidas com uma saúde de qualidade para todos, trazendo uma visão que vai além daquela que o governo é capaz. Padilha ressaltou que o documento não deve ficar apenas no âmbito governamental, deve ser amplamente debatido por meio da participação social nas conferências municipais e estaduais de saúde.Um dos pontos destacados pelo ministro é que o país vem passando por uma forte ação de questionamento sobre os valores e a eficácia do SUS. “Essa é uma disputa de mercado em que está em jogo o direito à saúde de 35 milhões de brasileiros, que d eixaram a linha da miséria absoluta, resultado de políticas sociais nos últimos anos, e que hoje sonham em adquirir um plano de saúde”, ressaltou. Padilha disse que o documento é uma forma de mostrar o valor e a importância de um SUS para todos, garantindo o acesso à saúde universal e equitativa para toda a população brasileira.
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