domingo, 31 de julho de 2011

Educação Permanente


Textos e Vídeos sobre Procedimentos Clínicos

O Caderno de Atenção Primária número 30 sobre Procedimentos Clínicos é o terceiro publicado em novo formato. Faz parte de um conjunto de publicações destinadas principalmente às equipes de Atenção Primária, para auxiliar com informações técnicas e de gestão.

    Os procedimentos descritos na publicação e apresentado nos vídeos são: Exérese (ou Extração) de Cisto; Lavagem Auricular (Retirada de Cerume); Lavagem Gástrica; Remoção de Corpo Estranho no Conduto Auditivo; Tratamento de Feridas Superficiais; e, Tratamento de Unha Encravada.

    O DVD com os procedimentos faz parte do CAP 30 e será distribuído anexado a publicação para todas as Unidades Básicas de Saúde do país e estão disponíveis no portal do DAB.

Acesse a publicação clicando aqui


Acesse os videos clicando aqui

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Complexidade

Tim Harford: Trial, error and the God complex

Economics writer Tim Harford studies complex systems -- and finds a surprising link among the successful ones: they were built through trial and error. In this sparkling talk from TEDGlobal 2011, he asks us to embrace our randomness and start making better mistakes.



Fonte: TED Ideas worth spreading

terça-feira, 19 de julho de 2011

Atenção Primária à Saúde


Satisfação do usuário garantirá mais recursos para Atenção Básica

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, assinou, nesta sábado (9), durante o 27º Congresso do Conasems (Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde), portaria que cria pontuação para adequar a distribuição de recursos da atenção básica, o que garante aos municípios mais carentes um financiamento diferenciado. Em outro documento, lançou o Programa de Melhoria do Acesso e Qualidade da Atenção Básica, com contratualização, certificação e remuneração pelo bom desempenho e qualidade das equipes de atenção básica. Um dos componentes de avaliação é a satisfação do usuário. No país, o orçamento para a área subirá em R$ 769 milhões, totalizando R$ 10,3 bilhões. “Queremos dar mais qualidade no atendimento e oferecer serviços mais perto de onde as pessoas moram”, afirmou o ministro. Ele reforçou que, com a atenção básica de qualidade, até 80% dos problemas de saúde da população podem ser resolvidos. Isso sem precisar ir ao hospital, o que desafoga o atendimento das emergências e garante um acompanhamento continuado. 

QUALIDADE As equipes de atenção básica serão avaliadas pelo seu desempenho.
O Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica colocará metas, além de avaliar a satisfação do usuário, acesso, utilização e qualidade dos serviços. Para isso serão emitidos certificados de desempenho, que envolvem análise por instituições de ensino e pesquisa e pelos gestores municipal, estadual e federal. O programa ainda estimula a educação permanente, o apoio institucional (infra-estrutura oferecida) e monitoramento. “O programa aplica recursos adicionais em municípios que cumprirem metas de atendimento e qualidade. São indicadores como atendimento pré-natal, acompanhamento de doentes crônicos, redução do tempo de espera por consulta e adequada atenção à saúde do idoso”, disse o ministro. Padilha explicou que o bom resultado pode até dobrar o valor recebido por uma determinada equipe. Ainda, a partir da segunda avaliação externa, o desempenho de cada equipe será comparado não só em relação às outras equipes do seu estrato, mas também a evolução do seu próprio trabalho ao longo da implementação do programa. Só neste ano, serão destinados R$ 104 milhões para a ação. A expectativa é que, em 2012, sejam aplicados R$ 900 milhões no programa. As equipes que tiverem um desempenho insatisfatório terão o incentivo suspenso. 

EQUIDADE - A portaria cria um componente que dá maior equidade na distribuição dos recursos. Ou seja, um sistema de pontuação estabelece que municípios de maior vulnerabilidade receberão mais recursos. Influenciam nesse componente o PIB per capita, o percentual da população com Bolsa Família ou percentual da população em Extrema Pobreza, o percentual da população com Plano de Saúde e a densidade demográfica. Assim, as novas medidas estabelecem um aumento de até 27% no financiamento local - o investimento variará de R$ 18 a R$ 23 por habitante. "Atenção básica de qualidade é decisiva para um Brasil sem miséria. Esse programa, portanto, serve de instrumento para superarmos as desigualdades ainda persistentes no país”, destacou Padilha. 

REESTRUTURAÇÃO – A atenção básica também será fortalecida com a reforma e ampliação das atuais 36,8 mil Unidades Básicas de Saúde (UBS). Até o fim do ano, será concluído censo para verificar as condições de funcionamento das unidades. Os municípios já têm a disposição um cadastro online para o preenchimento de um projeto de reforma. Além das melhorias nas unidades já existentes, serão construídas novas unidades, considerando indicadores municipais como PIB per capita, percentual de pessoas em extrema pobreza e índice de UBSs com qualificação insuficiente, conforme apontar o censo. Em 2011, foram selecionados 1.219 projetos para construir novas unidades.

Atenção Primária à Saúde

Entrevista com Antonio Carlile Lavor


Médico, sanitarista da Secretaria de Saúde do Ceará, ex-professor da Universidade de Brasília, onde iniciou as pesquisas para a construção do ACS (década de 70), adaptando-as posteriormente na microrregião de Iguatu/CE (década de 80). Secretário de Saúde do Ceará em 1987, contratou 6.000 agentes comunitários de saúde (ACS) para um trabalho emergencial por um ano. Os ACS transformam-se em um programa permanente da Secretaria e, em 1991, foi adotado pelo Ministério da Saúde. Atualmente, coordena os trabalhos para a implantação de uma unidade da Fiocruz no Ceará.
1) Como você analisa a expansão da APS no Brasil?O acompanhamento das grávidas e de todas as crianças, por meio do Cartão da Criança, a universalização da imunização e a redução da mortalidade infantil demonstraram a efetividade da APS, comprovando que as afirmações da Alma-Ata se aplicavam também ao Brasil. Isso facilitou a criação da Estratégia Saúde da Família e demonstrou que é possível caminhar em busca da saúde para todos.
2) Como foi a sua experiência, como gestor, tendo a APS como orientadora do sistema?Como havíamos acumulado boa experiência com os ACS, desde a experiência na Universidade de Brasília, na década de 70, e a sua aplicação no Ceará, na década de 80, foi possível desencadear um programa em larga escala, na Secretaria de Saúde do Estado, contando com a participação de uma grande rede de profissionais de saúde e de toda a sociedade para reduzir a mortalidade infantil.
3) Sendo um dos “criadores” do trabalho dos ACS, quais os maiores desafios dessa profissão?O primeiro desafio seria os profissionais de saúde entenderem que o ACS brasileiro não se enquadra no modelo de trabalhador de saúde que realiza tratamento das doenças mais comuns, substituindo o médico ou o enfermeiro, como tem sido recomendado pela OMS na África, onde faltam esses profissionais. Aqui, o ACS tem um papel diferente, o de ajudar as famílias a promoverem a saúde. Segundo, seria o de prosseguir na formação, iniciando pelo curso técnico de agente comunitário de saúde, definido, em 2004, pelos Ministérios da Saúde e da Educação.
4) Como foi a experiência de implantar o Programa de Agentes Comunitários de Saúde em Luanda, Angola?Para o bom desempenho do ACS, é necessário que o serviço de saúde tenha muita clareza do seu papel e facilite o estabelecimento de um forte vínculo com a comunidade. Leva um tempo para que se reúnam esses fatores, mas estou confiante no sucesso.
5) Em 2011, a Fiocruz – CE iniciará um mestrado para a formação de professores e pesquisadores em APS. Poderia falar mais a respeito?A Saúde da Família conta hoje com mais de 80.000 profissionais de nível universitário e 350.000 de nível médio, mas não temos nas universidades quase ninguém dedicado ao ensino e à pesquisa dessa área do conhecimento. Como poderemos avançar numa área nova sem pesquisadores e professores?Estamos trabalhando com a Rede Nordestina de Apoio à Saúde da Família (Renasf). Temos aprovado pela Capes o mestrado profissional em Rede em Saúde da Família, que será iniciado com cinco turmas de 20 alunos, nas Universidades Federal do Maranhão, Federal do Rio G. do Norte, Federal do Ceará, Estadual do Ceará e Universidade Vale do Acar aú, de Sobral, contando com a forte colaboração da Fiocruz.
6) Como você vê o papel da Rede de Pesquisa em Atenção Primária à Saúde?Como já falei na resposta anterior, há muito que se avaliar e aprender para o bom atendimento na Estratégia Saúde da Família. Acredito que a resolução recente do Ministério da Saúde de diferenciar as equipes pela qualidade de desempenho, estimulando financeiramente os municípios, trará grande progresso para a metodologia da avaliação e do desenvolvimento da APS e da Rede. 
7) Para finalizar, gostaríamos que deixasse a todos os participantes da Rede uma dica, ideia que acredita que seja o principal diferencial de quem veste a camisa da APS.A física, a química e a biologia atraem pesquisadores porque mostram os grandes resultados para o desenvolvimento da medicina. É necessário que os progressos alcançados pela APS sejam apresentados aos estudantes universitários e que o serviço público valorize a avaliação da qualidade dos que trabalham na APS.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Residência Médica


I Fórum de Residência Médica do Paraná

Informamos que nos dias 5 e 6 de agosto será realizado, na sede do Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR) em Curitiba, o I Fórum de Residência Médica do Paraná. 


O evento, promovido pela Comissão Estadual de Residência do Paraná (Cermepar) em parceria com a Associação dos Médicos Residentes do Paraná (AMEREPAR), tem como objetivo promover aperfeiçoamento e reciclagem profissional dos médicos residentes e estimular os estudantes de Medicina a ampliarem o debate sobre formação médica qualificada e será prestigiado pelos principais representantes da Residência Médica Nacional.



As inscrições são gratuitas, mas as vagas são limitadas. Por isso, os interessados devem inscrever-se enviando e-mail para eventos@crmpr.org.br até o dia 29 de julho, informando nome, n.º do CRM ou, em caso de estudante de Medicina, o nome da universidade e o período em que está cursando.

A programação preliminar e outras informações podem ser acessadas no site do CRM-PR, veja no link: http://www.crmpr.org.br/lista_ver_noticia.php?id=4630
Fonte: Priscila Naufel e Hernani Vieira (CRM - PR)

sábado, 2 de julho de 2011

One-Minute Preceptor

PRECEPTOR MINUTO

This is how the same clinical teaching scenario could have looked had the One-Minute Preceptor been utilized.