A estimativa do governo do estado de São Paulo é de que o número de mortes no trânsito diminuiu 63% e o índice de atendimento a politraumatismos reduziu pela metade. Esta redução representa 4,5 milhões de reais economizados somente no setor hospitalar, e este número pode aumentar se contabilizarmos os ganhos secundários na economia brasileira. Isto quer dizer que um menor número de pessoas estará afastada por incapacidade física (temporária ou definitiva), diminuindo o absenteísmo nas empresas, e menor ônus com eventual contratação de funcionários substitutos. Quanto ao INSS, terá menor número de pessoas recebendo auxílio-doença (somente no HC-USP, houve menos 4000 acidentados no espaço de 30 dias). A repercussão é grande em todos os setores. Com este dinheiro economizado há como se ter maior investimento na saúde, com aumento no número de leitos, equipamentos, vagas para cirurgias eletivas, dentre tantas necessidades e carências deste setor.
Por outro lado, há os que lucram menos, quais sejam as indústrias farmacêuticas, empresas de materiais cirúrgicos (órteses e próteses, cateteres), e até mesmo as funerárias. Nem tudo é perfeito e nem sempre se pode ganhar infinitamente.
Esperamos que esta lei continue em vigor, protegendo vidas com a diminuição da violência no trânsito. E que o governo aplique o dinheiro economizado pela implantação da lei seca, com ações para melhorar o atendimento nos hospitais públicos.
Por outro lado, há os que lucram menos, quais sejam as indústrias farmacêuticas, empresas de materiais cirúrgicos (órteses e próteses, cateteres), e até mesmo as funerárias. Nem tudo é perfeito e nem sempre se pode ganhar infinitamente.
Esperamos que esta lei continue em vigor, protegendo vidas com a diminuição da violência no trânsito. E que o governo aplique o dinheiro economizado pela implantação da lei seca, com ações para melhorar o atendimento nos hospitais públicos.